TORMENTOS VOLUNTÁRIOS
TEMA 36
Fazer as oposições: voluntariedade x involuntariedade
Apoiar o tema na passagem de Jesus, anotada por Mateus, cap. 5:6 - "Bem - aventurados os aflitos porque serão consolados".
Ilustrar com o caso inserto no livro "A luz do consolador", pág. 83-85.
Abordar que muitas dores e difíceis situações poderão ser evitadas no trajeto de nossa encarnação. Enfocar também que os aflitos bem - aventurados de que Jesus nos fala no evangelho são aqueles que suportam com paciência as dificuldades que não podem ser removidas por fazerem parte de nosso aprendizado espiritual.
Bibliografia para apoio do planejamento
Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap.V, 4. Causas atuais das aflições.
Ivonne A. Pereira. À luz do Consolador. "Tormentos voluntários", pág. 81-85.
Emmet Fox. O Sermão da montanha. "Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados", pág.30-32.
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A TEMPESTADE E AS GAIVOTAS
Gigantesco transatlântico deixava, um dia, o porto de partida e, como todos os navios que partem, era escoltado por uma nuvem de gaivotas prateadas. Ao fim de meia hora de viagem o tempo tornou-se ameaçador. Um vento violento levantava ondas de espuma. Esboçava-se no céu uma tempestade tremenda. Ora, ainda que lutando com toda a força de suas máquinas contra os elementos desencadeados, o possante navio avançava penosamente entre as vagas agitadas.
– Pobres avezinhas – dizia um viajante que olhava do tombadilho as gaivotas as lastimava – As nossas máquinas, que representam milhares de cavalos-vapor, com dificuldade resistem à tempestade. Como podeis vós, com as vossas débeis asas, lutar contra o tufão, desamparadas no céu?
E, de repente, aquele homem, que tão compadecido se mostrava pelas avezinhas gaivotas, estendendo as asas que o Criador do universo lhes deu, abandonaram o navio na procela e ergueram-se acima da tempestade; passaram a voar numa região serena do céu.
Enquanto isso o homem, com sua presunçosa ciência, lutava penosamente para resistir à fúria dos elementos.
REFLEXÃO:
Reparai bem, meu amigo. Esse navio é o homem que pretende lutar unicamente com meios próprios. As asas das gaivotas são as mão débeis, de quem ora.
* * *
Pelas asas poderosas da prece eleva-se o homem acima das tempestades da vida e pode voar placidamente, como as gaivotas ligeiras, numa região que, jamais, será atingida pelos vendavais das paixões.
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