Estudando o Espiritismo

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sábado, 4 de novembro de 2017

No princípio era o verbo...

No princípio era o verbo...







No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

Ele estava no princípio com Deus.

Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; e sem Ele nada do que foi feito se fez.

O que foi feito nele era a vida, e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.

Houve um homem enviado por Deus, chamado João.

Ele veio para testemunho, para que testificasse da luz, a fim de que todos cressem por intermédio dele.

Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz.

O Verbo era a luz verdadeira que vem ao mundo para iluminar o Homem. Ele estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu.

Veio para o que era seu e os seus não o receberam.

Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de se tornar filhos de Deus; a saber: aos que creem em seu nome, que não nasceram nem do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do Homem, mas de Deus.

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e contemplamos sua glória, glória que ele tem junto ao Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade.  (João, 1:1 a 14.)







Os Espíritos superiores, em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, afirmam que "Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas".¹ Prosseguindo, eles asseveram que "Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom".² Ainda assim, tais características não representam a ideia completa dos atributos de deus, mas são indispensáveis a fim de que se perceba o que Ele não pode deixar de ser para que seja, de fato, Deus.

Os Espíritos ainda ensinam em O Livro dos Espíritos:


[Deus] criou o universo, que abrange todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos.³


Deus paira sobre toda a sua Criação, a qual representa a sua imanência.  Em sua transcendência, é infinitamente maior do que todas as manifestações de sua Criação. Ele é além dos espaços e da eternidade imanente, além dos incontáveis mundos do universo ou dos universos. A Criação de Deus, destinada à evolução da individualidade espiritual, é apenas uma das infinitas manifestações de sua Vontade soberana. A imanência de Deus também se manifesta em nível de transcendência. Tal concepção da Criação é ainda inapreensível ao entendimento da razão humana.

O Verbo de Deus é a sua palavra ou vontade criadora, a manifestar-se por meio da Lei Natural composta por leis morais, as quais constituem roteiro divino para a evolução e aperfeiçoamento do Espírito, conforme Allan Kardec explicita em O Livro dos Espíritos.

Jesus, Espírito puro, é o modelo de perfeição intelecto-moral oferecido por Deus, no orbe terrestre, à espécie humana. O divino Mestre assimilou as virtudes evolutivas determinadas pelas leis morais e as personificou integralmente, vivenciando-as em todas as suas palavras e ações.

A vontade ou Palavra divina, o Verbo supremo de Deus ou a Lei Natural "encarnou" em Jesus. Isto devido às suas conquistas espirituais ao longo de uma trajetória evolutiva em que, desde sua origem, sempre trilhou o caminho do bem absoluto.

João Batista e os profetas que o antecederam foram os Espíritos superiores que desempenharam a missão de elevar o nível consciencial de todos que aguardavam a vinda do divino Messias, por meio das verdades e dos exemplos libertadores.

Os profetas anunciaram o Messias. João Batista preparou fielmente o seu caminho. João, o evangelista, o discípulo superior bem-amado por Ele, iniciou o seu Evangelho mediúnico e revelador. Concitou-nos a refletir sobre o amor e a misericórdia do Pai Celeste, que nos envia o seu filho Jesus, o nosso Mestre, o Messias libertador, o arquiteto do planeta Terra, a luz incessantemente perseguida pelas trevas da ignorância porque foi a mais perfeita manifestação do verbo de Deus.








por Emídio Brasileiro, Reformador nº 2.217



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¹  Kardec, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 1. imp. (Edição Histórica.) Brasília: FEB, 2013. q. 1.

²  Idem, ibidem. q. 13.

³  Kardec, Allan. O livro dos espíritos. 93. ed. 1. imp. (Edição Histórica.) Brasília: FEB, 2013. Introdução, it. 6.

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