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Estudando o Espiritismo
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Pluralidade das Existências - Nosso Lar
O Livro dos Espíritos - Pluralidade das existências (cap. IV) - Da reencarnação (quest. 166 a 171)
Como a alma que não atingiu a perfeição o durante a vida corporal, pode depurar-se? "Ao submeter-se à prova de uma nova existência."
Como ela realiza essa nova existência? Através de sua transformação como Espírito? "Ao depurar-se, a alma experimenta sem dúvida uma transformação; mas para isso lhe é indispensável a prova da vida corporal."
A alma passa por muitas existências corporais? "Sim, todos nós temos várias existências. Aqueles que dizem o contrário querem mantê-los na mesma ignorância em que estão; esse é o seu desejo."
Parece resultar desse princípio que a alma, após ter deixado o corpo, toma um outro. Dito de outro modo, reencarna-se em um novo corpo. É assim que é preciso entender? "É evidente."
Qual é o objetivo da reencarnação? "Expiação, melhora progressiva da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?"
O número de existências corporais é limitado ou o Espírito reencarna-se perpetuamente? "A cada nova existência, o Espírito dá um passo a caminho do progresso. Quando se despojou de todas as impurezas, não tem mais necessidade de provas na vida corporal."
O número de encarnações é o mesmo para todos os Espíritos? "Não, aquele que avança rapidamente livra-se das provas. No entanto, essas encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito."
Em que se transforma o Espírito após a sua última encarnação? "Espírito bem-aventurado, um Espírito puro."
Justiça da reencarnação (quest. 171)
Sobre o que está fundamentado o dogma da reencarnação? "Sobre a justiça de Deus e a revelação, por isso repetimos sem cessar: um bom pai deixa sempre para seus filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não diz que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna, aqueles que não dependeram de si mesmos para a própria melhoria? Todos os homens não são filhos de Deus? Apenas entre os homens egoístas é que se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão." Todos os Espíritos tendem à perfeição, e Deus proporciona-lhes os meios de obtê-la, através das provas da vida corporal; mas, em sua justiça, Ele lhes permite realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou acabar numa primeira prova. Não estaria de acordo com a eqüidade, nem segundo a bondade de Deus, castigar para sempre os que encontraram obstáculos à sua evolução, independentemente de sua vontade, no meio em que foram colocados. Se o destino do homem fosse irrevogavelmente fixado após a morte, Deus não teria pesado as ações de todos na mesma balança e não os teria tratado com imparcialidade. A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem várias existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia que fazemos da justiça divina com relação aos homens de uma condição moral inferior. Trata-se da única que pode nos explicar o futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgate os nossos erros por meio de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos nos ensinam. O homem que tem consciência de sua inferioridade, encontra na doutrina da reencarnação uma esperança consoladora. Se acredita na justiça de Deus, não pode esperar que, por toda a eternidade seja igual àqueles que agiram melhor do que ele. O pensamento de que essa inferioridade não o deserdará para todo o sempre do bem supremo e que poderá conquistá-lo por novos esforços, o ampara e lhe reanima a coragem. Quem é que, ao final de sua carreira, não lamenta ter adquirido muito tarde uma experiência que já não pode aproveitar? Essa experiência tardia não estará perdida; ele a aproveitará numa nova existência.
O Evangelho Segundo o Espiritismo - O maior mandamento (cap. XV)
4. Os fariseus, tendo percebido que Ele tinha calado os saduceus, surpreenderam-se, e um deles, que era doutor da lei, veio lhe fazer essa pergunta, tentando-o: - Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe respondeu: - Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. E aqui está o segundo, semelhante a este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Toda a lei e os profetas estão encerrados nesses dois mandamentos. (Mateus, XXII:34-40)
5. Caridade e humildade, esta é a única via de salvação; egoísmo e orgulho, a da perdição. Esse princípio é formulado em termos precisos nestas palavras: "Amarás a Deus de toda a tua alma, e ao próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos". E para que não haja equívocos sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, ele acrescenta: "E aqui está o segundo mandamento, semelhante ao primeiro", ou seja, que não se pode amar verdadeiramente a Deus sem amar ao próximo, nem amar ao próximo sem amar a Deus, assim, tudo o que fizermos contra o próximo, é também contra Deus que se faz. Não se podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se encontram resumidos nesta máxima: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.
O Livro dos Médiuns - Os médiuns (cap. XIV - quest. 159)
159. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em que a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações. As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos.
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