Idéias Principais:
Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, nas novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
A doutrina da reencarnação é a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos ensinam.
Vários são os fatos que comprovam a reencarnação: as comunicações mediúnicas, as experiências de regressão de memória e a manifestação das personalidades múltiplas verificáveis através de documentos (históricos, bíblicos, científicos).
O Livro dos Espíritos – Pergunta 171
- Em que se funda o dogma da reencarnação?
- Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se? Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os egoístas se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão.
Síntese do Assunto
Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
Não obraria Deus com equidade, nem de acordo com sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento. Se a sorte do homem se fixasse irrevogavelmente, depois da morte, não seria uma única a balança em que Deus pesa as ações de todas as criaturas e não haveria imparcialidade no tratamento que a todos dispensa.
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de regatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os espíritos a ensinam.
O homem, que tem consciência da sua inferioridade, haure consoladora esperança na doutrina da reencarnação. Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre, em pé de igualdade com os que mais fizeram do que ele. Sustém-no, porém, e lhe reanima a coragem a idéia de que aquela inferioridade não o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços, dado lhe será conquistá-lo. Quem é que, ao cabo da sua carreira, não deplora haver tão tarde ganho uma experiência de que já não havia mais poder tirar proveito? Entretanto, essa experiência tardia não fica perdida; o Espírito a utilizará em nova existência.
OBJETIVOS DA REENCARNAÇÃO
A reencarnação revela a justiça divina porque não permite que sejamos condenados eternamente por erros que a ignorância nos fez cometer. Abre-nos, Deus, ao contrário, uma porta para o arrependimento.
Haveria grande injustiça daquele que é o nosso Pai e Criador, se não nos desse chances de reparar as faltas cometidas muitas vezes em momentos impensados, frutos da nossa cegueira e imperfeição espiritual.
Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os egoístas se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão.
Todos os espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
Não obraria Deus com equidade, nem de acordo com sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento.
A idéia reencarnacionista, isto é, a que consiste em admitir para o espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde a idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações.
Além do mais, a doutrina da reencarnação é enormemente consoladora, pois faz que o homem veja em seu Criador não um Deus vingador e parcial, mas um Pai amigo e justo. A criatura se envolve em esperanças de viver dias futuros de felicidade, após a quitação das dívidas contraídas perante a Bondade Suprema.
Suor na oficina é acesso à competência.
Esforço na escola é aquisição de cultura.
Ao renascermos na crosta do mundo, recebemos, com o corpo, uma herança sagrada, cujos valores precisamos preservar, aperfeiçoando-o. As forças físicas devem evoluir como as nossas almas. Se nos oferecem o vaso para novas experiências de elevação, devemos retribuir com o nosso esforço, auxiliando-o com a luz de nosso respeito e equilíbrio espiritual, no campo de trabalho e educação orgânica. O homem do futuro compreenderá que as suas células não representam apenas segmentos de carne, mas companheiras de evolução, credoras de seu reconhecimento e auxílio efetivo.
A teoria reencarnacionista, comprovada experimentalmente, só tem trazido benefícios para todos aqueles que a aceitam.
A alma vê claramente seus destino, que é a ascensão para a mais alta sabedoria, para a luz mais viva. A equidade governa o mundo; nossa felicidade está em nossas mãos; deixa de haver falhas no Universo, sendo o seu alvo a Beleza, seus meios a Justiça e o Amor. Dissipa-se, portanto, todo o temor quimérico, todo o terror do Além. Em vez de recear o futuro, o homem saboreia a alegria das certezas eternas. Confiando no dia seguinte, multiplicam-se-lhe as forças; seu esforço para o bem será centuplicado.
Seria incompleto nosso estudo, se não volvêssemos rápida vista para o papel que representou na História a crença nas vidas sucessivas. Esta doutrina domina toda a antiguidade. Vamos encontrá-la no âmago das grandes religiões do oriente e nas obras filosóficas mais puras e elevadas. Guiou na sua marcha as civilizações do passado e perpetuou-se de idade em idade. Apesar das perseguições e dos eclipses temporários, reaparece e persiste através dos séculos em todos os países.
Oriunda da Índia, espalhou-se pelo mundo. Muito antes de terem aparecido os grandes reveladores dos tempos históricos, era ela formulada nos Vedas e notadamente no Bhagvad-Gita. O bramanismo e o budismo nela se inspiraram e, hoje ainda, seiscentos milhões de asiáticos – o dobro do que representam todas as agremiações cristãs reunidas – crêem na pluralidade das existências. (Leon Denis – O Problema do Ser, do Destino e da Dor).
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