Estudando o Espiritismo

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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

VAIDADE E BAIXA ESTIMA, DUAS DOENÇAS DA ALMA, UMA CAUSA

VAIDADE E BAIXA ESTIMA, DUAS DOENÇAS DA ALMA, UMA CAUSA

De causas iguais, tendo como mãe comum o orgulho, posto que este estabelece que devemos ser alguma coisa, para sermos alguém. A vaidade atribui valor maior (quantitativa) e melhor (qualitativa) a nós que a quaisquer outras pessoas com as quais podemos nos deparar fisica, virtual ou psiquicamente. A vaidade exige que sejamos mais… que nossa luz é mais intensa… que nossas qualidades mais fortes… que nossa força mais intensa… que nossas aptidões são mais nobres… a vaidade nos coloca superior ao outro, e muitas vezes superior a nós mesmos (em nossa imaginação deturpada e doente).

Já a baixa autoestima, ao contrário, nos reduz, tanto qualitativa quanto quantivamente ao que é nossa realidade tanto física, quanto psiquica e espiritual. A baixa autoestima, nos anula, nos retira a dignidade, a fé em nosso potencial… deforma nossa visão em relação a quem somos, nos transformando em fantasmas.

De origem comum, as anomalias surgem por conta de visões distintas sobre o mesmo mal, de sorte que também é possível que ambas as deturpações possam ser apresentadas pela mesma pessoas. Em algumas horas um sintoma de vaidade muito intenso tomar conta da conduta, substituído repentinamente e sem causa aparente, por uma apatia comum a quem possui a baixa autoestima.

Essa alternância entre a vaidade extrema e uma autoestima miserável vai minando as energias psiquicas do ser e causando uma situação de tal forma crônica que leva a uma doença no sentimento muito potente requisitando muito tempo para ser solucionada. De fato a origem é a incapacidade do ser reconhecer seus limites e suas potencialidades, e essa dificuldade se transfere em todas as áreas da vida… Algumas das áreas podem apresentar sintomas de vaidade, especialmente aquelas em que há uma relaão externa do ser, e outras áreas, por outro lado, podem traduzir-se em sintomas de baixa autoestima, especialmente aquelas relacionadas com aspectos interiores e introspectivos, onde o ser precisa se deparar consigo mesmo.

A forma de tratamento, imagina-se seja até muito comum. É necessário que o ser se volte para si mesmo e se reavalie como é. Que encare de frente os defeitos, que reconheça os potenciais que possui. Sem afetação e sem alarmismos. Somente o reconhecimento de quem somos nos permite planejar quem queremos ser. Potencial para ser temos, é algo, então, apenas relacionado a capacitação, a treinamento, a educação… exige esforço, muita perseverança e reconhecimento das necessidades que temos em relação a esse universo de mudanças.

Sem a correção dessa visão deturpada que devemos ser perfeitos em tudo, qualquer pequeno detalhe que não implique nessa perfeição poderá dar ensejo a vaidade e a baixa autoestima.

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