ALLAN KARDEC COLEGA DE KARL MARX?
do Luz Espírita
Uma tese fantástica – e muito substancial – foi levantada aqui no Brasil, pelo pesquisador espírita Clóvis Nunes, um dos mais respeitados especialistas de TCI (TransComunicação Instrumental) no mundo. Diz respeito à identidade de um personagem misterioso que aparece no livro "OBRAS PÓSTUMAS", Allan Kardec: um tal Sr. M.
Na mesma mensagem mediúnica, a 30 de abril de 1856, em que o prof. Rivail recebe o primeiro anúncio de sua grandiosa missão de Codificador Espírita, o rapaz misterioso também é mencionado:
“(...) A ti, M..., a espada que não fere, porém mata; contra tudo o que é, serás tu o primeiro a vir. Ele, Rivail, virá em segundo lugar: é o obreiro que reconstrói o que foi demolido”.
Em seguida, Kardec comenta sobre o Sr. M. nestes termos:
“O Sr. M..., que assistia àquela reunião, era um moço de opiniões radicalíssimas, envolvido nos negócios políticos e obrigado a não se colocar muito em evidência. Acreditando que se tratava de uma próxima subversão, aprestou-se a tomar parte nela e a combinar planos de reforma. Era, aliás, homem brando e inofensivo”.
Eram conceitos marxistas tão fortes que Kardec chega mesmo a submeter o caráter do cavalheiro misterioso à apreciação dos mentores espirituais, ao que toma nota de que o Sr. M. tem boas ideias e que é homem de ação, mas é aconselhado a não se envolver com ele, que seria a personificação de um partido, ligado a terríveis acontecimentos que estariam por vir.
Segundo Clóvis Nunes, o Sr. M. é ninguém menos que Karl Marx, o idealizador da doutrina comunista. Ele seria descrito como uma “espada que não fere” (pacífico e brando, conforme o próprio Kardec menciona), em contraponto ao Partido Comunista, personificado nele, “que mata” a pretexto de uma revolução social positiva. A biografia do filósofo comunista confirma a estadia dele em Paris, em conformidade com as datas de referências em "OBRAS PÓSTUMAS".
Nesse contexto, a espiritualidade preveniu Kardec de que Marx era um revolucionário e suas propostas haveriam de causar grande ruído; que sua ideologia daria azo a uma contraproposta às religiões (“demolir” o sistema de então), para depois o kardecismo (a Doutrina Espírita) cuidaria de “reconstruir”; que Marx estava sob influência de Espíritos levianos que lhe exploram a exaltação – qualidade do fundador do Comunismo também atestada por seus biógrafos.
No clássico “O CAPITAL”, de Marx e Engels, determinada nota menciona o entusiasmo na burguesia europeia com o Espiritismo. Engels chega a lamentar que o colega perca tempo com os eventos, a que intitula de “jogo da mesa dançante”.
Conterrâneo de Divaldo Franco, Clóvis Nunes ganhou notoriedade nacional depois de revelar um segredo católico: o Museu das Almas do Purgatório: depositório que reúne peças comprovando manifestações espíritas no seio da Igreja Católica – lugar trancado a sete chaves pelo Vaticano.
Sobre a aproximação de Allan Kardec e Karl Marx, o pesquisador promete um livro, quem sabe até, com novas informações, fontes e provas
Nenhum comentário:
Postar um comentário