Estudando o Espiritismo

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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Drogas, Família e Prevenção

Drogas, Família e Prevenção


marcus-de-marioOs pais e responsáveis precisam estar atentos ao comportamento dos filhos, e de todas as crianças, adolescentes e jovens, para detectar se os mesmos estão tendo contato com os tóxicos e com o álcool, pois se isso não acontecer, pode ser tarde demais, ou seja, eles já podem ter entrado para o mundo desses vícios degradantes do organismo e da alma.

Muitos adultos, para ter um pouco de paz e sossego, deixam as crianças durante horas diante da televisão, do videogame ou da internet, sem exercer nenhuma fiscalização, sem oferecer qualquer orientação, deixando-os livres para receber qualquer tipo de influência, o que pode acarretar sérios problemas, inclusive o dos valores invertidos, normalmente reforçados pelos grupos sociais aos quais o jovem começa a pertencer. É uma porta aberta, escancarada, para mergulho nos vícios.

Com os Espíritos Benfeitores da Humanidade, em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, aprendemos que educar os filhos é sagrada missão confiada por Deus aos pais, e que se essa missão não for cumprida, os pais deverão responder por isso perante a lei divina. Dando liberdade em excesso, e não fornecendo bons exemplos, os pais são considerados culpados pela entrada dos filhos no universo das drogas, entre elas também a bebida alcoólica.

As drogas aviltam o caráter, estragam o corpo físico, provocam influência espiritual inferior, ou seja, são tudo de ruim para o ser humano, arruinando vidas e, portanto, devem os pais, através da educação moral, realizar todos os esforços para o desenvolvimento do senso moral de seus filhos, para a consolidação de bons valores e ideais de vida neles, sem o que a tendência para o vício, que pode estar vindo de outras encarnações, pode ganhar terreno.

Se você estiver enfrentando o problema das drogas em seu lar, não se desespere, nem tome medidas drásticas, antes, procure ajuda especializada, receba orientação no Centro Espírita e, acima de tudo, por amor ao seu filho, persevere incansavelmente por libertá-lo do vício, pois ele é igualmente filho de Deus, destinado à perfeição. Não se culpe, não adianta remoer o ontem, pois mais importante é agir hoje visando um futuro melhor.

Estamos assistindo na sociedade brasileira um aumento vertiginoso de crianças envolvidas com o tráfico e consumo de drogas, sendo uma cena comum nos grandes centros urbanos de nosso país encontrarmos zonas de drogadição, as chamadas cracolândias, onde o número de crianças se faz um verdadeiro escândalo. Abandonadas, oriundas, em sua maioria, de núcleos de pobreza, cedo se locomovem pelas ruas, tendo na droga uma espécie de válvula de escape a tanto sofrimento a que se expõem. O que fazer? Já sabemos, pela experiência, que não basta a ação da segurança pública, da polícia, pois outros agentes sociais precisam se envolver na questão com ações eficazes, como é o caso da ação voluntária espírita, seja individual ou de uma instituição.

Entre essas ações nada melhor que aquelas preventivas, o que só pode acontecer através de um projeto educacional elaborado e aplicado continuamente. Podemos, por exemplo, orientar os pais, e os futuros pais, e também os avós, sobre a educação dos filhos e dos netos na formação do senso moral dos mesmos e os malefícios das drogas, tanto do ponto de vista orgânico quanto psíquico.

Igualmente podemos ampliar o serviço da evangelização espírita infantil no âmbito do Centro Espírita, da máxima importância para a boa formação das novas gerações. Também na instituição espírita incluir o tema nas palestras públicas e nos grupos de estudo, alertando e conscientizando.

Encontramos igualmente várias instituições espíritas espalhadas pelo Brasil realizando, em parceria, projetos como o Reforço Escolar, o Jovem Aprendiz, entre outros, onde crianças e adolescentes são atendidas no contra turno escolar, quando recebem também orientação de ordem moral.

Visitas regulares a escolas para palestras, contação de histórias e apresentações teatrais também podem ser desenvolvidos, sem a preocupação explícita de passar os princípios espíritas, e sim com o objetivo de formar o homem de bem, de desenvolver o senso moral dos Espíritos que reencarnam e solicitam de nós uma boa educação para não caírem em tentação.

Marcus de Mario

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