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Estudando o Espiritismo
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Sobre a Perda de Entes Queridos
Liz Bittar
Perda-de-Entes-Queridos
O que os Espíritos nos dizem sobre a perda de entes queridos? Como a nossa dor inconsolável afeta o espírito que partiu?
Livro dos Espíritos, Livro Quarto, Esperanças e Consolações
Capítulo I – Penas e Gozos Terrenos
Item II, Perda de Entes Queridos
Pergunta 934: A perda de entes queridos não nos causa um sofrimento tanto mais legítimo, quanto é irreparável e independente da nossa vontade?
Resposta dos Espíritos: Essa causa de sofrimento atinge tanto o rico como o pobre: é uma prova ou expiação,* e lei para todos. Mas é uma consolação poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios de que dispondes, enquanto esperais pelo aparecimento de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.
Pergunta 936: Como as dores inconsoláveis dos que ficaram na Terra afetam os espíritos que partiram?
Resposta dos Espíritos: O espírito é sensível à lembrança e às lamentações daqueles que amou, mas uma dor incessante e desarrazoada o afeta penosamente, porque ele vê nesse excesso uma falta de fé no futuro e de confiança em Deus, e por conseguinte, um obstáculo ao progresso e talvez ao próprio reencontro com os que deixou.
COMENTÁRIOS DE KARDEC:
“Estando o espírito mais feliz do que na Terra, lamentar que tenha deixado esta vida é lamentar que ele seja feliz. Dois amigos estão presos na mesma cadeia; ambos devem ter um dia a liberdade, mas um deles a obtém primeiro. Seria caridoso que aquele que continua preso, se entristecesse por seu amigo ter se libertando antes? Não haverá de sua parte mais egoísmo do que afeição, ao querer que o outro partilhasse por mais tempo do seu cativeiro e dos seus sofrimentos? O mesmo acontece entre dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro foi o primeiro a ser libertado, e devemos felicitá-lo por isso, esperando com paciência o momento em que também nos libertaremos.”
(…) “A doutrina espírita, pelas provas patentes que nos dá quanto à vida futura, a presença ao nosso redor dos seres aos quais amamos, à continuidade da sua afeição e da sua solicitude, pelas relações que nos permitem entreter com eles, nos oferece uma suprema consolação, numa das causas mais legítimas de dor. O mais isolado dos homens tem sempre amigos ao seu redor, com os quais pode comunicar-se.
Suportamos impacientemente as atribulações da vida. Elas nos parecem tão intoleráveis que supomos não as poder aguentar. Não obstante, se as suportarmos com coragem, se soubermos impor silêncio às nossas lamentações, haveremos de nos felicitar quando estivermos fora dessa prisão terrena, como o paciente que sofria se felicita ao se ver curado, por haver suportado com resignação um tratamento doloroso.”
O Livro dos Espíritos está disponível no endereço http://livrodosespiritos.wordpress.com
O item em questão encontra-se no link http://livrodosespiritos.wordpress.com/esperancas-e-consolacoes/cap-i-penas-e-gozos-terrenos/ii-perda-de-entes-queridos/
por Liz Bittar
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