Estudando o Espiritismo

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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Ilusões - Joanna

Ilusões

Como se demoram no invólucro carnal, em que a ilusão dos sentidos predomina, têm dificuldade de agir com inteireza e crer integralmente, em regime de tranqüilidade.
Graças às equívocas atitudes que no consenso social lhes permitem triunfos enganosos, transferem tal comportamento, quase sempre para a fé que esposam, acreditando-se resguardados nos sentimentos íntimos.
Porque produziram com acêrto nas tarefas encetadas onde se encontram assumindo posições controversas, ora de leviandade, ora de siso, supõem poder prosseguir com o mesmo procedimento quando se adentram nas tarefas espíritas, que os fascinam de pronto. E porque se acostumaram à informação de que os Espíritos são invisíveis ou pertencem ao Imaginoso reino do sobrenatural, tratam-nos como se assim fosse, olvidados de que conquanto invisíveis para alguns homens, estão sempre presentes ao lado de todos, ou apesar de tidos por gênios e encantados pertencem à Criação do Nosso Pai, em incessante marcha evolutiva.
Constituindo o Mundo Espiritual, já estiveram na Terra; são as almas dos homens ora vivendo a existência verdadeira.
Vêem, ouvem, sentem, compreendem e somente têm as diversas faculdades obnubiladas ou entorpecidas quando narcotizados pelas reminiscências do corpo somático, demorando-se em perturbação.
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Estuda com sinceridade as lições espíritas para libertar-te da ignorância espiritual. Elas te facultarão largo tirocínio e invejável campo de liberdade interior, promovendo meios de ação superior que produz paz e harmonia pessoal. Dir-te-ão o que fazer, como realizar e porque produzir com eficiência.
Cada Espírito é o que aprendeu, o que realizou, quanto conquistou. Não poderá oferecer recursos que não possui nem liberar-te das dores e provas que a si mesmo não se pode furtar.
Se algum te inspirar ociosidade ou apoiar-te em ilício, não te equivoques: é um ser enganado que prossegue enganando. Para poupar-te o desaire mediante a constatação dolorosa neste capítulo, não transfiras para os Espíritos as tuas tarefas, não os sobrecarregues com as tuas lides. Nem exijas, — pois é sandice, — nem te subordines, — pois representa fascinação. Mantém-te em respeitável conduta, em ação enobrecida e êles, os Espíritos bons e simpáticos ao teu esforço, virão em teu auxílio, envolvendo-te em inspiração segura e amparo eficaz.
Rompe com a ilusão e não acredites que te sejam subalternos aos caprichos os Desencarnados, exceto os que são mais infelizes e ignorantes do que tu mesmo.
Evolve e conquista para ser livre.
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Jesus, antes de assomar ao lado das aflições de qualquer porte, junto a encarnados ou desencarnados, cultivou a prece e a meditação. E ao fazê-lo sempre se revestiu de respeito e piedade. No Tabor ou em Gadara a Sua nobreza se destacava na paisagem emocional dos diálogos inesquecíveis que foram mantidos.
Acende, também, a luz legítima da verdade no coração e, em contato com os Espíritos ou os homens, sê leal sem afetação, franco sem rudeza e nobre sem veleidades. Os Desencarnados te conhecem e os homens te conhecerão hoje ou mais tarde, não valendo, pois, o esfôrço de iludir-se ou iludi-los.
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"Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçosa a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.) (Mateus: capítulo 7º, versículo 13.)
"Pelo simples fato de duvidar da vida futura, o homem dirige todos os seus pensamentos para a vida terrestre. Sem nenhuma certeza quanto ao porvir, dá tudo ao presente. Nenhum bem divisando mais precioso do que os da Terra, torna-se qual a criança que nada mais vê além de seus brinquedos". (Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo 2º — Item 5, parágrafo 2.)
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 5.

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