Estudando o Espiritismo

Observe os links ao lado. Eles podem ter artigos com o mesmo tema que você está pesquisando.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Causas Profundas de Transtornos Neuróticos

 Fiz em cada capítulo desse livro um pequeno fichamento que me auxilia a escrever no blog, portanto as palavras usadas não são de minha autoria e sim do autor ou espíritos comunicantes, eu apenas coloquei o fichamento em formanto de texto. Recomendo a leitura do livro, pois o que escrevo são as minhas impressões ainda um pouco falhas.

    Dr. Otto Rank, estabeleceu, desde os anos 20 do século passado, que o feto, a partir dos 5 - 6 meses, percebe o mundo ao seu redor, sem, no entanto, a presença do próprio ego.
    Essa tese oferece subsídios ao conceito dos arquétipos junguianos, ao tempo em que serviria de alicerce para a construção de muitos transtornos neuróticos, “como decorrência dos conflitos absorvidos e não-elucidados que se insculpem no psiquismo em forma de tormentos, fobias, receios, frustrações, autodesprezo...”
    O ser em formação naturalmente recebe uma descarga mental constante da mãe; sentindo-se rejeitado, tranforma-a em terrível pavor que futuramente se refletirá em conduta pessimista, temperamento arredio e outros.
    Uma família turbulenta, agressiva, com violência generalizada no ambiente, formará um psiquismo de insegurança.
    O terror a furnas, abismos, esmagamentos, elucida o Dr. Otto, resultaria do parto, no momento em que se atravessa o canal do nascimento. Medos que derivam de agressão sofrida pela palmada, para que haja a entrada do ar nos pulmões, fixam nos painéis mentais em expressão de fobia social, de desagrado pela convivência interpessoal.
    Joanna de Ângelis relata que a psicanálise acredita ter encontrado as causas reais de muitos problemas comportamentais, porém, caso se aprofundasse, constataria que, na realidade, muitas das causas detectadas ainda constituem efeitos das existências pretéritas, “em que estão as verdadeiras razões profundas que impelem o Espírito à reencarnação, produzindo tais circustâncias perinatais que se definirão durante o seu desenvolvimento existencial, de modo a reabilitar-se, a reparar danos, a aprender como comportar-se”.
    Desde o momento da concepção, o Espírito passa a imprimir nas moléculas do DNA, as suas necessidades e heranças, sejam de natureza orgânica, emocional ou psiquíca.
    A autora espiritual afirma:
    “Na raiz de todo e qualquer transtorno, encontramos a própria história passada do enfermo, dando prosseguimento ao fenômeno, à vida, que nunca cessa, agora em experiência por meio de novo corpo”.
    Mediante ao reconhecimento da reencarnação, poderá um dia erradicar as matrizes desencadeadoras dos transtornos, auxiliando-o a complerar existências interrompidas, desagregadas.
    Além da ajuda de técnicas acadêmicas, as propostas de renovação moral, dos propósitos elevados de amar, o esforço de remover obstáculos negativos, que se apresentam em diversos sentimentos como o ódio, desprezo, ressentimento, constituem o mais ambicioso e legítimo processo de autoliberação.
    A psicoterapia espírita, remonta aos acontecimentos de vidas passadas “despertando as fixações encravadas no inconsciente”  e passando a arquivar “novos programas”, cujos conteúdos emergirão à consciência no momento oportuno, liberando dos estados perturbadores. Atleram-se os hábitos mentais, recuperando do interior para o exterior.
    Todo esse “recurso de conscientização”, no futuro, contribuirá para uma visão de gestação responsável, consciente.
    A vida fetal é, portanto, um período importante em que o espírito reencarnante ainda constitui uma semilucidez, percebendo tudo ao seu redor, sendo amado ou não.
    “A medida que o amor penetrar no ser humano e despertá-lo para as graves realidades da vida, as causas profundas do sofrimento serão atenuadas e superadas pela solidariedade e ternura, em psicoterapia valiosa como a que Jesus aplicou em todos quantos O buscaram”.

Joanna de Ângelis

http://espiritismoepsique.blogspot.com.br/2012/10/causas-profundas-de-transtornos.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário