Estudando o Espiritismo

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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Instinto e Inteligência


Imagem: Adão e Eva no Jardim do Éden

Segundo Kardec, poderíamos distinguir os seres inanimados (formados apenas de matéria, sem vitalidade nem inteligência; os corpos brutos), dos seres animados que não pensam (formados de matéria e dotados de vitalidade, mas desprovidos de inteligência) dos seres animados pensantes (formados de matéria, dotados de vitalidade e tendo a mais um princípio inteligente que lhes dá a faculdade de pensar).

A inteligência, assim, não seria um atributo do princípio vital (já que é independente da matéria). Sua fonte seria a inteligência universal. O instinto, por sua vez, seria um tipo de inteligência não-racional, por meio do qual os seres provêm suas necessidades.

O instinto sempre existe e nos guia, em alguns momentos, mais seguramente que a razão. Isso acontece porque a razão - por ser dotada de livre arbítrio - pode ser influenciada pelo egoísmo e pelo orgulho.

"O instinto é uma inteligência rudimentar em que as manifestações são quase sempre espontâneas, e difere da inteligência propriamente dita, cujas manifestações expressam uma avaliação de um ato deliberado que sofreu exame interior. O instinto varia em suas manifestações quanto às espécies e suas necessidades. Entre os seres que têm a consciência e a percepção das coisas exteriores, ele se alia à inteligência, quer dizer, à vontade e à liberdade" (Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos).

Se pensarmos em uma convergência entre princípio inteligente e princípio material, podemos reccorer à André Luiz (no livro Libertação) que afirma que "a mente estuda, arquiteta, determina e materializa os desejos que lhe são peculiares na matéria que a circunda (...) e essa matéria que lhe plasma os impulsos é sempre formada por vidas inferiores inumeráveis, em processo evolutivo, nos quadros do Universo sem-fim".

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