Estudando o Espiritismo

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domingo, 23 de maio de 2010

Os filhos tem chance aumentada de cometer suicídio também.

Os filhos cujos pais cometeram suicídio apresentam probabilidade de suicídio duas vezes mais elevada do que a dos filhos cujos pais ainda estão vivos, de acordo com um estudo baseado em dados obtidos na Suécia.




Mas muito depende da idade do filho no momento em que o suicídio do pai ou mãe ocorre. Adolescentes e crianças pequenas são os mais vulneráveis: o risco de suicídio entre eles era três vezes mais elevado caso o suicídio de um pai tenha ocorrido antes que o filho complete 18 anos, de acordo com o estudo, publicado pela revista Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry em sua edição de maio. Se a morte do pai ou mãe por suicídio ocorre quando o filho tem 18 anos ou mais, o risco de suicídio do filho não aumenta.



Os pesquisadores enfatizaram que suicídios continuam a ser um acontecimento raro. "Quando estudamos a proporção de filhos que tentam ou conseguem suicídio, ela continua inferior a 3%", disse a diretora do estudo, Holly Wilcox, professora assistente de psiquiatria no Centro Infantil da Universidade Johns Hopkins. Nos Estados Unidos, entre sete mil e 12 mil crianças com idade inferior a 18 anos perdem um dos pais por suicídio a cada ano.



O estudo se baseia em diversos registros nacionais na Suécia, cobrindo o período de 1969 a 2004. Os 4,3 milhões de filhos que constavam dos bancos de dados nacionais foram divididos da seguinte maneira: 3,8 milhões tinham pais ainda vivos; cerca de meio milhão haviam perdido os pais devido a causas naturais; e 44.397 eram filhos de vítimas de suicídio.

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