Estudando o Espiritismo

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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Eurípedes foi discípulo de Ignácio de Antioquia

Eurípedes Barsanulfo, o Apóstolo da Caridade, este fiel discípulo de Jesus que reencarnou na cidade de Sacramento, em Minas Gerais, no dia 1º de maio de 1880.

Assim como Allan Kardec que, um século antes da vinda do Cristo, já se encontrava reencarnado nas Gálias como mestre dos druidas, ensinando e exemplificando o amor, a crença na imortalidade da alma, a reencarnação, preparando-Lhe o caminho, Eurípedes Barsanulfo, este admirável espírito, participou de A Grande Espera, título do livro escrito por ele, psicografado por Corina Novelino.

Nessa época, ele foi um jovem religioso essênio, chamado Marcos, que recebeu do próprio Jesus os ensinamentos da Sua doutrina. E, ao divulgá-la fielmente, foi condenado à morte na fogueira, pelo Sinédrio, tornando-se o primeiro Mártir da Nova Aliança do Amor.

Reencarnou mais tarde, quando se intensificaram as perseguições ao Cristianismo nascente, tornando-se discípulo de Inácio de Antioquia, na Palestina. Ardoroso propagador da Boa Nova, na Judeia, onde foi sacrificado. Disse Emmanuel: “Nos tempos evangélicos, Eurípedes fora educado por Inácio, pupilo de João, que se tornara grande propagador da Boa Nova, na Antioquia. Adolescente ainda, Eurípedes substituíra o Benfeitor na pregação na Palestina, onde manteve contatos com João, e onde fora martirizado” (Revelação de Emmanuel, através de Francisco Cândido Xavier, no livro Eurípedes – o Homem e a Missão, de Corina Novelino).

Posteriormente, vamos encontrá-lo, segundo relato de Emmanuel, no livro Ave Cristo, psicografado pelo querido e saudoso Chico Xavier, na personalidade de Rufo, um escravo cristão, servindo na chácara de Taciano, no século III, sacrificado brutalmente, amarrado na cauda de um potro selvagem e arrastado até o esquartejamento, por recusar reverência à deusa Cíbele, a mãe dos deuses e a magna mater do altar romano, mantendo, com esta atitude, a fé cristã.

Após várias reencarnações, sempre como servo de Jesus nos momentos importantes da história da humanidade, o missionário do amor renascera em Zurique, no ano de 1741, com o nome de Johann Kaspar Lavater, conforme nos relata o espírito Manoel Philomeno de Miranda, no livro Tormentos da Obsessão, através da psicografia do querido médium Divaldo Pereira Franco.

Orador hábil e de fácil retórica, Lavater pregou o amor de Jesus às criaturas quando a Revolução Francesa atingiu o absurdo da negação de Deus. Consolou as massas dando uma visão pacífica e amorosa em substituição à violência e à revolta.

Grande teólogo e filósofo, isento de qualquer preconceito e desvestido de rótulo religioso, tornou-se o criador da moderna Fisiognomonia, que mereceu uma profunda análise de Allan Kardec, na Revista Espírita de 1860: “Esta ciência está fundada sobre o princípio incontestável de que é o pensamento que põe em jogo os órgãos”.

Escreveu seis cartas à imperatriz da Rússia Maria Feodorowna, de 1796 a 1800, explicando sobre a vida espiritual, que constam da Revista Espírita de 1868 com a análise de Kardec: “São eminentemente espíritas; elas desenvolvem e esclarecem, de maneira tão engenhosa quanto espirituosa, as ideias fundamentais do Espiritismo, e vêm em apoio de tudo o que esta doutrina oferece de mais racional, de mais profundamente filosófico, religioso e consolador para a humanidade”.

Léon Denis, no livro O Porquê da Vida, publicou essas seis cartas e analisou-as, chegando à seguinte conclusão: “Pode-se dizer que nelas está estampada a doutrina espírita, embora de um modo muito resumido”.

No volume I da obra Allan Kardec – O Educador e o Codificador, Zeus Wantuil e Francisco Thiesen informam que Lavater foi muito amigo de Johann Pestalozzi: “Foi um dos mais queridos amigos de Pestalozzi, tendo sido um conselheiro e, às vezes, um protetor. Esta profunda e bela amizade entre os dois perdurou até sua morte”.

Lavater desencarnou no ano de 1801, dois anos após ser exilado para a Suíça, em virtude da sua lealdade a Jesus, o que contrariava o pensamento vigente da alta burguesia que se instalara na França, após o período de terror.

No dia 1º de maio de 1880, reencarnou como Eurípedes Barsanulfo, na cidade de Sacramento, em Minas Gerais, para exercer a mediunidade múltipla de dons fenomenológicos: na psicografia, na psicofonia, no transporte, no desdobramento etc., também no receituário e na cura dos doentes, como o primeiro médium a receber Dr. Bezerra de Menezes, seguindo com Jesus e Kardec, preparando uma nova era para a humanidade.

Fundou a primeira escola Espírita, em Sacramento - o Colégio Allan Kardec, em 31 de janeiro de 1907 - sob a égide de Maria Santíssima, a sublime Mãe de Jesus.

Eurípedes Barsanulfo desencarnou em 1º de novembro de 1918, atingido pela epidemia de influenza, a chamada “gripe espanhola”.

No quintal da harmoniosa casa e Colégio Allan Kardec, existe uma mangueira onde Barsanulfo lia e meditava. Acima dela, em região espiritual, este fervoroso discípulo de Jesus construiu um lar para abrigar os espíritos que se perderam na invigilância, os obsedados de toda a espécie, e deu-lhe o nome de Sanatório Esperança. Seu sublime trabalho continua além das estrelas.

Exemplo de amor e humildade, Eurípedes Barsanulfo, aceite nossa homenagem!

Muita paz!

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