Estudando o Espiritismo

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domingo, 21 de dezembro de 2014

Resignação perante as injustiças I - Motivos da Resignação

Resignação perante as injustiças I - Motivos da Resignação


http://espiritismodireito.blogspot.com.br/2013/01/resignacao-perante-as-injusticas-i.html

Nesta semana, o nosso blog se propõe a estudar o tema "Resignação perante as injustiças".
Para tanto, vamos dividir nossa abordagem em quatro postagens diferentes. Nas três primeiras, pretende-se focar a visão Cristã e Espírita da resignação. Como pedra de fecho, teremos um quarto post que recapitulará a fundamentação das postagens anteriores e veiculará a conclusão acerca do tema.
Aqui a primeira dessas postagens:

Resignação perante as injustiças I - Motivos da Resignação




Uma das bem aventuranças proclamadas pelo Mestre no Sermão da Montanha foi: "Bem aventurados os aflitos, porque serão consolados".


Em "O Evangenho Segundo o Espiritismo", na passagem intitulada "Motivos de Resignação" (cap. V, item 12), o significado dessa máxima de Jesus é exposto no sentido de que, ao assim se expressar, o Mestre "...indica, ao mesmo tempo, a compensação que espera os que sofrem e a resignação que nos faz bendizer o sofrimento, como o prelúdio da cura".
Em outras palavras, também escolhidas por Kardec, com a precisão e didatismo que lhe é peculiar, essa máxima também se traduz por: "deveis considerar-vos felizes por sofrer, porque as vossas dores neste mundo são as dívidas de vossas faltas passadas, e essas dores, suportadas pacientemente na Terra, vos poupam séculos de sofrimento na vida futura. Deveis, portanto, estar felizes por Deus ter reduzido vossa dívida, permitindo-vos quitá-las no presente, o que vos assegura a tranqüilidade para o futuro".
E mais: "O homem que sofre é semelhante a um devedor de grande soma, a quem o credor dissesse: “Se me pagares hoje mesmo a centésima parte, darei quitação do resto e ficarás livre; se não, vou perseguir-te até que pagues o último centavo”. O devedor não ficaria feliz de submeter-se a todas as privações, para se livrar da dívida, pagando somente a centésima parte da mesma? Em vez de queixar-se do credor, não lhe agradeceria?"
Isso nos mostra o quanto é útil à evolução do Espírito a resignação perante o sofrimento.
Nossa postura resignada diante de uma prova ou expiação constitui estado psicológico primordial para a conversão de ciclos negativos da lei de causa e efeito em dádivas redentoras da misericórdia do Pai Celestial. A dor expirimentada em uma parte mais ou menos extensa desta existência terrena, que não é senão um grão de areia na eternidade do Espírito, constitui eficiente vacina contra enfermidades espirituais e jornadas expiatórias ou de provas que poderiam se prolongar por diversas encarnações futuras.

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