W.A.Cuin
WAC – Explicando-nos sob a visão espírita, a transfiguração de Jesus, que fenômeno foi aquele e se ainda pode acontecer na atualidade?
JRT – Distinguimos a transfiguração como fenômeno mediúnico de que hoje temos notícia, com a transfiguração ocorrida com Jesus Cristo, o nosso Mestre.
Sabedores que somos que com os médiuns em comum a transfiguração é a interposição de uma entidade desencarnada sobre o períspirito do médium, e naturalmente, este médium deverá comportar a faculdade dos efeitos físicos, nós não podemos confundi-lo com aquela transfiguração do Mestre, que representa a possibilidade que tem os espíritos, de seu auto transformarem em função do seu poder, da sua evolução e da sua condição espiritual.
Com Jesus Cristo deu-se que Ele encontrava-se, sacrificando aquela sua grandeza espiritual, para que pudesse conviver conosco, criaturas humanas, de teor vibratório mais baixo, com o nosso atraso moral bastante característico, mas aquele momento de profunda comunhão com os planos superiores da vida, o Mestre se mostra na sua plenitude, a ponto de o evangelista Marcos anunciar poeticamente que “Seu rosto brilhou mais que o sol e que as suas vestes se tornaram mais brancas, tão brancas, como nenhum lavandeiro seria capaz de faze-lo”, e deste modo, entendemos que a transfiguração mediúnica que se da na atualidade é a superposição de uma entidade desencarnada, com o seu períspirito sobre outra entidade que é o médium, então dado a expressão fisionômica do médium a conformação e a aparência da expressão fisionômica do desencarnado.
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