Jeferson Souza
Criador do Site Espiritismo na Prática
13/05/2016
Pagar o Mal com Bem
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No capítulo 12, Amai os vossos inimigos, no item 1 ao 4 referente ao tema "Pagar o mal com o bem", a obra "O Evangelho Segundo o Espiritismo" nos convida a buscar ser um Espírito manso, deixando de sofrer para nos entregarmos ao Amor Cristão.
Jesus nos instruiu sobre a necessidade de amar os nossos inimigos, mas esta lição ensinada pelo Mestre, se trata também de uma solicitação para nos pedir tolerância com os erros alheios, paciência contra as más tendências dos outros, compaixão com as atitudes equivocadas daqueles que nos perseguem.
Não há uma atitude mais angelical e sublime do que aprender a perdoar as imperfeições dos outros e compreender os seus equívocos, isso por que estamos passando ou já passamos pelas mesmas imperfeições e equívocos que as pessoas cometem. Esta é uma forma de praticar a caridade, pois nos ensinam os Espíritos superiores, na pergunta 868 de "O Livro dos Espíritos", sobre a caridade como entendia Jesus e a resposta não poderia ser mais sublime: "Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições alheias, perdão das ofensas.".
Com esta visão de cristianismo, poderemos compreender a necessidade de amenizar as nossas agressividades abrindo as portas para o Bem que podemos fazer diante da maldade humana, porém, isto não quer dizer que sejamos coniventes com mal alheio, pelo contrário, o Mestre em seus ensinamentos, nos pediu para que levássemos a semente do conhecimento para todos aqueles que nos cercam, tanto aos bons e quanto aos maus.
Se alguém nos fizer algum mal, relevemos e deixemos que o mal passe e vá embora, não fiquemos o alimentando para que nos corroa por dentro, apenas deixemos em nosso Espírito tudo aquilo que é Bom e que é totalmente relevante à nossa atual encarnação.
Silenciemos a maldade em nosso Espírito, acalmemos a tempestade que invade o nosso oceano, para que deixemos o Sol raiar ao amanhecer de um novo dia e como já dizia Chico Xavier que levemos a alegria por onde passarmos.
Se ainda não aprendemos a amar os nossos inimigos, ao menos aprendamos à respeitá-los como Espíritos divinos que são, e, que os possamos enxergar como nossos irmãos próximos, aqueles que estão caminhando conosco na vida espiritual, e que possamos os ensinar através do Bem que pudermos lhes oferecer, não nos esquecendo de que isto é apenas uma fase.
Paguemos o mal dos outros com o Bem que pudermos dar, de forma sincera, não alimentemos as doenças e o desequilíbrio dos outros em nosso Espírito, sejamos enfermeiros do Bem, e não enfermos de nossas fraquezas morais.
Afinal de contas, estamos trabalhando com o Cristo ou contra Ele, então, deixemos de ser ovelhas desgarradas para nos unirmos ao Seu rebanho.
Pensemos nisso!
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