Aceitação na Doutrina Espírita

 No espiritismo, a aceitação (ou auto-aceitação) é um conceito central, que envolve reconhecer e aceitar-se como é, com seus defeitos e qualidades, como um ser único e especial em sua jornada evolutiva. É a base para o amor-próprio e a transformação interior, permitindo que a pessoa supere dificuldades e cresça espiritualmente. 

Elaboração:

• Aceitação como força interior:

  A aceitação é vista como uma força interior que impulsiona a pessoa a lidar com as dificuldades da vida, transformando-as em oportunidades de aprendizado. 
• Aceitação e amor-próprio:

  A aceitação de si mesmo é fundamental para o desenvolvimento do amor-próprio e, consequentemente, para o amor aos outros e a Deus. 
• Aceitação e evolução:

  A aceitação é um passo essencial na jornada evolutiva, permitindo que a pessoa se livre do apego a situações e pessoas, e avance em direção à luz. 
• Aceitação e transformação:

  Ao aceitar a si mesmo e o mundo ao redor, a pessoa se torna mais flexível, aberta a novas experiências e capaz de realizar transformações positivas. 
• Aceitação e paz interior:

  A aceitação, por fim, leva à paz interior, à serenidade e à compreensão de que a vida é um processo contínuo de aprendizado e evolução. 

Exemplos de aceitação no espiritismo:

• Aceitar as dificuldades:

  A aceitação das dificuldades da vida é vista como um passo importante para a evolução espiritual, pois elas nos proporcionam a oportunidade de aprender e crescer. 
• Aceitar as diferenças:

  O espiritismo valoriza a diversidade e a aceitação das diferenças entre as pessoas, reconhecendo que cada um tem seu próprio caminho evolutivo. 
• Aceitar a mediunidade:

  A mediunidade é vista como um dom natural, que pode ser desenvolvido e utilizado para o bem, e o espírita deve aceitar e desenvolver sua mediunidade com responsabilidade e humildade. 

Em resumo: A aceitação, no espiritismo, é uma ferramenta poderosa para a transformação pessoal, a evolução espiritual e a conquista da paz interior.