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Estudando o Espiritismo
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Muitos são chamados, poucos são escolhidos - Eduardo Medeiros
- 29/01/2011 -
No Novo Testamento – Mateus 22, versículo 14: “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”, Jesus Cristo, através de parábola que comparava o Reino dos Céus a uma comemoração de uma boda nupcial, citou a necessidade de estarmos preparados porque são poucos o que conseguem passar pela "porta da salvação" que evidentemente é "estreita". Muitos são os que rejeitam passar pela porta estreita e preferem a porta larga, mas esta última conduz à perdição e não à salvação.
Larga é a porta da perdição, porque são numerosas as más paixões e porque grande parte dos humanos prefere o caminho “mais fácil”. A “porta estreita” recebe este nome porque, quando transpassada, promove grandes esforços sobre si mesmo, onde a pessoa é obrigada a vencer suas más tendências, coisa que poucos realmente conseguem.
O chamamento de Deus é universal. Não é cristão (espírita, evangélico ou católico romano), muçulmano ou judaico. É divino.
Dentro de nós todos (os muitos) nasce o sentimento e a necessidade de Deus, de compreendê-lo e de saber o caminho para Ele.
Parte daqueles que entenderem o que é necessitar de Deus se perde no caminho. Solicitações morais, emocionais, culturais, econômicas e infelizmente religiosas contribuem para que pessoas se percam na busca do Caminho.
Por outro lado o Caminho não é fácil. Há que lutar pela fé, caso contrário vamos saindo da retidão e desprezando a nossa convicção, fazendo-nos querer desistir.
Aos poucos vamos desistindo. Muitos ficam no meio do Caminho. Só os escolhidos chegam ao fim.
Sendo a Terra mundo de expiação (provas), nela predomina o mal. Quando a Terra se achar regenerada (transformada), a estrada do bem será a mais frequentada. Se houvesse de ser esse o estado normal da Humanidade, teria Deus condenado à perdição a imensa maioria das suas criaturas, suposição inadmissível, desde que se reconheça que o Criador é um conjunto de justiça e de bondade, afinal de contas "Deus é amor".
Mas, de que delitos esta Humanidade se houvera feito culpada para merecer tão triste sorte, ou seja, conviver com o mal, no presente e no futuro, se a alma não tivesse tido outras existências? Por que tantos entraves postos diante de seus passos? Por que essa porta tão estreita que poucos conseguem transpor? Com a anterioridade da alma e a pluralidade dos mundos, o horizonte se alarga; faz-se luz sobre os pontos mais obscuros da fé; o presente e o futuro tornam-se solidários com o passado, e só então se pode compreender toda a profundidade da necessidade de se buscar Deus, o Criador.
Possuo o costume de falar que “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”, na tentativa de enfatizar que cada coisa tem sua forma de ser analisada e, por exemplo, não basta somente que de hoje em diante cada um de nós saia “pregando” a palavra de Cristo dentro dos Centros Espíritas, Igrejas Evangélicas ou outras formas religiosas, pois, conforme escrito em Novo testamento – Mateus, cap. VII, vv. 21 a 23: “Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. - Muitos, nesse dia, me dirão: Senhor! Senhor! não profetizamos em teu nome? Não expulsamos em teu nome o demônio? Não fizemos muitos milagres em teu nome? - Eu então lhes direi em altas vozes: Afastai-vos de mim, vós que fazeis obras de iniquidade.”. “Pregar” a palavra de Cristo converte-se em uma grande ferramenta que contribuirá para a gente transpor a porta estreita, porém o caminho mais agradável aos “olhos de Deus” está aberto e consiste na prática sincera da lei de amor e de caridade.
São eternas as palavras de Jesus, porque são fundamentos da Verdade Universal de Deus. Constituem não só a salvaguarda da vida celeste, mas também o penhor da paz, da tranquilidade e da estabilidade nas coisas da vida terrestre. Eis por que todas as instituições humanas, políticas, sociais e religiosas, que se apoiarem nessas palavras, serão estáveis como a casa construída sobre a rocha, diferentemente da casa construída sobre a areia.
Eduardo Medeiros, 29/01/2010.
Artigo publicado no Jornal JC Regional de Pirassununga/SP - Edição de 29/01/2011.
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