Estudando o Espiritismo

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sexta-feira, 17 de junho de 2016

A Cólera faz mal para o corpo e para a alma


Educa Tua Alma
Sandra Marinho
A cólera é um mal da alma tão comum que sempre o trago à tona para reflexão.

E sabem por quê? Porque, nos dias atuais, o comportamento colérico parece fazer parte da nossa cultura.

As pessoas andam aflitas e parecem querer “beber” e não “viver” a vida. Estão sempre com pressa, sem paciência de explicar seja lá o que for para as pessoas... No entanto, ao mesmo tempo, estão mais exigentes para com os outros.

Querem respostas rápidas às questões que muitas vezes nem chegaram a solicitar. Alguns agem como se os demais tivessem “bola de cristal” e fossem capazes de adivinhar o pensamento delas. E, pior, vivem humilhando as pessoas, sem se darem conta.

Esse hábito nos leva aos mais sérios problemas de saúde, tanto do corpo quanto da alma.

O espírito André Luiz relata, em diversas obras psicografadas por Chico Xavier, casos verdadeiramente trágicos e de graves consequências para as vítimas da cólera.

A ele próprio, foi revelado, por Henrique de Luna, que o assistiu na cidade espiritual de Nosso Lar, que, na verdade, ele (Henrique de Luna) cometeu o suicídio indireto devido não apenas aos abusos da mesa, mas, principalmente, à intemperança e rispidez no trato das pessoas.

Importante lembrar que, quando agredimos alguém com a nossa forma de falar, acabamos magoando-a, ferindo-a e humilhando-a.

E o prejuízo para o colérico é dobrado, pois, além dos neurônios que se perdem no ato da cólera e a descarga de elementos nocivos no organismo, a pessoa destemperada assimila de volta as vibrações de mágoa, e até de ódio, expelidas pelos que agride e/ou humilha com seu temperamento.

Daí o estrago não só do corpo, mas, principalmente, da alma. A pessoa fica psiquicamente aniquilada.

No livro Alvorada Cristã, psicografado por Chico Xavier, o espírito Néio Lúcio conta em crônica que ele se dirige a um rapaz lembrando-lhe do instante em que gritou com a sua mãe e bradou nomes feios, antes do almoço, apenas porque sua roupa não estava bem passada.

Continuando, faz uma retrospectiva de todos os males que foram atraídos por seu gesto de cólera.

A sua mãe foi acometida de forte dor de cabeça e o coração ficou descompassado.

As duas irmãs, que estavam preparando o almoço, correram para acudir a mãe e com isso queimou-se a comida.

O pai do rapaz, devido às circunstâncias provocadas pelo desatino, acabou se atrasando muito para o trabalho, na parte da tarde. E chegando ao serviço, teve de tolerar a repreensão do chefe e, pior, foi obrigado a aguentar por vários dias a sua vigilância como se fosse um menino vadio.

E não parou por aí, pois a mãe piorou, necessitou de cuidados médicos e medicamentos caros.

Com isso, foi preciso a família se sacrificar, para dar conta de pagar as despesas. E foram necessários seis meses para que a economia familiar se restabelecesse.

Néio Lúcio conclui: “Por que não aprender a falar e a calar em benefício de todos?”.

Pensemos nisso!

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