Estudando o Espiritismo

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domingo, 2 de agosto de 2020

A regra de ouro

Qual será o segredo do sucesso? Por que determinadas pessoas se destacam pessoal e profissionalmente enquanto outras ficam à margem da sociedade?

Houve um legendário homem de negócios, um dos propulsores do progresso nos Estados Unidos da América do Norte que desejou ter resposta a essas perguntas.

Ele se chamava Andrew Carnegie e, para conseguir o seu intento, financiou todas as despesas de uma pesquisa, durante nada menos de vinte e cinco anos.

Durante esse período deveriam ser entrevistadas pessoas de sucesso. As suas respostas seriam catalogadas de forma a que se pudesse chegar a um denominador comum.

O resultado da pesquisa deveria ser leitura e estudo obrigatório de todas as pessoas e de todas as escolas, pensava o visionário americano.

Ele colocou à frente da pesquisa um nome respeitado por todos os consultores e pessoal ligado à capacitação e desenvolvimento humano: Napoleon Hill.

Durante um quarto de século a pesquisa séria foi desenvolvida. E como resultado, foi publicado um livro chamado A lei do triunfo.

Nele, Napoleon Hill apresenta dezesseis lições para se alcançar o sucesso.

Uma dessas lições ele denomina regra de ouro e, conforme seu autor, deve ser a base de toda conduta humana.

Qual é essa regra de ouro?

Nunca fazer aos outros aquilo que não deseja que lhe façam.

*   *   *

Há mais de dois mil anos, a mais Ilustre Personalidade que a Terra conheceu, já ditara a regra áurea.

À margem do lago, nas estradas da Galiléia, nas sinagogas, Ele proclamou: Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a vós mesmos.

Fazei ao outro o que desejardes vos seja feito.

Ele era um Galileu, um Rabi, o Messias aguardado e anunciado.

Disse da felicidade ao servir ao seu semelhante, da conquista do Reino dos céus a todos os que exercitassem o amor.

Ele falava como quem tinha autoridade porque ninguém como Ele tinha conhecimento dos seres que habitavam esse planeta.

Todos, ovelhas do rebanho que o Pai Lhe confiara à guarda.

Tendo realizado toda a trajetória de luz, detinha a ampla ciência dos destinos da criatura.

Por isso, as normas que legou à Humanidade e foram enfeixadas em capítulos e versículos se denominou: Evangelho.

Evangelho quer dizer Boa Nova, boa notícia. Notícia que vem falar de felicidade, apontar roteiros, dizer que todo sofrimento é transitório.

Só a felicidade é perene. E ela pode ser alcançada a qualquer tempo, bastando que a pessoa realize o gesto no sentido de detê-la entre seus dedos e usufruí-la na intimidade de sua alma.

E o maior sucesso que uma pessoa pode almejar para a sua própria vida é ser feliz.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita, a partir de fato da
vida de Andrew Carnegie.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 8, ed. FEP.
Em 8.1.2014.

Um comentário:

  1. Um texto profundo que nos leva a buscar uma reflexão do que realmente somos é aquilo que desejamos alcançar.Nos dias atuais, as redes sociais refletem a auto ilusão.

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