Estudando o Espiritismo

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terça-feira, 13 de março de 2012

RETORNO À VIDA CORPORAL- PLANEJAMENTO REENCARNATÓRIO



Para a Doutrina Espírita- o planejamento reencarnatório pode ser concebido pelo próprio Espírito ou por Espíritos esclarecidos especialmente designados para essa tarefa.
            “Todos Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova” L.E.Questão 171.
Indagações mais freqüentes quanto a reencarnação:
Quando é definido o momento da reencarnação?
Quais as condições que determinam que é chegada a hora do retorno à vida corporal?
Podemos selecionar as provas ou experiências que vivenciaremos no plano físico?
Que critérios são utilizados., por exemplo, para a escolha  dos nossos pais e demais familiares, ou a cidade  e país que renasceremos?
Como são definidas as questões relativas ao casamento, filhos e profissão?
Doutrina Espírita oferece as respostas:
Reencarnação não dispensa planejamento, mesmo as mais simples.
“Nada ocorre sem a permissão de Deus, porquanto foi Deus que estabeleceu todas as leis que regem o Universo. (...) Dando ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das conseqüências que estes tiverem. Nada lhe estorva o futuro; abertos se lhe acham, assim, o caminho do bem, como do mal. Se vier a sucumbir, restar-lhe-á a consolação de que nem tudo se lhe acabou e que a bondade divina lhe concede a liberdade de recomeçar o que foi mal feito”.
 L. E Questão 258 a
Como se dá o planejamento?
O planejamento encarnatório prevê as linhas gerais dos acontecimentos que poderão ocorrer no mundo físico.
“Escolhestes apenas o gênero das provações. As particularidades correm por conta da posição que vos achais; são, muitas vezes, conseqüências de vossas próprias ações. (...) Previstos só são os fatos principais, os que influem no destino (...)”.
L.E. Questão 259.
Independentemente de o Espírito ter elaborado ou participado do próprio planejamento reencarnatório não há garantias de que ele seja cumprido total ou parcialmente.
“(...) sabemos haver Espíritos que desde o começo tomam um caminho que os exime de muitas provas. Aquele porém que se deixa arrastar para o mau caminho, corre todos os perigos que o inçam (...)”. L.E. Questão 261.
O planejamento reencarnatório está ligado às conseqüências do uso do nosso livre arbítrio. Se for usado de forma incorreta repetidas vezes, restringe a nossa capacidade de opinar.
“Efetivamente, logo após a morte do corpo físico, sofre a alma minucioso processo de purgação, tanto mais produtivo quanto mais se lhe exteriorize a dor do arrependimento, e, apenas depois disso, consegue elevar-se a esferas de reconforto e reeducação. (...) Passado esse período de perturbação espiritual, tão logo revele os primeiros sinais de positiva renovação para o bem, registra o auxílio das Esferas Superiores. (...) todavia, as lembranças dos erros voluntários, ainda mesmo quando suas vítimas tenham já superado todas as seqüelas dos golpes sofridos, entranham-se-lhes no espírito por “sementes de destino”, de vez que eles mesmos, em se reconhecendo necessitados de promoção a níveis mais nobres, pedem novas reencarnações com as provas que carecem para se quitarem consciencialmente consigo próprios (...)”. Evolução em Dois Mundos. André Luiz. Sementes de Destino.
Os que não podem opinar:
Os que estão no início da evolução,
Os portadores de grande perturbação espiritual,
Os temporariamente impedidos de opinar o próprio planejamento.
Nesses casos, a experiência reencarnacionsta é tutelada por Espíritos esclarecidos e apresenta caráter de compulsoriedade.
“As reencarnações se processam, muita vez, sem qualquer consulta aos que necessitam de segregação em certas lutas no plano físico, providências essas comparáveis às que assumimos no mundo com enfermos e criminosos que, pela própria condição ou conduta, perderam a faculdade de resolver quanto à sorte que lhes convém no espaço de tempo em que lhes perdura a enfermidade ou em que se mantenham sob as determinações da justiça. São os problemas especiais, em que a individualidade renasce de cérebro parcialmente inibido ou padecendo mutilações congênitas, ao lado daqueles que lhe devem abnegação e carinho”.
Evolução em Dois Mundos. André Luiz. Reencarnações Especiais.
O momento de iniciar o planejamento reencarnatório:
É variável de Espírito para Espírito. Depende do grau de entendimento de cada um.
Espíritos que acreditam na eternidade das penas demoram mais para se decidirem. L.E. Questão 263.
O que motiva o Espírito a escolher determinadas provações ou deixar outro Espírito escolher:
“(...) a natureza de suas faltas, as que o levem à expiação destas e progredir mais depressa (...) uns impõem a si mesmos uma vida de miséria  e privações (...) outros preferem experimentar as tentações da riqueza e do poder, (...) outros preferem experimentar suas forças nas lutas que terão que sustentar em contato com o vício (...) se soubermos, porém, suar no trabalho honesto, não precisaremos suar e chorar no resgate justo”.
Evolução em Dois Mundos. André Luiz. Reencarnação e Evolução.
Os planejamentos reencarnatórios são diversificados porque são diversas as necessidades humanas.
“Os Espíritos categoricamente superiores (...), podem plasmar por si mesmos os corpos em que continuarão as futuras experiências (...). Os Espíritos categoricamente inferiores, na maioria das ocasiões (...) entram em simbiose fluidica com as organizações femininas a que se agregam (...) sendo inelutavelmente atraídos ao vaso uterino (...). Entre ambas as classes, porém, contamos com milhões de Espíritos medianos na evolução, portadores de créditos apreciáveis e dívidas numerosas, cuja reencarnação exige cautela de preparo e esmero de previsão”.
Evolução em Dois Mundos. André Luiz. Particularidades da Reencarnação.

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