Certa vez, ia Jesus por uma estrada pedregosa, em uma das caminhadas solitárias que ele costumava fazer para meditar, quando ouviu passos atrás de si. Olhou, discretamente, e viu que era uma senhora esquálida e maltrapilha segurando pela mão uma criancinha. O Mestre, então, conteve seu ritmo, para que elas pudessem se ombrear com ele.
Chegando a seu lado, disse a mulher: Eu sei quem és. Vim atrás de sua ajuda. Estamos vivendo dias muito tenebrosos, de doença e fome. O Mestre lhes disse: podem me acompanhar, minha filha. Não demoraram a alcançar um pequeníssimo povoado, tão carente e miserável, a ponto de doer no coração do Mestre. Ele sentou-se em uma pedra e a mulher com a criança ficaram em pé, aguardando.
Coisa rara aparecer alguém naquele local. Então outras mães saíram de suas choupanas com as crianças e vieram ver o que estava acontecendo. E o Mestre disse: Mães, fiquem tranquilas. Aproveitem este instante para conversarem e me deixem brincar com as criancinhas. E falou às crianças: Vamos colher frutas! As mães olharam assustadas, porque não havia uma árvore naquele local, mas permitiram que as crianças fossem brincar com aquele jovem simpático.
Não demorou muito e as crianças começaram a retornar com frutas nas mãos. As mães, assustadas e incrédulas, olharam e viram que o verde havia tomado conta daquele pedaço de deserto. Correram todas, transformaram suas saias em sacolas e encheram-nas de frutas as mais variadas.
A algazarra era grande entre as crianças e a alegria se espalhou pelo local. Estando todos satisfeitos, pois já não havia mais como carregar frutas, deram-se por felizes e procuraram aquele moço para lhe agradecer. Mas ele havia desaparecido... Então elas perguntaram à mulher que veio com aquele jovem: Quem é ele? De quem se trata? Estamos sonhando ou estamos acordadas?
A mulher, que já conhecia o Mestre, lhes respondeu: Seu nome é Jesus de Nazaré, alguém que ama profundamente e veio nos trazer esta grande lição. Em prantos, as mães se abraçaram, os filhos se aconchegaram perto e foi um momento de júbilo.
Assim como Jesus, temos a obrigação de amar a todos por igual, de não negligenciar nossa ajuda aos mais pobres e necessitados.
Queremos agradecer a esta Casa, por colaborarem com Jesus e com a Espiritualidade Maior, no sentido de assistir aos desassistidos.
Com um abraço fraterno e emocionada, prometendo voltar em outras ocasiões, a irmã
Amélia Rodrigues
Mensagem ditada na mediúnica
de 27.01.2025 no NEO – Núcleo Espírita da Oração, Vitória da Conquista - Bahia
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