Estudando o Espiritismo

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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

ESTUDANDO A PAZ

 ESTUDANDO A PAZ

Emmanuel

Muita gente escuta referência à paz, acalentando a volúpia da grande preguiça.

E semelhantes ouvintes, desavisados e inconseqüentes, mentalizando alegria e

consolação, imaginam fortunas fáceis e aposentadorias rendosas, heranças

polpudas e gratificações vitalícias.

Aspirando, porém, o conforto da lesma, esquecem-se de que toda ociosidade

quase sempre é calmaria da podridão.

Lembrando a palavra do Senhor nos ensinamentos do monte, assinalamos que

todos os corações pacíficos, associados ao seu ministério de redenção, em verdade,

não conheceram a imobilidade na Terra.

Os companheiros diretos da Boa Nova, após testemunhos dilacerante de fé,

expiraram em postes de martírio ou lapidados na praça pública entre zombaria e

sarcasmo da multidão. E muitos daqueles mesmos que ouviram do Mestre a

promessa de felicidade para o fim do trabalho rude partiram da Terra, sob

escabrosas perseguições, sem contar que Ele próprio, o Cristo de Deus, depois de

sacrifícios ingentes a benefício de todos, foi içado no madeiro, sem qualquer nota

de tranqüilidade exterior a asserenar-lhe a morte.

Não te esqueças, desse modo, de que a paz verdadeira verte da ação constante

no Bem Eterno, sem reclamação e sem amargura, porque à feição do grande

equilíbrio que mora no imo da esfera em movimento a sustentar o trabalho ou a

vida, a paz brilhará no recesso de nossas almas sempre que nós consagremos a

exaltar e servir à Benção do Amor de Deus.

domingo, 9 de fevereiro de 2025

PACIFIQUEMOS - Emmanuel

Livro: Palavras de Vida Eterna. Lição nº 79


“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” Jesus. Mateus, 5:9


Não adianta estender a guerra nervosa.


A contradita esperar-te-á em cada canto, porque a paz é fundamento da Lei de Deus.


Observa as catástrofes que vão passando…


Vezes sem conta, o homem faz-se o lobo do próprio homem, destruindo o campo terrestre; mas Deus, em silêncio, determina que a erva cubra de novo o solo, colocando a flor na erva e formando o fruto no corpo da própria flor.


Vulcões arruínam extensas regiões, mas Deus restaura as paisagens dilaceradas.


Maremotos varrem cidades, mas Deus indica-lhes outro lugar e ressurgem mais belas.


Terremotos trazem calamidades, aqui e ali, mas Deus reajusta a fisionomia do Globo.


Moléstias estranhas devastam populações inteiras, mas Deus inspira a cabeça de cientistas abnegados e liquida as epidemias.


Tempestades, de quando em quando, sacodem largas faixas da Terra, mas Deus, pelas forças da Natureza, faz o reequilíbrio de tudo.


Não te entregues ao pessimismo em circunstância alguma.


Tudo pode ser, agora, diante de ti, aflição e convulsão; contudo, tranquiliza a vida em torno, quanto puderes, porque a paz chegará pelas mãos de Deus.

A exemplo do Cristo - Emmanuel

Livro: Fonte Viva - Capítulo 109


“Ele bem sabia o que havia no homem.” — (João, 2.25)


Sim, Jesus não ignorava o que existia no homem, mas nunca se deixou impressionar negativamente.


Sabia que a usura morava com Zaqueu, contudo, trouxe-o da sovinice para a benemerência.


Não desconhecia que Madalena era possuída pelos gênios do mal, entretanto, renovou-a para o amor puro.


Reconheceu a vaidade intelectual de Nicodemos, mas deu-lhe novas concepções da grandeza e da excelsitude da vida.


Identificou a fraqueza de Simão Pedro, todavia, pouco a pouco instala no coração do discípulo a fortaleza espiritual que faria dele o sustentáculo do Cristianismo nascente.


Vê as dúvidas de Tomé, sem desampará-lo.


Conhece a sombra que habita em Judas, sem negar-lhe o culto da afeição.


Jesus preocupou-se, acima de tudo, em proporcionar a cada alma uma visão mais ampla da vida e em quinhoar cada Espírito com eficientes recursos de renovação para o bem.


Não condenes, pois, o próximo porque nele observes a inferioridade e a imperfeição. A exemplo do Cristo, ajuda quanto possas.


O Amigo Divino sabe o que existe em nós… Ele não desconhece a nossa pesada e escura bagagem do pretérito, nas dificuldades do nosso presente recheado de hesitações e de erros, mas nem por isso deixa de estender-nos amorosamente as mãos.



Emmanuel


 Emmanuel, Fonte Viva, Francisco Candido Xavier

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Jesus, aquele que traz a luz e a alegria

Certa vez, ia Jesus por uma estrada pedregosa, em uma das caminhadas solitárias que ele costumava fazer para meditar, quando ouviu passos atrás de si. Olhou, discretamente, e viu que era uma senhora esquálida e maltrapilha segurando pela mão uma criancinha. O Mestre, então, conteve seu ritmo, para que elas pudessem se ombrear com ele. 

Chegando a seu lado, disse a mulher: Eu sei quem és. Vim atrás de sua ajuda. Estamos vivendo dias muito tenebrosos, de doença e fome. O Mestre lhes disse: podem me acompanhar, minha filha. Não demoraram a alcançar um pequeníssimo povoado, tão carente e miserável, a ponto de doer no coração do Mestre. Ele sentou-se em uma pedra e a mulher com a criança ficaram em pé, aguardando. 

Coisa rara aparecer alguém naquele local. Então outras mães saíram de suas choupanas com as crianças e vieram ver o que estava acontecendo. E o Mestre disse: Mães, fiquem tranquilas. Aproveitem este instante para conversarem e me deixem brincar com as criancinhas. E falou às crianças: Vamos colher frutas! As mães olharam assustadas, porque não havia uma árvore naquele local, mas permitiram que as crianças fossem brincar com aquele jovem simpático. 

Não demorou muito e as crianças começaram a retornar com frutas nas mãos. As mães, assustadas e incrédulas, olharam e viram que o verde havia tomado conta daquele pedaço de deserto. Correram todas, transformaram suas saias em sacolas e encheram-nas de frutas as mais variadas. 

A algazarra era grande entre as crianças e a alegria se espalhou pelo local. Estando todos satisfeitos, pois já não havia mais como carregar frutas, deram-se por felizes e procuraram aquele moço para lhe agradecer. Mas ele havia desaparecido... Então elas perguntaram à mulher que veio com aquele jovem: Quem é ele? De quem se trata? Estamos sonhando ou estamos acordadas? 

A mulher, que já conhecia o Mestre, lhes respondeu: Seu nome é Jesus de Nazaré, alguém que ama profundamente e veio nos trazer esta grande lição. Em prantos, as mães se abraçaram, os filhos se aconchegaram perto e foi um momento de júbilo. 

Assim como Jesus, temos a obrigação de amar a todos por igual, de não negligenciar nossa ajuda aos mais pobres e necessitados. 

Queremos agradecer a esta Casa, por colaborarem com Jesus e com a Espiritualidade Maior, no sentido de assistir aos desassistidos. 

Com um abraço fraterno e emocionada, prometendo voltar em outras ocasiões, a irmã 

Amélia Rodrigues 

Mensagem ditada na mediúnica de 27.01.2025 no NEO – Núcleo Espírita da Oração, Vitória da Conquista - Bahia


O desaparecimento do menino Carlinhos na música de Fernando Mendes

 Versão da música "Meu Pequeno Amigo" de Fernando Mendes, que fez sucesso no anos 70.

"Em 1974 teve uma música censurada pela ditadura militar chamada "Meu Pequeno Amigo", que fazia referência ao caso do menino Carlinhos, sequestro de grande repercussão na época e não elucidado até hoje."