Estudando o Espiritismo

Observe os links ao lado. Eles podem ter artigos com o mesmo tema que você está pesquisando.

sábado, 25 de janeiro de 2025

INSTINTOS, SENSAÇÕES E SENTIMENTOS

https://essenios.wordpress.com/2015/03/10/instintos-sensacoes-e-sentimentos/#:~:text=%E2%80%9CEm%20sua%20origem%2C%20o%20homem,XI%2C%20item%2008. 


Walkiria Lúcia de Araújo Cavalcante – walkiria.wlac@yahoo.com.br


 “Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos.” — O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XI, item 08. 


O ser humano é um feixe de virtudes e defeitos que possuímos em nossa origem as informações e aprendizados necessários que serão os precursores do entendimento na formação da pessoa. Todos experienciamos situações necessárias ao nosso aprendizado, partindo de um mesmo princípio caminhamos rumo à perfeição.


O Livro A Gênese, em seu cap. III, itens 11 a 19 traz-nos uma bela explicação sobre os instintos, à inteligência e as paixões, os quais resumiremos: O instinto é a força oculta que solicita os seres orgânicos a atos espontâneos e involuntários, tendo em vista a sua conservação. Nos atos instintivos, não há nem reflexão, nem combinação e nem premeditação. O oposto é a inteligência. Enganam-se os que acreditam que o instinto acaba quando esta avança no ser. O instinto é o ato maquinal, a inteligência é um ato premeditado. O instinto está vinculado aos movimentos espontâneos e ao próprio instinto de sobrevivência que nos precata de perigos.


Outro termo confundido com os instintos são as paixões. (item 18) Sendo o instinto o guia, e as paixões os impulsos das almas, no primeiro período do seu desenvolvimento, se confundem em seus efeitos. As paixões tem caráter individual, variando de intensidade e de natureza de pessoa para pessoa, de acordo com o seu grau de evolução. Os instintos possuem efeitos gerais e uniformes. Aos instintos temos como contra ponto a inteligência; as paixões o desenvolvimento do senso moral.


No livro notável: Psicologia da Gratidão, Joanna de Ângelis, por intermédio da psicografia de Divaldo Franco, em seu cap. 4 – A Conquista da Plenitude pela Gratidão, especificamente no item Exercício da Gratidão faz uma bela análise sobre a aquisição da consciência e o seu desenvolvimento no ruma da vitória plena tendo como base Jung. A primeira etapa diz respeito à conquista da identificação entre a consciência do ser e tudo quanto se lhe refere, no entorno da sua existência. São os misantropos que o Evangelho fala. Que se identificam com as coisas muito mais do que com as pessoas. E quando estabelecem esta ligação com a família é de uma forma doentia. Existe a projeção do si no outro. Na segunda etapa, já se expressa à consciência que distingue o Eu e o outro. Esta é a fase do descobrir, do identificar as diversidades que existem.


Terceira etapa, as projeções transferem-se para símbolos, lições, princípios éticos, facultando a compreensão do abstrato, como a realidade de Deus em alguma parte… Aqui se entenda que a visão de Deus normalmente é a visão de um Deus punitivo ou compensador… Quarta etapa existe a superação das projeções, mesmo que assinaladas pela transcendência do abstrato e das ideias. É o que o homem moderno chama de centro vazio. É a busca da sua alma. Há a predominância do prazer e dos desejos de fácil controle. Não havendo o controle há a queda em transtornos depressivos. É o utilitarismo, o consumismo. Nesta fase o homem se considera um próprio deus. Vemos isso muito claro em pessoas que conseguiram algum sucesso e acreditam-se intocáveis e que nada irá lhes acontecer. Existe a autopresunção. Na quinta etapa o homem consegue a função transcendente e o símbolo unificador. É a fase que Joanna de Ângelis nos diz que “a consciência identifica o inconsciente e fundem-se, surgem às aspirações do belo, do ideal, do uno, da individualização.” E neste momento ela exalta a gratidão pela vida. Segundo ela o exercício de gratidão é um exercício de amor.


Não há como compreender a lei de amor sem a crença na reencarnação. Na verdade a reencarnação é a maior prova de amor da Divindade para conosco. Permitir o recomeçar. Permitir que mesmo depois dos erros, possamos nos reorganizar, aparar as arestas e continuar. Fazer com que a criatura humana tenha tantas chances quantas forem necessárias para o soerguimento humano. Permitir-se evoluir ao infinito. Vivemos numa sociedade que traz o entendimento errôneo que precisamos nos dar bem a todo custo, não importando se o outro irá sofrer com as nossas atitudes. E depois de saciada a nossa vontade colocamos como ponto seguinte na nossa escala de valores a família, o nosso grupo social, o nosso país. Por isso vemos tantas atrocidades acontecendo ao nosso derredor.


“932. Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons? Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.”(Livro dos Espíritos). A sociedade como um todo se questiona o porquê de nos encontramos vivendo situações tão ruins como agora. Mas estas mesmas pessoas são as que ultrapassam pelo acostamento numa rodovia, fazem gato de luz ou de água, dão um jeitinho de furar a fila porque são amigos do médico, querem receber benesses, favores num centro espírita porque são amigos do dirigente da instituição…. Enfim, reclamam do que está acontecendo, mas são parcela importante na disseminação do egoísmo e do “fazer o que for preciso para se dar bem”. São verdadeiros paladinos da justiça, mas não titubeiam em fazer qualquer coisa para se dar bem.


“913. Dentre os vícios, qual o que se pode considerar radical? Temo-lo dito muitas vezes: o egoísmo. Daí deriva todo mal. Estudai todos os vícios e vereis que no fundo de todos há egoísmo.”(Livro dos Espíritos). Levar vantagem sobre os outros. Não importa se o outro irá se prejudicar, o importante é não sofrer. Neste caso, se fossemos voltar naquela análise de Jung, das cinco etapas, diríamos que a criatura ainda encontra-se na segunda etapa: distingue o Eu do outro e só. Já o Evangelho Segundo o Espiritismo em seu cap. XI, item 08 nos fala do Amor puro sem mesclas: Amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que quereria que estes lhe façam … sendo a quinta etapa de Jung. O ser humano transcende o Eu e passa a conjugar o nós em tudo o que faz.


RIE – Revista Internacional de Espiritismo – Março de 2015


domingo, 5 de janeiro de 2025

Raiou a Luz - Emmanuel

 “O povo, que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; e, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, a luz raiou.” – Mateus, 4: 16


“Referindo-se ao início da Sublime Missão de Jesus, o apóstolo Mateus classifica o Mestre como a Grande Luz, que começava a brilhar para os que permaneciam estacionados nas trevas e para os que se conservavam na região de sombras da morte.”


***


“Essa imagem fornece uma ideia geral da interpenetração de planos em todos os centros da vida humana.”


***


 “Na superfície do mundo desenvolvem-se os que se encontram na sombria noite de ignorância, e esforçam-se os espíritos caídos nos resvaladouros do crime, mortos pelos erros cometidos, aspirando o dia sublime da redenção.”


***


 “Semelhante paisagem, todavia, não abrange tão somente os círculos das criaturas que se revestem de envoltório material, porque é extensiva à grande quantidade de seres terrestres que militam nos labores do orbe sem a indumentária dos homens encarnados.”


***


 “O Mestre, pois, é o Orientador Supremo de todas as almas que permanecem ou transitam no mundo terreno.”


***


 “Sua Luz Imortal é o tesouro imperecível das criaturas.”


***


 “Os que aprendem ou resgatam, os que se curam ou que expiam encontram em Seu coração a claridade dos Caminhos Eternos.”


***


 “A multidão que estaciona nas trevas da ignorância e as fileiras numerosas dos que foram detidos na região da morte pelo próprio erro devem compreender essa Luz que está brilhando aos seus olhos desde vinte séculos.”


***


 “Antes do Evangelho podia haver grande sombra, mas com o Cristo vibra a claridade resplandecente de novo dia.”


“Que saibamos compreender a missão dessa Luz, pois sabemos que toada manhã é um novo apelo ao esforço da vida.”


Emmanuel, do livro “Levantar e Seguir”, Capítulo “Raiou a Luz”, psicografado por Francisco Cândido Xavier.


Surge um novo ano, convidando-nos à reflexão de nossos propósitos. Novos sonhos e velhos sonhos repaginados com o bom ânimo, acalentados com a esperança e temperados com o amor!


Não nos detenhamos nas sombras que bloqueiam a nossa felicidade, na ociosidade que amarga a caminhada ou na ignorância que nos direciona a quedas ainda maiores!


Abracemos a luz! Trabalhemos no bem e pelo bem! Lutemos contra o nosso inimigo maior, nós mesmos! E em nossa batalha interior encontraremos a verdadeira felicidade: a de servir o Mestre com amor e coragem; e a de progredir sempre na renovação espiritual.


Confiemos no Pai amoroso que zela por todos e em nosso querido Rabi da Galileia! Com Eles e para Eles, hoje e sempre!


Muita paz!


 


XAVIER, Francisco Cândido. [psicografado por], pelo Espírito Emmanuel. Levantar e Seguir. Capítulo “Raiou a Luz”. – 3.ed. – São Bernardo do Campo, SP: GEEM – Grupo Espírita Emmanuel, 2009, pág. 32.

Jesus - Governador Espiritual de 5 planetas

https://www.youtube.com/watch?v=ToeoUOrysWE 

sábado, 4 de janeiro de 2025

As 20 encarnações de Chico Xavier

 Fonte:

https://divulgandoadoutrinaespirita.wordpress.com/2021/05/09/as-encarnacoes-de-chico-xavier/#:~:text=A%20quinta%20encarna%C3%A7%C3%A3o%20de%20Chico,%E2%80%9CDeus%20%C3%A9%20meu%20juiz%E2%80%9D.

por José Márcio de Almeida

A primeira encarnação de Chico que se tem notícia foi como o patriarca Isaac (Canaã, 1896 – 1716 a.C.). Isaac foi o único filho de Abraão com sua esposa Sara e foi o pai de Esaú e Jacó. Isaac foi um dos três patriarcas israelitas. Segundo o Livro de Gênesis, Abraão tinha 100 anos quando Isaac nasceu e Sara já havia cessado o período fértil. Isaac morreu quando tinha 180 anos, tornando-se o patriarca de vida mais longeva.

A segunda encarnação foi como Hatshepsut (Antigo Egito, Tebas, 1542 – 1458 a.C.). Hatshepsut foi uma grande rainha-faraó do Antigo Egito. Viveu no começo do século XV a.C., pertencendo à XVIII Dinastia do Reino Novo. O seu reinado, de cerca de vinte e dois anos, corresponde a uma era de prosperidade econômica e um período de grande paz.

A terceira foi como Chams (Antigo Egito, Tânis, por volta de 800 a.C.). Chams era irmã de Ramis e Saiad, e Ramis, o mais velho, tornou-se faraó com a morte do pai. Saiad foi preso pelo seu irmão Ramis e, após uma insurreição, o faraó Ramis foi morto pelo irmão Saiad, mas este ficou ferido e dias depois acabou morrendo. A princesa Chams herdou o título de rainha do Egito e começou para o Egito uma era de paz.

A quarta foi como uma sacerdotisa em Delphos (Grécia, por volta de 600 a.C.). Não se tem registros de qual o nome Chico Xavier recebeu nesta encarnação. Ela se tornou sacerdotisa por causa do tio (Emmanuel reencarnado), que a encaminhou para a sacerdotisação.

A quinta encarnação de Chico foi como o profeta Daniel (Jerusalém, 622 – 550 a.C.). Daniel é um dos vários profetas do Antigo Testamento. A sua vida e profecias estão incluídas na Bíblia no Livro de Daniel. O significado do nome é “Aquele que é julgado por Deus” ou “Deus assim julgou”, ou ainda, “Deus é meu juiz”.

A sexta foi como o filósofo Platão (Atenas, Grécia, 428 – 348 a.C.). A imensa sabedoria de Chico vem de outras vidas. Neste caso, o médium já teria vivido na pele de um dos maiores filósofos da Grécia Antiga: Platão. E faz muito sentido, pois já naquela época Platão tinha ideias muito próximas às do universo espiritualista, como a reencarnação, o mundo das ideias e o mundo das coisas e o rio do esquecimento pelo qual os espíritos passavam antes de nascer novamente.

A sétima encarnação de Chico foi como Allan Kardec, sacerdote druida (Bretanha, por volta de 58 a.C.). Os druidas eram sacerdotes celtas, de uma espiritualidade invejável e inacreditável para a época. O termo druida quer dizer consciência do carvalho, a árvore sagrada dos celtas. Os futuros sacerdotes, escolhidos na classe aristocrática, submetiam-se, desde crianças, a intenso aprendizado junto aos druidas mais velhos. Os druidas não limitavam sua ação à religião, acumulando a função de juízes, professores, médicos, conselheiros militares e guardiões da cultura céltica. Foi baseado na revelação de que ele mesmo, Hippolyte Léon Denizard Rivail, havia sido em uma vida passada esse sacerdote druida, que o codificador do espiritismo escolheu a alcunha de Allan Kardec.

A oitava encarnação foi como João Evangelista (Galileia, ? – 103 d.C.). De volta aos tempos bíblicos, Chico Xavier encarna na Galileia como João Evangelista, um dos doze apóstolos de Jesus e além do Evangelho segundo João, também escreveu as três epístolas de João (1, 2, e 3) e o livro do Apocalipse.

A nona foi como Santo Antão (Alto Egito, 251 – 356 d.C.). Santo Antão do Deserto, também conhecido como Santo Antão do Egito, Santo Antão, o Grande, Santo Antão, o Eremita ou ainda O Pai de Todos os Monges, foi um santo cristão do nascido no Egito, no ano de 251. Antão, conforme revela sua hagiografia, travou uma batalha direta com o demônio durante toda sua vida até o dia de sua morte, quando já estava com 105 anos. Talvez ele seja o santo que mais foi tentado pelo diabo, uma espécie de escolhido das trevas.

A décima foi como São Gastão (França, por volta de 540 d.C.). Gastão, ou Vedastus, como se diz em latim, pertencia a uma família de nobres e era nascido em Limoges, na antiga Gália, atual França. Segundo consta dos registros antigos, ele preferia viver solitário na região de Lorena, onde se dedicava a penitência, oração e a contemplação, até que seu amigo e diretor espiritual o bispo Remígio, de Toul, o ordenou sacerdote e o colocou no trabalho de catequização na diocese local. Gastão, mais tarde, foi sagrado bispo de Arras, ficando encarregado da instrução dos fiéis e da assistência aos pobres, quando então se tornou muito popular. Diz a tradição que tinha não só o dom da palavra, para evangelizar e catequizar, mas também o dom da cura, que teriam sido presenciadas pelos fiéis e peregrinos, e do conselho, que empregava aos que o procuravam desorientados.

A décima primeira encarnação de Chico foi na Família Brissac (França, por volta do século XI d.C.). A família Cossé-Brissac pertenceu à alta-nobreza do final do antigo regime francês, sendo berço de quatro marechais da França, generais, seis cavaleiros do Espírito-Santo, dois governadores de Paris e três bispos. Não é certa a identidade de Chico nesta época, e sabemos pouco sobre essa encarnação, apenas conhecendo o nome da família a qual ele pertenceu.

A décima segunda foi como São Francisco de Assis (Itália, 1182 – 1226 d.C.). Mais uma vez, santo. E este um dos mais conhecidos e queridos da tradição católica, por seus feitos magnânimos com os pobres e com os animais, características que Chico Xavier manteve até sua última encarnação conhecida.

A décima terceira foi como Santa Brígida (Suécia, 1303 – 1373 d.C.). Mais uma vez Chico Xavier teve uma encarnação tão espiritualizada que foi santificado. Desta vez na pele de Santa Brígida, uma religiosa sueca, escritora, teóloga, fundadora de ordem religiosa, padroeira da Suécia e da Europa. Em 23 de julho de 1373, Santa Brígida faleceu aos setenta e um anos e foi canonizada em 7 de outubro de 1391 por Bonifácio IX.

A décima quarta foi como João Huss (República Checa, 1375 a 1415 d.C.). João Huss foi um pensador religioso. Ele iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de John Wycliffe, e seus seguidores ficaram conhecidos como os Hussitas. Ele foi executado em 1415 – queimado vivo – e morreu cantando o cântico “Jesus filho de Davi tem misericórdia de mim”. Sua extensa obra escrita concedeu-lhe um importante papel na história literária checa.

A décima quinta encarnação foi como Francisco de Paula (Itália, 1416 – 1507 d.C.). Francisco de Paula foi um eremita, fundador da Ordem dos Mínimos e santo da Igreja Católica. Era também conhecido como “O Eremita da Caridade”, por sua opção de desprezo absoluto pelos valores transitórios da vida e dedicação integral ao socorro do próximo. Consta que num só dia ele atendeu em seu mosteiro mais de trezentas pessoas, necessitadas do espírito e do corpo, e realizou curas inacreditáveis. Era venerado pelos pobres, mas também pelos reis e nobres de seu tempo. Francisco de Paula era um grande exemplo numa época em que prosperavam os abusos eclesiásticos e onde se cultivavam os prazeres materiais da vida. Por isso, era comparado a Francisco de Assis, que havia vivido dois séculos antes.

A décima sexta foi como Padre Manuel de Paiva (Portugal, 1508 – 1584 d.C.). Outra vez envolvido com a igreja, Chico nesta encarnação viveu em Portugal, na cidade de Coimbra, como um padre que da Companhia de Jesus, que começa a ligar Chico ao Brasil. Paiva foi responsável pela primeira missa na cidade de São Paulo, pela fundação de Guarulhos e pela catequese em Vitória.

A décima sétima foi como René Descartes (França, 1596 – 1650 d.C.). Novamente envolvido com o mais refinado pensamento humano, Chico encarnou como Descartes, um dos maiores filósofos da história. Descartes se destacou sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também devido ao seu notável conhecimento matemático e por sugerir a fusão da álgebra com a geometria, o que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que conhecemos hoje por plano cartesiano.

A décima oitava foi como Consuelo Dolores (Barcelona, por volta do século XVIII).Consuelo Dolores tem uma história de vida triste, pois é uma mãe que ficou sem seu filho, raptado ainda na infância. Essa história é incrível: Consuelo quer dizer consolo e Dolores, dor. Mais incrível ainda é que esse menino raptado era encarnação de Waldo Vieira, parceiro de Chico no início de sua vida como médium. Chico revela que foram essa encarnação em especial que lhe permitiu criar empatia pelas mães e pais que o procuravam em desespero, em busca de consolo, após perderem seus filhos. É também uma preparação para a próxima (e mais polêmica) encarnação de Chico Xavier: Allan Kardec. Não por coincidência, Allan Kardec e Amelie, sua esposa, também perderam sua filha Louise.

A décima nona encarnação de Chico Xavier foi como Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) (França, 1804 – 1869 d.C.).Kardec também dispensa apresentações. Hippolyte Léon Denizard Rivail foi um influente educador, autor e tradutor francês, cético, mas que se sensibilizou pelos fenômenos das mesas girantes e da comunicação com os espíritos. Decidiu, então, investigar esse fenômeno usando à ótica da ciência e o resultado foi a codificação da doutrina espírita, um grande marco na espiritualidade humana ocidental.

A vigésima encarnação de Chico foi como Maria Efigênia (Pedro Leopoldo, 1908 d.C.).Chico Xavier encarnou na sua última família dois anos antes de voltar como Chico, no corpo de uma menina chamada Maria Efigênia, filha de sua mãe Maria João de Deus e João Cândido Xavier. Ela viveu apenas 6 meses e faleceu. Esta foi a última encarnação de Chico. Chico Xavier encarnou na sua última família dois anos antes de voltar como Chico, no corpo de uma menina chamada Maria Efigênia, filha de sua mãe Maria João de Deus e João Cândido Xavier. Ela viveu apenas 6 meses e faleceu.

A vigésima primeira encarnação foi como Francisco Cândido Xavier, Chico Xavier (Pedro Leopoldo, 1910 – Uberaba, 2002).