Estudando o Espiritismo

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terça-feira, 7 de outubro de 2014

A inveja e os seus males

“A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não  do estado material do meio em que se acha” - Emmanuel
Invejar não é apenas desejar para si o que o outro tem ou é, a isso chamamos cobiça. Além de cobiçar, quem inveja pretende sobretudo que o outro não tenha ou não seja. A grande tragédia do invejoso é interiorizar que a sua felicidade não depende de si próprio mas sim da infelicidade dos outros.
Apegos, medos e especialmente a insegurança pessoal, aliados ao egoísmo são seus geradores.
Com uma sociedade que é cada vez mais materialista e competitiva, voltada para fora, para a aparência e satisfação dos sentidos, cria-se a idéia de que a posse e o holofote é o ideal de todos.
Não faz sentido andar constantemente a estabelecer comparações com aquilo que os outros são quando desconhecemos o melhor que podemos ser. Para erradicar a semente da inveja da nossa alma é necessário cultivar o saudável hábito de gostar de nós. Amar quem somos!
A inveja é um processo doloroso e  perturbador a nível psicológico. As virtudes, êxitos e felicidade dos outros são para o invejoso uma força que ameaça o seu equilíbrio emocional, enfraquecendo terrivelmente o seu amor-próprio e a confiança. Sente-se irredutivelmente inferiorizado perante a vida, recalcando sucessivos fracassos e frustrações. Tal como uma criatura ferida, reage por instinto, destilando o veneno da maledicência e do desprezo, que usa para esconder a raiva que sente, a insegurança em que vive e a inferioridade que o martiriza.
Pela primeira vez, uma pesquisa científica mostra onde ela e o shadenfreude - palavra alemã que dá nome ao sentimento de prazer que o invejoso experimenta ao presenciar o infortúnio do invejado - são processados na mente humana.
De autoria do neurocientista japonês Hidehiko Takahashi, do Instituto Nacional de Ciência Radiológica, em Tóquio, o estudo "Quando a sua Conquista É a minha Dor e a sua Dor É a minha Conquista: Correlações Neurais da Inveja e do Shadenfreude" foi publicado recentemente pela prestigiada revista cientifica americana Science. Por meio de ressonância magnética realizada em 19 voluntários (dez homens e nove mulheres), na faixa etária dos 20 anos, foi possível identificar onde os sentimentos são processados no cérebro. Ao sentir inveja, a região do córtex singulado anterior é ativada.

O interessante é notar que é nesse mesmo local que a dor física se processa. "A inveja é uma emoção dolorosa", afirma Takahashi. O shadenfreude, por sua vez, se estabelece no estriado ventral, exatamente onde se processa a sensação de prazer. "O invejoso fica realizado com a desgraça do invejado", diz o pesquisador. Durante a pesquisa, Takahashi induziu os voluntários a imaginarem um cenário que envolvia outros três personagens, do mesmo sexo, faixa etária e profissão que eles. Dois deles seriam, hipoteticamente, mais capazes e inteligentes.
Dessa comparação nasce a inveja, especialmente quando as pessoas são muito parecidas. Ou seja, é mais comum uma mulher se incomodar com outra, da mesma faixa etária e profissão, do que com alguém com características totalmente diferentes. "Trata-se de um sentimento caracterizado pela sensação de inferioridade", explica o neurocientista Takahashi. "Quando há essa sensação, é porque houve comparação e a pessoa perdeu."
Mas por que há pessoas muito invejosas e outras que passam a vida quase sem sentir essa emoção? A psicóloga Sueli Damergian, professora da Universidade de São Paulo (USP), acredita que o segredo está em não ultrapassar a linha da afeição. "A inveja é sempre fruto da admiração", diz. "Se ela ficar restrita a isso, pode funcionar como impulso para o desenvolvimento." O problema é quando essa barreira é rompida. "Se o impulso destrutivo for muito forte, o invejoso passa a viver a vida do outro e isso pode ser danoso tanto para ele quanto para o invejado."
É preciso fazer uma análise profunda sobre os defeitos morais, que são como chagas abertas.
Toda falha moral vem revestida de uma profunda ignorância, o que devemos fazer é uma investigação sobre nós mesmos, buscando a corrigenda e o entendimento, pois, não somos perfeitos, erramos, mas caminhamos sempre para uma condição melhor de espíritos, onde com as experiências vivenciadas no dia a dia, vamos nos tornando melhores e mais distantes destes defeitos.
 
Quem assim vive atrai para si sofrimento, o primeiro passo para sair desta triste situação, é vencer o negativismo, a preguiça mental e buscar ser merecedor, reformando-se moralmente.
“Cuidemos de nosso coração, porque é de lá que sai o que é bom ou ruim, , o que constrói e destrói” Papa Francisco.
“Cada pessoa é aquilo que crê, fala do que gosta; retém o que procura;ensina o que aprende; tem o que dá e vale o que faz” – Emmanuel.
“Seus pensamentos revelam suas companhias espirituais” André Luíz

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