Estudando o Espiritismo

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quarta-feira, 14 de maio de 2025

A Função Transcendente na psicologia analítica de Jung

 Na psicologia analítica de Carl Jung, a função transcendente é a capacidade de integração consciente e inconsciente da psique, um passo fundamental no processo de individuação. É a capacidade de unir o consciente com o inconsciente, transcendendo os limites da consciência ordinária. 

Elaboração:

Integração Consciente e Inconsciente:

A função transcendente é o processo pelo qual a consciência se torna consciente do inconsciente e vice-versa, unindo-os numa experiência mais ampla e integrada. 

Processo de Individuação:

A individuação é o processo de se tornar um indivíduo completo, único e autêntico, e a função transcendente desempenha um papel crucial nesse processo, ajudando a integrar os aspectos inconscientes e a expandir a consciência. 

Não é um processo intelectual:

A função transcendente não é um processo intelectual ou racional, mas sim um processo de experiência e reconhecimento, onde a consciência se abre para o inconsciente. 

Origem e Desenvolvimento:

A função transcendente pode surgir de forma espontânea ou pode ser cultivada através de práticas como a reflexão, o sonho e o uso de símbolos. 

Aplicações:

A função transcendente pode ser aplicada em diversos contextos, como na terapia, no autoconhecimento e na compreensão da própria história e das relações com os outros. 

Em resumo:

A função transcendente é um conceito central na psicologia analítica de Jung, que se refere à capacidade de integrar o consciente e o inconsciente, um passo crucial no processo de individuação e na busca pela integridade psíquica

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Podemos comemorar o fim do roustainguismo na FEB?

https://blogabpe.org/2019/08/12/podemos-comemorar-o-fim-do-roustainguismo-na-feb/ 

O Segundo Reinado no Brasil - Período histórico do início do espiritismo no Brasil.

 O Segundo Reinado no Brasil foi o período da história brasileira em que o país foi governado por Dom Pedro II, de 1840 a 1889, após o Golpe da Maioridade. Este período é caracterizado por uma maior estabilidade política em relação ao período regencial, a ascensão da economia cafeeira, a gradual abolição da escravidão, a Guerra do Paraguai e a Proclamação da República. 

Detalhes do Segundo Reinado:

Início:

O Segundo Reinado inicia com o Golpe da Maioridade, que antecipou a coroação de Dom Pedro II, com apenas 14 anos de idade, em 1840. 

Dom Pedro II:

O imperador governou o país por 49 anos, sendo o governante que mais tempo permaneceu no poder no Brasil. 

Fases:

O reinado de Dom Pedro II pode ser dividido em fases, incluindo um período de consolidação, um auge e um período de decadência, que culminou com a proclamação da República. 

Economia:

A economia do Segundo Reinado foi marcada pelo crescimento da produção de café, que se tornou o principal produto de exportação do Brasil. A escravidão foi gradualmente abolida, e a imigração europeia foi incentivada para suprir a mão de obra nas fazendas de café. 

Política:

A política interna foi relativamente estável, com a manutenção da monarquia constitucional parlamentarista, mas também com a ascensão de novas demandas sociais e a formação de grupos com interesses divergentes. 

Guerra do Paraguai:

A Guerra do Paraguai (1864-1870) foi um conflito internacional que envolveu o Brasil e outros países da América do Sul, marcando uma época de instabilidade e mudanças no cenário político e social do país. 

Fim do Império:

O Segundo Reinado terminou com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, quando militares depuseram Dom Pedro II, encerrando a monarquia no Brasil. 


O que ocorreu antes deste período:

A história do Brasil entre 1780 e 1839 é marcada pela transição de colônia para um estado independente, com a formação do Império do Brasil. Este período envolve a ascensão de D. João VI, a chegada do Príncipe Regente ao Rio de Janeiro, a proclamação da Independência em 1822, o Primeiro Reinado de D. Pedro I e o Período Regencial, que sucede a abdicação de D. Pedro I em 1831. 

Elaboração:

De Colônia a Império:

No final do século XVIII, o Brasil era uma colônia de Portugal. A chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, fugindo da invasão napoleônica, marcou um ponto de inflexão. O Brasil passou a ser sede do Império Português, com a capital transferida para a cidade. 

A Independência:

A Revolução Liberal de 1820 em Portugal e a crescente autonomia brasileira, especialmente após a Revolução do Porto, conduziram à independência do Brasil. D. Pedro, Príncipe Regente, declarou a independência em 7 de setembro de 1822, sendo aclamado Imperador. 

Primeiro Reinado:

D. Pedro I (1822-1831) governou o Brasil, enfrentando desafios como a guerra de independência contra Portugal e a necessidade de consolidar o novo estado. Sua abdicação em 1831 deu início ao período Regencial. 

Período Regencial:

Com a abdicação de D. Pedro I, um Conselho de Regência assumiu o poder. O período foi marcado por movimentos de oposição à regência, como a Revolução Liberal, e por conflitos sociais e políticos em várias regiões do país, como a Sabinada, a Revolução do Rio Grande e a Cabanagem. 

O fim do Período Regencial:

O governo regencial foi marcado pela instabilidade e pela falta de consenso entre os diferentes grupos políticos. O golpe da maioridade, em 1840, que proclamou D. Pedro II imperador com apenas 14 anos, marcou o fim do período Regencial e o início do Segundo Reinado.