Estudando o Espiritismo

Observe os links ao lado. Eles podem ter artigos com o mesmo tema que você está pesquisando.

sábado, 9 de julho de 2016

O argueiro e a trave no olho

O argueiro e a trave no olho
-------------------------------------------------------------------

A - Texto de Apoio:
Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? - Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: Deixa-me tirar um argueiro ao teu olho, vós que tendes no vosso uma trave? - Hipócritas, tirai primeiro a trave ao vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão.

Uma das insensatezes da Humanidade consiste em vermos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós. Para julgar-se a si mesmo, fora preciso que o homem pudesse ver seu interior num espelho, pudesse, de certo modo, transportar-se para fora de si próprio, considerar-se como outra pessoa e perguntar: Que pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço? Incontestavelmente, é o orgulho que induz o homem a dissimular, para si mesmo, os seus defeitos, tanto morais, quanto físicos. Semelhante insensatez é essencialmente contrária à caridade, porquanto a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente.

Caridade orgulhosa é um contra-senso, visto que esses dois sentimentos se neutralizam um ao outro. Com efeito, como poderá um homem, bastante presunçoso para acreditar na importância da sua personalidade e na supremacia das suas qualidades, possuir ao mesmo tempo abnegação bastante para fazer ressaltar em outrem o bem que o eclipsaria, em vez do mal que o exalçaria? Por isso mesmo, porque é o pai de muitos vícios, o orgulho é também a negação de muitas virtudes. Ele se encontra na base e como móvel de quase todas as ações humanas. Essa a razão por que Jesus se empenhou tanto em combatê-lo, como principal obstáculo ao progresso.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - O que Jesus quis ensinar, quando disse: "... como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão quando não vedes uma trave no vosso olho"?

2 - Que atitudes devemos adotar, antes de nos tornarmos juízes das ações do próximo?

3 - Qual o principal empecilho para o progresso do espírito e de que modo devemos combatê-lo?

O argueiro e a trave no olho - Conclusão Voltar ao estudo


Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
Sala Virtual Evangelho

-------------------------------------------------------------------
EESE054b - Cap. X - Itens 9 e 10
Tema: O argueiro e a trave no olho
-------------------------------------------------------------------

A - Conclusão do Estudo:
Antes de julgar os atos do próximo, examinemos com honestidade nossas próprias ações. E então perceberemos que também cometemos faltas e necessitamos da indulgência e da compreensão de todos.

B - Questões para estudo e diálogo virtual:

1 - O que Jesus quis ensinar, quando disse: "... como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão quando não vedes uma trave no vosso olho"?

Ele nos ensinou que, antes de criticar os defeitos e as faltas cometidas por nosso próximo, devemos examinar nossa própria conduta, fazendo uma severa crítica do nosso modo de proceder.

É para dentro de nós mesmos que devemos voltar nossa atenção, no sentido de conhecer o nosso íntimo e, assim, corrigir os defeitos e imperfeições.

2 - Que atitudes devemos adotar, antes de nos tornarmos juízes das ações do próximo?

Devemos tentar perceber o nosso íntimo, como se fosse uma imagem projetada num espelho; como se estivéssemos examinando uma outra pessoa; e refletir se temos autoridade moral para reprová-lo ou se merecemos críticas mais duras.

Se antes de criticarmos as ações alheias fizermos nosso auto julgamento, perceberemos que, tal como nós, o nosso irmão precisa mais de auxílio que de censura.

Antes de criticar os outros perguntemos a nós mesmos: "Que pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço?"

3 - Qual o principal empecilho para o progresso do espírito e de que modo devemos combatê-lo?

O orgulho, que o induz a dissimular para si mesmo seus defeitos, tanto morais quanto físicos e a reconhecer-se sempre superior aos outros.

A humildade é a chave que abre ao homem o entendimento de si próprio e o reconhecimento de suas próprias fraquezas; e o torna tolerante para com as fraquezas alheias.



1998-2015 | CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo

Nenhum comentário:

Postar um comentário