Estudando o Espiritismo

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sábado, 16 de julho de 2016

DEVEDORES E CREDORES

DEVEDORES E CREDORES



De um lindo jardim


          Trago hoje um colaborador que me é muito caro. Irmão de sangue, irmão de fé. Todos  já o conhecem, já ganhou até foto acompanhando o texto uma das vezes que o trouxe aqui. Ele fala manso, é um cara legal. Vamos ver o que tem hoje para nosso processo de evangelização.



DEVEDORES E CREDORES
                                                        

                                                                                                     Felinto Elízio Duarte Campelo


    “Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
                              Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, 
                          como eu também tive misericórdia de ti?                                                                                
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.”

                                   Mateus, 18: 32 a 35



  Recalcitrantes no erro, somos devedores inadimplentes que, amiúde, recorremos ao Senhor para comutação das nossas penas.
O Pai, bom e misericordioso, perdoa-nos dando-nos oportunidades novas para remissão  de pecados, por maiores que eles sejam.
Ocorre, entretanto, que nem sempre agimos com a mesma tolerância e brandura, tal como fomos beneficiados,  quando irmãos desventurosos não correspondem às nossas expectativas.
Qual o mau servo da parábola “O Credor Incompassivo”, de devedores penitentes  que humildemente pedem clemência, transformamo-nos em credores intransigentes, desapiedados.


São de clareza meridiana as palavras de Jesus quando afirmou:”Porque em verdade vos digo que, até que a terra e o céu passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” . A Lei, por conseguinte, é irrefutável, cumprir-se-á integralmente. Seremos, indubitavelmente, aferidos com a mesma medida  que  aplicarmos  aos  outros,  teremos um julgamento idêntico ao juízo  com que apreciarmos  as falhas dos nossos semelhantes. Em consequência, receberemos conforme nossos atos e pensamentos.
Não nos é fácil, dada a imperfeição  de caráter, exercermos  de imediato o perdão amplo e irrestrito como convém ao cristão, no entanto,  é  imprescindível aprendermos  a desculpar já e exercitarmos  a vigilância e a oração como escudo para não nos deixarmos enredar nas malhas  do ressentimento, do rancor, da insensibilidade.
Vale atentarmos para os dois últimos parágrafos do item 16 do capítulo X do Evangelho Segundo o Espiritismo:

  Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes:  anátema! tereis, quiçá, faltas mais graves.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita” .


Lembrete: Há ainda  muito sofrimento, muita carência entre os atingidos pelas chuvas na região serrana do Rio e em vários pontos de outros estados. Nossas orações diárias são veículo poderoso de ajuda a esses nossos irmãos vitimados. Não nos esqueçamos deles.


Hoje, como previsto, retomamos o estudo de Nosso Lar, pelo programa traçado por Dra. Marlene Nobre:





Capítulo 13 – No gabinete do ministro
1 – Há uma grande distância entre a Medicina praticada na Terra e a de “Nosso Lar”. Na colônia, ela começa no coração e exterioriza-se em amor.
2 – Aproveitamento maior das entrevistas feitas de dois em dois.
3 – Bônus-hora: o “dinheiro” de Nosso Lar.
4 – O serviço e a cooperação são leis de Deus.
5 – Planta simpatia quem trabalha e serve.
6 – Todo merecimento vem do trabalho feito com dedicação e humildade.


 Capítulo 14 – Elucidações de Clarêncio
1 – Responderemos por todos os talentos recebidos, entre outros, cursos, universidade, facilidade financeira, clientela privilegiada.
2 – Significado dos títulos na Terra e no mundo espiritual.
3 – O médico deve sondar as profundezas da alma; fugir da vaidade do mundo acadêmico; sobrepujar os interesses inferiores e os preconceitos comuns.
4 – O bem, mesmo praticado sem convicção, permanece sempre em nosso caminho.
5 – Aprendizado verdadeiro: humildade em reconhecer o erro e solicitar qualquer serviço.

Capítulo 15 – A vista materna
1 – Mudança para dentro: humildade de André Luiz na aceitação das admoestações de Clarêncio.
2 – Delícias dos reencontros no mundo espiritual.
3 – A evolução espiritual entreabre nova visão dos laços familiares.
4 – Inutilidade de queixas e lamentações.  - idéia recorrente
5 – Bases para a verdadeira educação da alma.
6 – Nada supera o amor.



Bom estudo, com aproveitamento máximo e boa capacidade de reflexão.

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