Estudando o Espiritismo

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quinta-feira, 21 de julho de 2016

DAI, POIS, A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR, E A DEUS O QUE É DE DEUS" (Mateus 22:18-21).

DAI, POIS, A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR, E A DEUS O QUE É DE DEUS" (Mateus 22:18-21).


Quando respondeu ao grupo de fariseus e herodianos que lhe perguntaram se era lícito pagar o tributo a César (Mt., 22, 15-22), Jesus não estava apenas reenviando seus capciosos detratores à iniquidade de sua intenção. Mais do que isso, acabava de lançar as bases da separação entre a ordem da política e a ordem do espírito. A parábola, que o evangelista Mateus fixou em termos sucintos, iria constituir-se, daí para frente, em espécie de fio subterrâneo que alimentaria, através dos séculos, todas as construções teóricas que assinam ao Estado e à Religião domínios distintos e que, sem serem reciprocamente impermeáveis, concernem a objetos próprios.
A sentença de Jesus retomava também, de certo modo, o conceito de justiça, que se tinha começado a desenvolver em Roma e que encontrou sua expressão perfeita e irretocável na regra “suum cuique”. Em vernáculo: “a cada um o seu”. Veja o que está escrito na Bíblia: "É lícito pagar tributo a César, ou não?" (Mateus 22:17).
Os inimigos de Jesus pensaram que tinham maquinado um dilema sem saída. Se Jesus dissesse para pagar os impostos, ele ficaria impopular e dissesse para não pagar ele seria preso pelos romanos, por traição. A maneira como Jesus resolveu o dilema foi impressionante. "Jesus, porém, conhecendo-lhes a malícia, respondeu:
_ Por que me experimentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo. Trouxeram-lhe um denário. E ele lhes perguntou:
_ De quem é esta efígie e inscrição?
Responderam:
_ De César.
Então lhes disse:
_ Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" (Mateus 22:18-21).
Jesus ao pedir uma moeda e perguntar qual era efígie e inscrição que estavam nela deixou claro que as moedas eram propriedade de César pois tinham sua assinatura e sua imagem nelas.
Os judeus estavam recebendo os benefícios da dominação romana e tinham obrigação de pagar pelo que eles estavam recebendo e devolver a propriedade de César quando exigida.
Ao evitar a armadilha, Jesus lançou o princípio básico regulando a relação do cristão com o governo. O homem tem responsabilidade para com o governo, no campo civil e para com Deus, no campo espiritual.
A expressão completa é "A César o que é de César, a Deus o que é de Deus". Palavras de Jesus Cristo, dizendo que os cristãos não deveriam se revoltar contra o poder de César, como eram chamados os imperadores romanos, pagando os impostos e obedecendo as leis deles, pois o reino de Deus não era neste mundo.
Frase proferida por Jesus aos discípulos fariseus, dando a entender que mesmo sendo este tempo em terra passageiro, não devemos deixar de cumprir com nossas obrigações.

A passagem é a seguinte:
"E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens. Diz-nos, pois, que te parece? É lícito pagar o tributo a César, ou não?
Jesus, porém, conhecendo a sua malícia, disse: Por que me experimentais, hipócritas?
Mostrai-me a moeda do tributo. E eles lhe apresentaram um dinheiro.
E ele diz-lhes: De quem é esta efígie e esta inscrição?
Dizem-lhe eles: De César.
Então ele lhes disse: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus."
Fonte(s):Mt. 22. 15-20

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