Estudando o Espiritismo

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sexta-feira, 17 de junho de 2016

O Efeito da Cólera

O Efeito da Cólera

Um velho judeu, de alma torturada por pesados remorsos, chegou, certo dia, aos pés de Jesus, e confessou-lhe estranhos pecados. Valendo-se da autoridade que detinha no passado, havia despojado vários amigos de suas terras e bens, arremessando-os à ruína total e reduzindo-lhes as famílias a doloroso cativeiro. Com maldade premeditada, semeara em muitos corações o desespero, a aflição e a morte. Achava-se, desse modo, enfermo, aflito e perturbado... Médicos não lhe solucionavam os problemas, cujas raízes se perdiam nos profundos labirintos da consciência dilacerada.


O Mestre Divino, porém, ali mesmo, na casa de Simão Pedro, onde se encontrava, orou pelo doente e, em seguida, lhe disse:
- Vai em paz e não peques mais.
O ancião notou que uma onda de vida nova lhe penetrara o corpo, sentiu-se curado, e saiu, rendendo graças a Deus.
Parecia plenamente feliz, quando, ao atravessar a extensa fila dos sofredores que esperavam pelo Cristo, um pobre mendigo, sem querer, pisou-Ihe num dos calos que trazia nos pés.
O enfermo restaurado soltou um grito terrível e atacou o mendigo a bengaladas.
Estabeleceu-se grande tumulto.
Jesus veio à rua apaziguar os ânimos.
Contemplando a vítima em sangue, abeirou-se do ofensor e falou:
- Depois de receberes o perdão, em nome de Deus, para tantas faltas, não pudeste desculpar a ligeira precipitação de um companheiro mais desventurado que tu?
O velho judeu, agora muito pálido, pôs as mãos sobre o peito e bradou para o Cristo:
- Mestre, socorre-me!... Sinto-me desfalecer de novo... Que será isto?
Mas, Jesus apenas respondeu, muito triste:
- Isso, meu irmão, é o ódio e a cólera que outra vez chamaste ao próprio coração.
E, ainda hoje, isso acontece a muitos que, por falta de paciência e de amor, adquirem amargura, perturbação e enfermidade.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19 edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1999.

O EFEITO DA CÓLERA - Meimei

Era uma vez um velho judeu, de alma torturada por pesados remorsos, que chegou certo dia, aos pés de Jesus, e confessou-lhe estranhos pecados.
Contou ele que usou da autoridade que tinha no passado, expulsando vários amigos de suas terras e bens, levando-os à ruína total. Com maldade premeditada, semeou em muitos corações o desespero, a aflição e a morte.
Por isso, achava-se, desse modo, enfermo, aflito e perturbado . . . Médicos não lhe solucionavam os problemas, cujas raízes se perdiam nos profundos labirintos da consciência.
O Mestre Divino, porém, ali mesmo, na casa de Simão Pedro, onde se encontrava, orou pelo doente e, em seguida, lhe disse:
- Vai em paz e não peques mais.
O ancião notou que uma onda de vida nova lhe penetrara o corpo, sentiu-se curado, e saiu, rendendo graças a Deus.
Parecia plenamente feliz, quando, ao atravessar a rua, um pobre mendigo, sem querer, pisou-lhe num dos calos que trazia nos pés.
O enfermo restaurado soltou um grito terrível e atacou o mendigo a bengaladas.
Jesus veio à rua apaziguar os ânimos. Contemplando a vítima em sangue, aproximou-se do ofensor e falou:
- Depois de receber o perdão, em nome de Deus, para tantas faltas, não pudestes desculpar a ligeira precipitação de um companheiro mais desventurado que tu?
O velho judeu, agora muito pálido, pôs as mãos sobre o peito e falou para o Cristo:
- Mestre, socorre-me! . . . Sinto-me desfalecer de novo . . . Que será isso?
Jesus, respondeu muito triste:
- Isso, meu irmão, é o ódio e a cólera que outra vez chamaste ao próprio coração. Por falta de paciência e de amor, muitos adquirem amargura, perturbação e enfermidade. (MEIMEI)


“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.”
Geralmente imploramos que Deus perdoe nossas dívidas mas, nós não estamos dispostos a perdoar aqueles que nos devem ou ofendem.


Segundo Chico Xavier, a cólera é o resultado da impaciência ou da falta de resignação. Diz ainda o médium mineiro que 60% a 80% de nossas doenças foram adquiridas através dos choques da intolerância, das ofensas e da falta de perdão.

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