Estudando o Espiritismo

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domingo, 26 de junho de 2016

A Terra: planeta de provas e expiações


Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
Programa II: Princípios Básicos da Doutrina Espírita
Ano 1 - N° 29 - 2 de Novembro de 2007
THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
Curitiba, Paraná (Brasil)

A Terra: planeta de provas e expiações

Apresentamos nesta edição o tema no 29 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue. Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido.

As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para debate

1. Por que na Terra o homem vive a braços com tantas misérias?

2. Quem são os habitantes do planeta Terra?

3. Que tipo de progresso experimentam os planetas?

4. Qual é a destinação futura da Terra?

5. De que modo se operará a transformação de nosso planeta?

 Texto para leitura

A Terra e seus habitantes

1. Vimos em ocasião anterior que os mundos dividem-se em cinco categorias e que, nos chamados mundos de expiação e provas, que é a atual condição da Terra, o mal predomina. Essa é a razão por que neste planeta o homem vive a braços com tantas misérias.

2. Na Terra, diz Santo Agostinho (Espírito), os Espíritos em expiação são, se assim se pode dizer, seres estrangeiros, indivíduos que já viveram em outros mundos. Entretanto, nem todos os Espíritos que se encarnam neste planeta vêm para ele em expiação. Os povos chamados selvagens são formados de Espíritos que apenas saíram da infância espiritual e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contacto com Espíritos mais adiantados.

3. Vêm depois delas as coletividades semicivilizadas, constituídas desses mesmos Espíritos em via de progresso. São elas, de certo modo, raças indígenas da Terra, que aqui se elevaram pouco a pouco, em longos períodos seculares.

A destinação futura da Terra

4. A felicidade não pode existir ainda na Terra porque, em sua generalidade, as criaturas humanas se encontram endividadas, intoxicadas, despreparadas, e não sabem contemplar a grandeza das paisagens que as cercam no planeta. Mas é encarnando-se aqui, neste globo, que a criatura edifica as bases da sua ventura real, pelo trabalho e pelo sacrifício, a caminho das mais sublimes aquisições para o mundo divino de sua consciência.

5. Um dia a Terra sairá do estágio de expiação e provas e passará para a condição de mundo de regeneração, porquanto este globo está, como tudo na Natureza, submetido à lei do progresso. A Terra progride, assim, material e moralmente.

6. Materialmente ou fisicamente, pela transformação dos elementos que a compõem. Moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que a povoam. Esses progressos se realizam paralelamente, visto que o melhoramento da habitação guarda relação com o aprimoramento do habitante.

7. Fisicamente, o globo terráqueo tem experimentado transformações que o vêm tornando sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados. Moralmente, a humanidade progride pelo desenvolvimento da inteligência, do senso moral e do abrandamento dos costumes. Para que a felicidade impere na Terra torna-se preciso, pois, que somente a povoem Espíritos bons, que somente ao bem se dediquem.

A geração futura

8. Havendo chegado o tempo, grande migração se verifica entre os planetas. Os que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, não mais sendo dignos do planeta transformado, são dele excluídos, porque sua presença constituiria obstáculo ao progresso. Irão tais Espíritos expiar, dessa forma, o endurecimento de seus corações em mundos inferiores, ou em raças existentes na Terra moralmente mais atrasadas. Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.

9. A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual geração desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.

10. A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada de outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares.  Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distinguirá por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento inato do bem e à crença espiritualista, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior.

11. A destinação imediata da Terra, segundo o Espiritismo, é tornar-se mundo de regeneração. Continuando, porém, no seu progresso ininterrupto, ela ascenderá a planos cada vez mais altos, até chegar à perfeição a que todos nós estamos destinados.

Respostas às questões propostas

1. Por que na Terra o homem vive a braços com tantas misérias? R.: R.: Como já vimos anteriormente, os mundos dividem-se em cinco categorias e nos chamados mundos de expiação e provas, que é a atual condição da Terra, o mal predomina. Essa é a razão por que neste planeta o homem vive a braços com tantas misérias.

2. Quem são os habitantes do planeta Terra? R.: Há na Terra, segundo Santo Agostinho (Espírito), três grupos de Espíritos: os que se encontram em regime de expiação, que já viveram em outros mundos; os que chamamos selvagens, Espíritos que apenas saíram da infância espiritual e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contacto com Espíritos mais adiantados, e, por fim, os povos semicivilizados, constituídos desses mesmos Espíritos em via de progresso e que são, de certo modo, criaturas que vivem há muito tempo na Terra e que aqui se elevaram pouco a pouco, em longos períodos seculares.

3. Que tipo de progresso experimentam os planetas? R.: Os planetas progridem material e moralmente. Materialmente, pela transformação dos elementos que os compõem. Moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que os povoam. Esses progressos se realizam paralelamente, visto que o melhoramento da habitação guarda relação com o aprimoramento do habitante.

4. Qual é a destinação futura da Terra? R.: A Terra sairá, um dia, do estágio de expiação e provas e passará para a condição de mundo de regeneração, porquanto este globo está, como tudo na Natureza, submetido à lei do progresso. Do ponto de vista material, o globo terráqueo tem experimentado transformações que o vêm tornando sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados, mas, para que a felicidade impere na Terra, torna-se preciso que somente a povoem Espíritos bons, que somente ao bem se dediquem.

5. De que modo se operará a transformação de nosso planeta? R.: A Terra não terá de transformar-se por meio de cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.

Bibliografia:

O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cap. 3, itens 4, 6, 13, 14 e 15.
A Gênese, de Allan Kardec, cap. IX, item 1; cap. XVIII, itens 2, 27 e 28.
O Consolador, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, pergunta 240.

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