Estudando o Espiritismo

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domingo, 27 de dezembro de 2015

Obstáculos à reprodução - esde

Idéias Principais:

Homens ou mulheres que apresentam impedimentos naturais à reprodução são Espíritos em reajuste de erros cometidos no passado, provavelmente na área do sexo.

Há pessoas que adotam o uso de anticoncepcionais, justificando planejamento familiar. Sem dúvida, estamos diante de um problema de alta magnitude, que deve ser, todavia, estudado à luz do Evangelho e não dos complexos cálculos frios da precipitação materialista.

Obstar à reprodução, para satisfação da sensualidade, prova a predominância do corpo sobre a alma e quanto o homem é material.

Síntese do Assunto:

Sabemos que, basicamente, existem dois tipos de obstáculos à reprodução humana: os que chamaremos de naturais ou cármicos, por serem impostos pela Justiça Divina, ante faltas cometidas no passado, e os artificiais, produtos da ação do homem e com o fim de impedir a reprodução humana. Estes últimos recebem o nome genérico de anticonceptivos ou anticoncepcionais.

À pergunta 693 de “O Livro dos Espíritos”: São contrários à lei da Natureza as leis e os costumes humanos que têm por fim ou por efeito criar obstáculos à reprodução?. Responderam os Espíritos Superiores: (...) “Tudo o que embaraça a Natureza em sua marcha é contrário à lei geral”.

Diz-nos Joanna de Angelis: (...) “Alegações ponderosas que merecem consideração vêm sendo arroladas para justificar-se a planificação familiar através do uso dos anticoncepcionais de variados tipos. São argumentos de caráter sociológico, ecológico, econômico, demográfico, considerando-se com maior vigor os fatores decorrentes das possibilidades de alimentação numa Terra tida como semi-exaurida de recursos para nutrir aqueles que se multiplicam geometricamente com espantosa celeridade”.

“Sem dúvida estamos diante de um problema de alta magnitude, que deve ser, todavia, estudado à luz do Evangelho e não por meio de complexos cálculos frios da precipitação materialista”.

“O homem pode programar a família que deseja e lhe convém ter: número de filhos, período propício para a maternidade, nunca, porém, se eximirá dos imperiosos resgates a que faz jus, tendo em vista o seu próprio passado; melhor usar o anticonceptivo do que abortar”.

Melhor ainda, seria não impedir a volta dos Espíritos ao corpo de carne, já que o espírita não desconhece a seriedade da planificação reencarnatória. Antes de retomarmos às experiências físicas é bem provável que nos tenhamos comprometido a receber, como filhos, um número determinado de Espíritos. Logo, a reprodução humana estava naturalmente acertada numa cota previamente estabelecida, quando ainda nos encontrávamos nos planos espirituais.

É nesse sentido que compreendemos a afirmação exposta anteriormente por Joanna de Angelis e as seguintes, enunciadas por Emmanuel e André Luiz, respectivamente, nos livros “Entrevistas” e “Ação e Reação”.

“Não acreditamos que a coletividade humana esteja, por enquanto, habilitada espiritualmente a controlar o renascimento na Terra sem prejudicar seriamente o desenvolvimento da lei de provas purificadoras”.

“Já que nos detemos em matéria de sexologia, na lei de causa e efeito, como interpretar a atitude dos casais que evitam os filhos, dos casais dignos e respeitáveis, sob todos os pontos de vista, que sistematizam o uso de anticoncepcionais?”.

O orientador Silas, em face desta questão, ponderou: - “Se não descambam para a delinqüência do aborto, na maioria das vezes são trabalhadores desprevenidos que preferem poupar o suor, na fome de reconforto imediatista. Infelizmente, para eles, porém, apenas adiam realizações sublimes, às quais deverão fatalmente voltar, porque há tarefas e lutas em família que representam o preço inevitável de nossa regeneração. Desfrutam a existência, procurando inutilmente enganar a si mesmos, no entanto, o tempo espera-os, inexorável, dando-lhes a conhecer que a redenção nos pede esforço máximo. Recusando acolhimento a novos filhinhos, quase sempre programados para eles antes da reencarnação, emaranham-se nas futilidades e preconceitos das experiências de subnivel, para acordarem, depois do túmulo, sentindo frio no coração”.

Quanto aos obstáculos naturais (ou cármicos) à reprodução humana, diz Emmanuel em “O Consolador”: “No quadro de interpretações da Terra (...) podem indicar situações de prova para as almas que se encontram nas experiências edificadoras; todavia, se considerarmos a questão no seu aspecto espiritual, somos obrigados a reconhecer que a esterilidade não existe para o Espírito que, na Terra, ou fora dela, pode ser fecundo em obras de beleza, de aperfeiçoamento e de redenção”.

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