Estudando o Espiritismo

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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Espiritismo e a inveja

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O Espiritismo atribui à inveja muitos dos grandes tormentos morais. O Livro dos Espíritos trata do tema nas questões 926 e 933.

Você se acha vítima de inveja? Você tem a impressão de que as pessoas cuidam da sua vida, que elas estão de olho em você, cheias de ciúme, torcendo contra? Não há como negar que há pessoas invejosas em todos os lugares, e não dá pra negar a força maléfica do pensamento de inveja.

Mas na maior parte das vezes, na esmagadora maioria das vezes, as pessoas não estão assim tão interessadas na sua vida. Poucas pessoas têm tempo disponível pra ficar cuidando da vida dos outros, acompanhando seus passos e desejando o mal.

Se você não tem esse receio de ser invejado, se você não se sente perseguido de alguma forma por maus pensamentos, provavelmente conhece alguém que seja assim. Isso é mania de perseguição. Em casos mais graves, denota sintomas esquizofrênicos.

Não somos assim tão importantes (eu, pelo menos, não sou) a ponto de chamar a atenção dos invejosos para a nossa vida. Será que quem se sente vitimado pela inveja não está imaginando coisas? Será que não é sua própria cabeça cheia de maus pensamentos que está perdendo o controle?

Nós só somos capazes de perceber com clareza aquilo que conhecemos. Será que não é a própria pessoa que teme a inveja alheia a que mais sente inveja? Eu apostaria que sim. De qualquer modo, a inveja existe. O pensamento de inveja é dos mais fortes, graças ao seu continuísmo. Diferente de outros pensamentos, que precisam ser constantemente alimentados, como a raiva ou a cobiça sexual, a inveja, por nascer do mais íntimo do ser, forma pensamentos contínuos, lineares.

Você já ouvir falar do olhar de secar pimenteira? Pois é. Mas devemos lembrar que bons pensamentos e boa conduta nos tornam praticamente imunes a qualquer má intenção direcionada a nós. É o mesmo caso da obsessão. Com raras exceções, só é obsediado quem não policia suficientemente seus pensamentos, quem não dirige adequadamente sua conduta, quem não controla eficientemente seu comportamento.

A maioria dos espíritos desencarnados a que chamamos “obsessores” é atraída por nós graças às nossas próprias falhas de caráter, é atraída por nossos vícios e pensamentos baixos. Semelhante atrai semelhante, lembra?

Jesus nos deu um conselho simples e sucinto: “Orai e vigiai”. Manter o pensamento elevado e cuidar a conduta. Pra isso temos a consciência; pra exercer o controle sobre nossos pensamentos, palavras e ações. Não é coisa muito fácil de se fazer, mas é possível. E se é possível, só depende de nós…

Em relação à inveja vale a mesma regra. Aliás, uma pessoas que sente inveja pertinaz de alguém também é uma obsessora. O melhor a fazer é não se deixar contaminar pelo receio. Não importa se alguém sente inveja de você ou não. Você deve cuidar é de você mesmo, de seus sentimentos e atitudes; o que os outros pensam ou sentem é problema deles.

Mas quando desconfiar que está sendo vítima de inveja, pergunte a si mesmo se não é você que está descontente consigo mesmo e está procurando subterfúgios para seus fracassos. Isso é mais comum do que se pensa…

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