Estudando o Espiritismo

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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Desencarnes Coletivos

Desencarnes Coletivos

No dia 31 de outubro de 1996 um acidente com o Fokker-100 da TAM, vôo 402, que ia de São Paulo para o Rio de Janeiro caiu minutos depois da decolagem no aeroporto de Congonhas, causando a morte de aproximadamente 100 pessoas. Com base nesse e em outros fatos, esse artigo da autora "Suely Caldas Schubert" nos esclarece, dentro da visão espírita, o porque e quais os ensinamentos que as Leis Divinas e naturais nos revelam com esses acontecimentos.


Tragédias coletivas: por quê?
Suely Caldas Schubert

A dolorosa ocorrência da queda do avião da TAM, que ia de São Paulo para o Rio, causando a morte de quase cem pessoas, traz novamente, de forma mais intensa e angustiosa a pergunta: por quê? por que acontecem essas tragédias coletivas? Outras indagações acorrem à mente: por que alguns foram salvos, desistindo da viagem ou chegando atrasados ao aeroporto? Por que alguns foram poupados e outros receberam o impacto da queda do avião em suas casas ou na rua?

Somente o Espiritismo tem as respostas lógicas, profundas e claras que explicam, esclarecem e, por via de conseqüência, consolam os corações humanos.

Para a imensa maioria das criaturas essas provas coletivas constituem um enigma insolúvel pois desconhecem os mecanismos da Justiça Divina, que traz no seu âmago a lei de causa e efeito.

Ante tragédias como essa mais recente, ou como outras de triste memória: o incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo; o incêndio no circo em Niterói; outros desastres de avião; terremotos; inundações; enfim, diante desses dramáticos episódios a fé arrefece, torna-se vacilante e, não raro, surge a revolta, o desespero, a descrença. Menciona-se que Deus castiga violentamente ou que pouco se importa com os sofrimentos da Humanidade. Chega-se ao ponto de comparar-se o Criador a um pai terreno e, nesse confronto, este sair ganhando, pois zela pelos seus filhos e quer o melhor para eles, enquanto que Deus...

O Codificador do Espiritismo interrogou os Espíritos Superiores quanto às provas coletivas, no item intitulado Flagelos Destruidores, conforme vemos em "O Livro dos Espíritos", nas questões 737 a 741, que recomendamos ao atencioso leitor.

Nos últimos tempos a Espiritualidade Amiga tem-se pronunciado a respeito das provações coletivas, conforme comentaremos a seguir.

Exatamente no dia 17 de dezembro de 1961, em Niterói (RJ), ocorre espantosa tragédia num circo apinhado de crianças e adultos que procuravam passar uma tarde alegre, envolvidos pela magia dos palhaços, trapezistas, malabaristas e domadores com os animais. Subitamente irrompe um incêndio que atinge proporções devastadoras em poucos minutos, ferindo e matando centenas de pessoas, queimadas, asfixiadas pela fumaça ou pisoteadas pela multidão em desespero.

Essa dramática ocorrência, que comoveu o povo brasileiro, motivou a Espiritualidade Maior a trazer minucioso esclarecimento, conforme narrativa do Espírito Humberto de Campos, inserida no livro "Cartas e Crônicas" (ed. FEB), cap. 6.

Narra o querido cronista espiritual que no ano de 177, em Lião, no sopé de uma encosta mais tarde conhecida como colina de Fourvière, improvisara-se grande circo, com altas paliçadas em torno de enorme arena. Era a época do imperador Marco Aurélio, que se omitia quanto às perseguições que eram infligidas aos cristãos. Por isto a matança destes era constante e terrível. Já não bastava que fossem os adeptos do Nazareno jogados às feras para serem estraçalhados.

Inventavam-se novos suplícios. Mais de vinte mil pessoas haviam sido mortas.

Anunciava-se para o dia seguinte a chegada de Lúcio Galo, famoso cabo de guerra, que desfrutava atenções especiais do imperador. As comemorações para recebê-lo deveriam, portanto, exceder a tudo o que já se vira. Foi providenciada uma reunião para programação dos festejos.

Gladiadores, dançarinas, jograis, lutadores e atletas diversos estariam presentes. Foi quando uma voz lembrou: -"Cristãos às feras!" Todos aplaudiram a idéia, mas logo surgiram comentários de que isto já não era novidade. Em consideração ao visitante era preciso algo diferente. Assim, foi planejado que a arena seria molhada com resinas e cercada de farpas embebidas em óleo, sendo reunidas ali cerca de mil crianças e mulheres cristãs. Seriam ainda colocados velhos cavalos e ateado fogo. Todos gargalhavam imaginando a cena. O plano foi posto em ação. E no dia seguinte, conforme narra Humberto de Campos, ao sol vivo da tarde, largas filas de mulheres e criancinhas, em gritos e lágrimas, encontraram a morte, queimadas ou pisoteadas pelos cavalos em correria.

Afirma o cronista espiritual que quase dezoito séculos depois, a Justiça da Lei, através da reencarnação, reaproximou os responsáveis em dolorosa expiação na tragédia do circo, em Niterói.

Uma outra tragédia também mereceu dos Benfeitores Espirituais vários esclarecimentos.

Por ocasião do incêndio do Edifício Joelma, em São Paulo, ocorrido no dia lº de fevereiro de 1974, o médium Francisco Cândido Xavier, em seu lar, em Uberaba (MG), ouvindo a notícia pelo rádio, reuniu-se em prece com quatro amigos, solicitando auxílio dos Benfeitores Espirituais para as vitimas .

Atendendo ao apelo apresenta-se o Mentor Espiritual Emmanuel e escreve, através do médium, comovedora prece inserida no livro "Diálogo dos Vivos".*

Dias depois, em reunião pública, na qual estavam presentes alguns familiares de vítimas do incêndio do Joelma, os poetas Cyro Costa e Cornélio Pires (Espíritos) manifestaram-se pela psicografia, ditando ao médium sonetos referentes à tragédia.

O soneto de Cyro Costa traz uma dedicatória e o transcrevemos, tal como está, no citado livro "Diálogo dos Vivos" (cap. 26, pág. 150):

Luz nas chamas

Cyro Costa

(Homenagem aos companheiros desencarnados no incêndio ocorrido na capital de São Paulo a 1º de fevereiro de 1974, em resgate dos derradeiros resquícios de culpa que ainda traziam na própria alma, remanescentes de compromissos adquiridos em guerra das Cruzadas.)

Fogo!... Amplia-se a voz no assombro em que se espalha.
Gritos, alterações... O tumulto domina.
No templo do progresso, em garbos de oficina,
O coração se agita, a vida se estraçalha.

Tanto fogo a luzir é mística fornalha
E a presença da dor reflete a lei divina.
Onde a fé se mantém, a prece descortina
O passado remoto em longínqua batalha...

Varrem com fogo e pranto as sombras de outras eras
Combatentes da Cruz em provações austeras,
Conquanto heróis do mundo, honrando os tempos idos.

Na Terra o sofrimento, a angústia, a cinza, a escória...
Mas ouvem-se no Além os hinos de vitória
Das Milícias do Céu saudando os redimidos.

Tecendo comentários sobre o soneto de Cyro Costa, Herculano Pires (no livro retrocitado), pondera que somente a reencarnação pode explicar a ocorrência trágica. Segundo o poeta as dívidas remontavam ao tempo das Cruzadas. Estas foram realizadas entre os séculos XI e XIII e eram guerras extremamente cruéis com a agravante de terem sido praticadas em nome da fé cristã. Os historiadores relatam atos terríveis, crimes hediondos, chacinas vitimando adultos e crianças. Os débitos contraídos foram de tal gravidade que os resgates ocorreram a longo prazo. Tal como o do circo em Niterói. O que denota a Bondade Divina que permite ao infrator o parcelamento da dívida, pois não haveria condição de quitá-la de uma só vez.

Vejamos agora o outro soneto (cap. 27, pág. 155):

Incêndio em São Paulo

CORNÉLIO PIRES

Céu de São Paulo... O dia recomeça...
O povo bom na rua lida e passa...
Nisso, aparece um rolo de fumaça
E o fogo para cima se arremessa.

A morte inesperada age possessa,
E enquanto ruge, espanca ou despedaça,
A Terra unida ao Céu a que se enlaça
É salvação e amor, servindo à pressa...

A cidade magoada e enternecida
É socorro chorando a despedida,
Trazendo o coração triste e deserto...

Mas vejo, em prece, além do povo aflito,
Braços de amor que chegam do Infinito
E caminhos de luz no céu aberto...

A idéia de que um ente querido tenha cometido crimes tão bárbaros às vezes não é bem aceita e muitos se revoltam diante dessas explicações, mas, conhecendo-se um pouco mais acerca do estágio evolutivo da Humanidade terrestre e do quanto é passageira e impermanente a vida humana, a compreensão se amplia e aceitam-se de forma mais resignada os desígnios do Criador. Por outro lado, que outra explicação atenderia melhor às nossas angustiosas indagações?

Estas orientações do Plano Maior sobre as provações coletivas expressam, é óbvio, o que ocorre igualmente no carma individual. Todavia, é compreensível que muitos indaguem como seria feita a aproximação dessas pessoas envolvidas em delitos no passado. A literatura espírita, especialmente a mediúnica, tem trazido apreciáveis esclarecimentos sobre essa irresistível aproximação que une os seres afins, quando envolvidos em comprometimentos graves. A culpa, insculpida na consciência, promove a necessidade da reparação.

O Codificador leciona de forma admirável a respeito das expiações, em "O Céu e o Inferno" (Ed. FEB), cap. 7 - As penas futuras segundo o Espiritismo. Esclarece que "o Espírito é sempre o árbitro da própria sorte, podendo prolongar os sofrimentos pela permanência no mal, ou suavizá-los e anulá-los pela prática do bem".

Assim - expressa Kardec -, as condições para apagar os resultados de nossas faltas resumem-se em três: arrependimento, expiação e reparação.

"O arrependimento suaviza os travos da expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; só a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a causa.

Este o notável Código penal da vida futura, que tem 33 itens e que apresenta no último o seguinte resumo, em três princípios:

"lº O sofrimento é inerente à imperfeição.

2º Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas conseqüências naturais e inevitáveis: assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que haja mister de uma condenação especial para cada falta ou indivíduo.

3º Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e assegurar a felicidade futura.

A cada um segundo as suas obras, no Céu como na Terra: - tal é a lei da Justiça Divina."

__________

Suely Caldas Schubert nasceu em Carangola, MG. Desde jovem, dedica-se às atividades espíritas, especialmente no âmbito da mediunidade e da divulgação do Espiritismo. (USE/Regional Jaú)


* XAVIER, Francisco Cândido e PIRES, J. Herculano. Espíritos Diversos, cap. 25, p. 145, 1ª ed. da GEEM, São Bernardo do Campo (SP) - 1974. (Transcrita na página seguinte.)


Reformador – ed. fevereiro de 1997


fonte: Postado por Carlos Pereira
http://manancialdeluz.blogspot.com/2009/07/desencarnes-coletivos.html


Flagelos destruidores

Os flagelos destruidores tem como fim fazer progredir a humanidade mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento?

Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.

[9a - página 348 questão 737]

Deus emprega outros meios todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem_e_do_mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.

Nos flagelos tanto sucumbe o homem_de_bem como o perverso. Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois_da_morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real. Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a Sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.

Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.

Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.

Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.

[9a - página 349 questão 738]

Os flagelos destruidores têm utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam. Muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas, o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.

[9a - página 350 questão 739]

Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.

[9a - página 350 questão 740]

Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.

Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes?

[9a - página 350 questão 741]

fonte: http://www.guia.heu.nom.br/flagelos_destruidores.htm


47- O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO - ALLAN KARDEC
CAPÍTULO V : BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
ÍTEM 21 : PERDA DE PESSOAS AMADAS E MORTES PREMATURAS


Antes de entrarmos no estudo desse item, parece-me importante escrever algo sobre o autor, Sansão, antigo membro da Sociedade Espírita de Paris.

No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, iniciando o capítulo II da Segunda Parte, intitulado Espíritos Felizes, Kardec transcreve uma carta escrita por J. Sansão ao Presidente da referida sociedade, na qual pede seja evocado o mais breve possível, após seu desencarne ( seu último ano na Terra foi de "atrozes sofrimentos" ) " a fim de, como membro muito inútil da nossa sociedade, poder prestar-lhe para alguma coisa depois de morto..."

Lembremo-nos de que Kardec estava codificando uma doutrina, a partir das revelações dos Espíritos que se comunicavam, e, por isso evocava, pelo nome, Espíritos de pessoas conhecidas, para melhor conhecer o mundo espiritual e seu relacionamento com o material.

Kardec publica também, em seqüência da carta, duas comunicações, sendo uma delas , obtida na câmara mortuária e uma terceira de outro Espírito, Georges sobre Sansão, intitulada A Morte do Justo, que, juntamente com a carta, considero de muito proveito sua leitura.

Nesta mensagem, objeto de nosso estudo, Sansão, apresenta argumentos humanos sobre a injustiça da morte prematura de pessoas amadas, porque se assim não fora, não seriam choradas, e apresenta outros argumentos que a justificam, pois, " não se pode medir a justiça de Deus pela justiça dos homens."

Deus é O Absoluto, A Perfeição, O Criador; o homem é o Espírito encarnado, criado simples e ignorante, com o determinismo de desenvolver-se para a perfeição relativa, possível de ser alcançada. É o filho que jamais alcança o Pai na Perfeição e Atributos.

Assim, tem o homem de procurar compreender as leis que regem o universo, leis físicas e morais, adequar-se a elas, no desenvolvimento da sua inteligência e moralidade, entendendo que seus raciocínios são sempre de um ser em evolução, portanto, sujeitos a serem modificados na medida de novos entendimentos e novos conhecimentos, enquanto as leis naturais ou divinas são imutáveis e eternas.

" A morte prematura é quase sempre um grande benefício, que Deus concede ao que se vai, sendo assim preservado das misérias da vida ou das seduções que poderiam arrastá-lo à perdição. Aquele que morre na flor da idade não é uma vítima da fatalidade, pois Deus julga que não lhe será útil permanecer maior tempo na Terra."

Viver na Terra, sempre corre-se o risco de cair de novo nos mesmos erros e equívocos do passado, e é por isso que é sempre grande a possibilidade de novos débitos. Aquele , pois, que parte mais cedo, já cumpriu o que deveria e poderia nessa existência, segundo as leis sábias do Pai. Parte para, no plano espiritual, continuar seu aprendizado para novas experiências existenciais, mais adequadas às suas necessidades.

Estamos todos sujeitos às leis perfeitas e sábias que nos dão, exatamente, o que precisamos e podemos receber para nosso progresso espiritual: uma longa ou curta existência, maiores ou menores desafios, mais ou menos dores, sempre de acordo com nossas necessidades e possibilidades de enfrentar e vencer.

O objetivo de cada existência é sempre o progresso do Espírito, que continuará sendo feito também no plano espiritual. Encarnar-se ou desencarnar-se é o mesmo fato que se repete infinitas vezes durante o desenvolvimento do Espírito. No primeiro, renasce-se no plano material, no segundo, renasce-se no plano espiritual.

Em ambos os planos, podemos nos encontrar com os que amamos.

Por que lamentar tanto a partida de entes queridos jovens, se eles já não têm a necessidade de aqui permanecer mais tempo nesta existência? Quem somos nós para julgarmos a lei divina? Que sabemos nós do que seja melhor para eles?

Sintamos saudade, esse sentimento doce, que nos faz ter sempre presente, na mente e no coração, o ser amado que partiu e nos espera em nova dimensão ; continuemos procurando fazer o melhor para os que convivem conosco, amando-os, servindo-os, auxiliando-os a aproveitarem o mais e melhor possível as experiências do viver na Terra, certos de que, um dia, estaremos libertos da dor da separação, porque, então, não haverá limitações físicas e espirituais entre os que se amam.

Aquele que não conseguiu ainda enxergar a vida após a morte do corpo físico, que não consegue ver Deus em si e ao seu redor, que vê somente a vida orgânica e material, esse pode ver a morte como uma separação eterna e sofrer com ela.

O espiritualista, principalmente o espírita, que sabe que a alma vive melhor, liberta do corpo físico, que a separação é apenas material, que pelo sentimento e pelo pensamento estamos ligados aos habitantes do plano espiritual, esse, não pode entregar-se ao sofrimento da morte e, se o faz, demonstra a si próprio, que sua fé em Deus e nas Suas leis é frágil e superficial, necessitando estudos e reflexões sobre a vida e os seres.

Assim, não lamentemos os que partem jovens, resignemo-nos às leis de Deus, que quer o melhor para seus filhos. Não pensemos no que eles poderiam fazer na Terra, visto que nossa visão ainda é muito estreita, geralmente ditada pelos sucessos materiais e entreguemo-los ao Pai, de onde vieram.

Pensemos nos jovens que partiram, com amor, com saudade saudável, desejando a eles tudo que necessitam para sentirem-se felizes onde estiverem, confiantes de que somos todos filhos de Deus e ninguém está jamais só e desamparado.


Fonte: Postad por: Leda de Almeida Rezende Ebner
Abril / 2005
http://www.cebatuira.org.br/EvangelhoSegundooEspiritismo/evangelhos...


Perda de ente querido


Essa causa de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova, ou expiação, e comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos_com_os_vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos.


[9a - página 433 questão 934]

As dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam.

O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes.

Estando o Espírito mais feliz no Espaço que na Terra, lamentar que ele tenha deixado a vida corpórea é deplorar que seja feliz. Figuremos dois amigos que se achem metidos na mesma prisão. Ambos alcançarão um dia a liberdade, mas um a obtém antes do outro. Seria caridoso que o que continuou preso se entristecesse porque o seu amigo foi libertado primeiro? Não haveria, de sua parte, mais egoísmo do que afeição em querer que do seu cativeiro e do seu sofrer partilhasse o outro por igual tempo? O mesmo se dá com dois seres que se amam na Terra. O que parte primeiro é o que primeiro se liberta e só nos cabe felicitá-lo, aguardando com paciência o momento em que a nosso turno também o seremos.

Façamos ainda, a este propósito, outra comparação. Tendes um amigo que, junto de vós, se encontra em penosíssima situação. Sua saúde ou seus interesses exigem que vá para outro país, onde estará melhor a todos os respeitos. Deixará temporariamente de se achar ao vosso lado, mas com ele vos correspondereis sempre: a separação será apenas material.

Desgostar-vos-ia o seu afastamento, embora para o bem dele?

Pelas provas patentes, que ministra, da vida futura, da presença, em torno de nós, daqueles a quem amamos, da continuidade da afeição e da solicitude que nos dispensavam; pelas relações que nos faculta manter com eles, a Doutrina Espírita nos oferece suprema consolação, por ocasião de uma das mais legítimas dores. Com o Espiritismo, não mais solidão, não mais abandono: o homem, por muito insulado que esteja, tem sempre perto de si amigos com quem pode comunicar-se.

Impacientemente suportamos as tribulações da vida. Tão intoleráveis nos parecem, que não compreendemos possamos sofrê-las. Entretanto, se as tivermos suportado corajosamente, se soubermos impor silêncio às nossas murmurações, felicitar-nos-emos, quando fora desta prisão terrena, como o doente que sofre se felicita, quando curado, por se haver submetido a um tratamento doloroso.

[9a - página 434 questão 936]

Entre aqueles que se amam, A morte aparece em vão,
Pode plantar saudade, Mas nunca a separação.

Meimei

Médium: Francisco Cândido Xavier
http://www.luizbertini.net/mensagem2.html

SAUDADE E AMOR

Ante as lembranças queridas dos entes amados que te precederam na Grande Transformação, é natural que as tuas orações, em auxílio a eles, surjam orvalhadas de lágrimas.

Entretanto, não permitas que a saudade se te faça desespero.
Recorda-os, efetuando por eles, o bem que desejariam fazer.

* Imagina-lhes as mãos dentro das tuas e oferece algum apoio aos necessitados;
* lembra-lhes a presença amiga e visita um doente, qual se lhes estivesses atendendo a determinada solicitação;
* distribui sorrisos e palavras de amor com os irmãos algemados a rudes provas, como se os visses falando por teus lábios e atravessarás os dias de tristeza ou de angústia com a luz da esperança no coração, caminhando, em rumo certo, para o reencontro feliz com todos eles, nas bênçãos de Jesus, em plena imortalidade.

EMMANUEL

http://universoespirita.org.br/ajuda_pedidos/TRANSC0011.htm

A oração coopera eficazmente em favor do que partiu, muitas vezes com o espírito emaranhado na rede das ilusões da existência material. Todavia, o coração amigo que ficou aí no mundo, pela vibração silenciosa e pelo desejo perseverante de ser útil ao companheiro que o precedeu na sepultura, para os movimentos da vida, nos momentos de repouso do corpo, em que a alma evolvida pode gozar de relativa liberdade, pode encontrar o Espírito sofredor ou errante do amigo desencarnado, despertar-lhe a vontade no cumprimento do dever, bem como orientá-lo sobre a sua realidade nova, sem que a sua memória corporal registre o acontecimento na vigília comum.

Daí nasce a afirmativa de que somente o amor pode atravessar o abismo da morte.

EMMANUEL

[41a - página 189 questão 330]

Para os pais que sofrem a falta de um filho, causada pela morte, não há nada mais maravilhoso do que saber que seu filho vive em Espírito e que o reencontrará um dia. Portanto, Deus não perderia a oportunidade de criar esta maravilha. Não é possível que Deus não tenha criado o que, verdadeiramente, é de tudo o mais maravilhoso para os pais que sentem a saudade e sofrem a tristeza da falta de um filho amado.



Que horrenda é a idéia do Nada! Quão de lastimar são os que acreditam que no vácuo se perde, sem encontrar eco que lhe responda, a voz do amigo que chora o seu amigo! Jamais conheceram as puras e santas afeiçoes os que pensam que todo morre com o corpo; que o gênio, que com a sua vasta inteligência iluminou o mundo; é uma combinação de matéria, que, qual sopro, se extingue para sempre; que do mais querido ente, de um pai, de uma mãe, ou de um filho adorado não restará senão um pouco de pó que o vento irremediavelmente dispersará.

Como pode um homem de coração conservar-se frio a essa idéia? Como não o gela de terror a idéia de um aniquilamento absoluto e não lhe faz, ao menos, desejar que não seja assim? Se até hoje não lhe foi suficiente a razão para afastar de seu espírito quaisquer dúvidas, aí está o Espiritismo a dissipar toda incerteza com relação ao futuro, por meio das provas materiais que dá da sobrevivência_da_alma e da existência dos seres de além-túmulo. Tanto assim é que por toda a parte essas provas são acolhidas com júbilo; a confiança renasce, pois que o homem doravante sabe que a vida terrestre é apenas uma breve passagem conducente a melhor vida; que seus trabalhos neste mundo não lhe ficam perdidos e que as mais santas afeições não se despedaçam sem mais esperanças. (Cap. IV, n° 18; Cap. V, n° 21.)

[24 - página 422 Item 62]

Na noite de 28 de julho de 1971 no Canal 4, no programa "Pinga Fogo" da TV Tupi, São Paulo, Chico Xavier foi entrevistado por diversas pessoas. Selecionamos para esta página a pergunta formulada por Almir:

Almir — Dona Hilda Jorrad, da Rua Major Diogo-609, pergunta muito triste. Diz ela: “Perdi um filho há um ano. Choro muito. Quero saber: as minhas lágrimas estão prejudicando o meu filho?”


Chico Xavier — Quando as lágrimas nascem do nosso reconhecimento a Deus pelos benefícios que recebemos; quando as lágrimas refletem a nossa saudade tocada de esperança, os nossos amigos desencarnados nos dizem que as lágrimas fazem a eles muito bem, porque elas são luzes no caminho daqueles que são lembrados com imenso carinho. Mas quando as nossas lágrimas traduzem revolta de nossa parte diante dos desígnios divinos que nós não podemos de imediato sondar, quando essas lágrimas retratam rebeldia, essas lágrimas prejudicam os desencarnados. Tanto quanto prejudicam os encarnados também.

http://universoespirita.org.br/chicoxavier/livros/lcx_111.htm

Eles Vivem

Antes os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero te ensombre o coração.

Eles não morreram.

Estão vivos.

Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo.

Inquietam-se com a tua rendição aos desafios da angústia quando te afaste da confiança em Deus.

Eles sabem igualmente quanto dói a separação.

Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na acústica do espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiam responder às interpelações que articulaste no auge da amargura.

Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor.

Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cirineus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrimas quando tateias a lousa ou lhes enfeitas a memória perguntando porque....

Pensa neles com saudade convertida em oração.

As tuas preces de amor representam acordes de esperança e devotamento, despertando-os para visões mais altas da vida.

Quando puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam prosseguir e te-los-ás contigo por infatigáveis zeladores de teus dias.

Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz necessária.

Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no plano material...

Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mais sim ao encontro de Novo Despertar.

(Emmanuel)
www.idefran.com.br
fonte: http://www.guia.heu.nom.br/morte_de_entes.htm



Mensagem da Fraternidade Branca sobre Desencarne em Massas
Sábado, 20 de Junho de 2009 15:40
"Gláucia Andare" gandare@gmail.com

Transcreveremos a seguir, mensagem da nossa querida amiga e irmã Mahyr, companheira de Ishvam, habitantes do Planeta Astra Orion que deu origem a essa divulgação.

Segue com esta um recado a todos que a receberem:

Tirem cópias ao máximo, dentro de suas possibilidades e passem adiante..

*Desencarne em Massa* = Morte Coletiva

Sinto-me feliz pelo ensejo de novamente estabelecer comunicação convosco.Meu coração muito se alegra em poder mais uma vez, depois de longo tempo estar com este dileto Grupo de Trabalho.Minha tarefa neste instante é bem específica. Vim falar-vos sobre os momentos que virão de agora em diante para o Planeta Terra.


Devo dizer-vos que deveis colocar vosso empenho no sentido de conscientizardes vossos irmãos sobre os acontecimentos que serão desencadeados.Não é novidade que a dor e o sofrimento avassalarão toda a Terra.As pessoas precisam compreender o processo de desligamento do corpo físico e que este querido Grupo desempenhe mais esta tarefa de imensa importância.

Venho pedir-vos que divulgueis através das palestras e folhetins o que é o desencarne e como se processa.Que haja uma conscientizaçã das pessoas sobre o assunto, pois mesmo nos Grupos Espíritas onde a reencarnação é lição básica, oa espíritas não tem manifestado facilidade nos momentos de desencarne.Nos dias que se aproximam haverá morte em massa na Terra.É preciso irmãos que concentreis vossas energias nos auxiliando nesse processo de desencarnação, através de uma ação maciça nesse sentido, ministrando não só uma ou duas palestras por ano sobre o tema, como fazeis, mas que haja mais divulgação para que as pessoas entendam sobre a necessidade de haver serenidade no espírito nesta hora (desencarne) tão grave.O Plano Astral passa por modificações muito sérias e que serão aprofundadas de agora em diante.Fusões serão feitas no sub-plano do Astral, muitas colônias serão retiradas dos locais onde se encontram e transportadas para outros níveis.Durante o período de resgate no Plano Físico haverá também resgate no Astral. É preciso que as pessoas que tenham como destino o desencarne nessa situação, tenham o mínimo de consciência e serenidade do que está ocorrendo com elas.Os desencarnes que se darão de agora em diante não passarão pelo mesmo processo que o ser humano vem tendo ao longo de suas encarnações na Terra.O tempo não foi somente abreviado no Plano Físico, o Astral também sente as modificações devido as fusões dos sub-planos. Desse modo, aqueles que não possuírem um pouco de conhecimento de que a morte física é apenas uma fase de que eles devem estar conscientes e dispostas a serem auxiliadas, poderão sofrer muito e desnecessariamente.Irmãos queridos, as etapas que se iniciarão na Terra serão muito dolorosas e difíceis, e o máximo de informação que for passada aos vossos semelhantes são de Grande Ajuda. Este pedido que vos faço está sendo endereçado a outros Grupos, principalmente àqueles que não são de uma linha espírita que tem como norma de trabalho esse tipo de informação.Suplicamos este auxílio e vos tornamos cientes de que há uma Equipe de Seres designada pelo Mestre Kutumi para auxiliar as tarefas específicas do processo de transição desenvolvidas pelos Grupos de Trabalho que ele tutela e que toda energia necessária vos será dada para que tenhais forças, discernimento e coragem para levardes a cabo as atividades determinadas.Deixamos nosso Grande Amor a este Grupo de Trabalho e mais uma vez agradecemos o ensejo de poder estar convosco. Sempre que possível usai a palavra, as oportunidades de contato com seu semelhante para alertar sobre os momentos dolorosos que a Terra irá passar e sobre a necessidade do desapego aos bens materiais e às ligações afetivas, pois a vida física é apenas uma passagem, uma experiência que traz auxílio a sua evolução mas que constitui apenas um diminuto lapso de tempo frente a toda escalada evolutiva.Que os vossos corações estejam sempre refletindo a Luz do Mestre Jesus e a Luz do Mestre Ramatis=Kutumi esteja entre vós e que seja sempre o alicerce do vosso trabalho.

*Mahyr (Companheira de Ishvam)*

GESH - 28/05/99*
Preparando- se para a Grande Viagem*

Retornam diariamente ao outro lado da vida, milhares de espíritos despreparados, surpresos com a situação inusitada em que se encontram, carregando ainda o fardo dos vícios e dos maus hábitos que na Terra cultivavam, quando ainda encarnados.Com a aproximação da fase crítica dos finais dos tempos, anunciada pela espiritualidade nos agrupamentos espíritas e em várias outras religiões, através do conhecido mecanismo mediúnico, mesmo que sob diferente nomenclatura, há a expectativa de recrudescimento das catástrofes coletivas, transferindo desta para a quarta dimensão, milhares de criaturas simultaneamente.A par desta situação, é prudente a todas as pessoas, o preparar-se para a Grande viagem, uma vez que a desencarnação em massa sobrecarrega a equipe de técnicos disponíveis no mundo espiritual, responsáveis por promover o desligamento do perispírito do corpo físico.Propondo-nos a desfazer os equívocos a que a humanidade se submeteu, entregando-se apenas de boa fé, porém sem questionamento, às promessas da grande maioria das religiões, a cerca da morte e suas conseqüências, esclarecemos, a seguir, noções elementares sobre o fenômeno, corroboradas na atualidade por pesquisadores de inquestionável idoneidade.No caso da morte natural, ajustando-se ao cronograma determinado pelo Alto, os técnicos em desencarnação providenciam o desligamento do perispírito de forma gradativa, de modo que, rompidos os últimos laços que o prendem ao corpo físico, a criatura adentre o mundo espiritual de forma serena e consciente, diminuindo os traumas de tão grave momento.Já na morte acidental, o início do desligamento se inicia após a ocorrência, o que aumenta o período de perturbação existente. Neste caso, o indivíduo tem a sensação de permanecer vivo e normalmente reluta em deixar o corpo físico (cadáver).Em ambos os casos, o grau de espiritualização do encarnado definirá as condições de sua nova situação. A morte pode representar para uns, a sensação de prisão e tormento, para outros de ventura e liberdade, reencontrando, no primeiro caso, seus adversários e no segundo os entes amados que os precederam.Fazer da vida uma caminhada de progresso espiritual, com sua base assentada nos alicerces da moral cristã e estudar, sem preconceito, o fenômeno da morte, são condições determinantes para a reentrada da alma no mundo espiritual, com equilíbrio e serenidade.Portanto, preparar-se de forma sensata e racional enquanto se está vivo, para transpor-se o portal que separa o mundo físico do espiritual, sem traumas e sofrimentos desnecessários, amenizando o trabalho dos nossos Irmãos Técnicos em Desencarnação, seja o desenlace de forma individual ou coletiva - maremoto, terremoto, guerra, soterramento, incêndios, vulcões, enchentes, furacões, acidentes e similares - é tarefa muito séria e urgente.É trabalho individual e intransferível levando-se em consideração que todos nós teremos de encarar esta realidade: a morte a qualquer momento.Corpo físico não é imortal!Como preparar-se: aceitando serenamente, sem revoltas, sem medo, sem apegos de qualquer espécie e sem desespero esse determinismo divino na trajetória de todos os seres vivos, mesmo porque:
Nada nem ninguém morre, muda-se de estado ou dimensão!

Grupo Espírita Servos de Jesus
Concedei-me Senhor Meu Discernimento e Me Guie!

Shalom
Postado por Estação Fraterna Francisco de Assis
http://ongfraterna.blogspot.com/2009_06_21_archive.html

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