Estudando o Espiritismo

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segunda-feira, 3 de junho de 2013

LIBERDADE DE PENSAR E DE CONSCIÊNCIA

LIBERDADE DE PENSAR E DE CONSCIÊNCIA A liberdade de pensamento, como a de agir, constituem atributos essenciais do Espírito, outorgados por Deus ao criá-lo.  

A liberdade de pensar é sempre ilimitada, porquanto ninguém pode domar o pensamento alheio, aprisionando-o. Assim ensinam os Espíritos ao responderem a questão 833 de O Livro dos Espíritos, esclarecendo que “(...) No pensamento goza o homem de ilimitada liberdade, pois que não há como pôr-lhe peias. Pode-se-lhe deter o vôo, porém, não aniquilá-lo..” (01) Quando muito, ainda pela inferioridade e imperfeição de nossa civilização, tenta-se conter a manifestação exterior do pensamento, ou seja, a liberdade de expressão. 

Se há algo que escapa a qualquer opressão é a liberdade de pensamento. Somente por ela pode o homem gozar de liberdade absoluta. Ninguém consegue aprisionar o pensamento de outrem, embora possa entravar-lhe a liberdade de exprimi-lo. 

Pela ação da lei do progresso, o uso da liberdade, em todas as suas modalidades, evoluiu, especialmente a liberdade de expressar o pensamento, pois atualmente já não vivemos na época do crer ou morrer, como acontecia nos tempos da Inquisição ou Santo Ofício. 

Na verdade, “(...) De século para século, menos dificuldade encontra o homem para pensar sem peias e, a cada geração que surge, mais amplas se tornam as garantias individuais no que tange à inviolabilidade do foro íntimo (...).” (03) 
 Evidencia-se bem distinta a liberdade de pensar e de agir, pois enquanto a primeira se 
exerce com maior amplidão, sem barreiras, a última padece de extensas e profundas limita-
ções. 
 Apesar de a liberdade de pensar ser ilimitada, ela depende do grau evolutivo de cada 
Espírito, na sua capacidade de irradiação e de discernimento. À medida que um Espírito progride, desenvolve-se-lhe o senso de responsabilidade sobre seus atos e pensamentos. 
 Qualquer oposição exercida sobre a liberdade de uma pessoa é sinal de atraso espiritual. “(...) Constranger os homens a procederem em desacordo com o seu modo de pensar (é) 
fazê-los hipócritas. A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização 
e do progresso.” (02) 
 “A toda criatura é concedida a liberdade de pensar, falar e agir, desde que essa concessão subentenda o respeito aos direitos semelhantes do próximo. 
 Desde que o uso da faculdade livre engendre sofrimento e coerção para outrem, incidese em crime (...) de cerceamento daquele direito, (...). 
 Graças a isso, o limite da liberdade encontra-se inscrito na consciência de cada pessoa, 
que gera para si mesma o cárcere de sombra e dor, a prisão sem barras em que expungirá 
ESDE 
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita 
Programa III 
Unidade 2 
Sub-unidade 2 mais tarde, mediante o impositivo da reencarnação, ou as asas de luz para a perene harmonia.” (06) 
 O limite da nossa liberdade está, portanto, determinado onde começa a do próximo. 
“(...) Em todas as relações sociais, em nossas relações com os nossos semelhantes, é preciso 
nos lembremos constantemente disto: Os homens são viajantes em marcha, ocupando pontos 
diversos na escala da evolução pela qual todos subimos. Por conseguinte, nada devemos exigir, nada devemos esperar deles, que não esteja em relação com seu grau de adiantamento. 
(...)” (04) 
 Logo. “(...) O Espírito só está verdadeiramente preparado para a liberdade no dia em 
que as leis universais, que lhe são externas, se tornem internas e conscientes pelo próprio 
fato de sua evolução, no dia em que ele se penetrar da lei e fizer dela a norma de suas ações, 
terá atingido o ponto moral em que o homem se possui, domina e governa a si mesmo. 
 Daí em diante já não precisará do constrangimento e da autoridade sociais para corrigir-se. E dá-se com a coletividade o que se dá com o indivíduo. Um povo só é verdadeiramente livre, digno da liberdade, se aprendeu a obedecer a lei interna, lei moral, eterna e universal, que não emana nem do poder de uma casta, nem da vontade das multidões, mas de 
um Poder mais alto. Sem a disciplina moral que cada qual deve impor a si mesmo, as liberdades não passam de um logro; tem-se a aparência, mas não os costumes de um povo livre 
(...). 
 Tudo o que se eleva para a luz eleva-se para a liberdade. (...)” (05) 
 “Concilia-te depressa com o teu adversá-
rio, enquanto estás no caminho com ele, para 
que não aconteça que o adversário te entregue 
ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de justiça, 
e te encerrem na prisão.” 
 Jesus. (Mateus, 5.25.) 

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