Estudando o Espiritismo

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domingo, 31 de março de 2013

NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU - Jotz


NÃO SEPAREIS O QUE DEUS JUNTOU
Indissolubilidade do casamento
Procuramos trazer a posição de espíritos superiores e grandes pensadores espíritas, mais do que nossa própria opinião a respeito de um tema que nos toca tão de perto. Assim:

Livro dos Espíritos, questão 695:
Será contrário à Lei da Natureza o casamento, isto é, a união permanente de dois seres? É um progresso na marcha da Humanidade.
Casamento - de ordem divina é a união dos sexos > reprodução;
Imutável só o que vem de Deus. Condições que regulam a união > são humanas >> variam segundo os costumes e as necessidades locais.

Emmanuel, no livro Vida e Sexo, em psicografia do Chico:
O casamento implica o regime de vivência pelo qual duas criaturas se confiam uma à outra, no campo da assistência mútua. Essa união reflete as Leis Divinas que permitem seja dado um esposo para uma esposa, um companheiro para uma companheira, na criação e desenvolvimento dos valores para a vida.
Dolorosa, sem dúvida, a união considerada menos feliz. Claro que não existe obrigatoriedade para que alguém suporte, a contragosto, a truculência ou o peso de alguém, ponderando-se que todo espírito é livre no pensamento para definir-se, quanto às próprias resoluções. Que haja, porém, equilíbrio suficiente nos casais jungidos pelo compromisso afetivo, para que não percam a oportunidade de construir a verdadeira libertação.
Nas ligações terrenas – alegrias e provações. Recebemos, quase sempre, no companheiro(a) da vida íntima, os reflexos de nós próprios. Podem surgir colheitas de momentos anteriores a perturbar a relação.

Benedita Fernandes, através do Divaldo, escreve em SOS Familia:
O lar estruturado no amor e no respeito aos direitos de seus membros é a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um, como de todos em conjunto. Para esse desiderato são fixados compromissos de união antes do berço, estabelecendo-se diretrizes para a família, cujos membros se voltam a reunir com finalidades especificas de recuperação espiritual e de renascimento intelecto-moral, no rumo da perfeição relativa que todos alcançarão. Esta é a finalidade primeira da reencarnação.
Joanna de Angelis, também em SOS Família escreve:
Há sinais de alarme que podem informar a situação de dificuldade numa união conjugal:
- silêncios injustificáveis quando os esposos estão juntos;
- tédio inexplicável ante a presença do companheiro ou companheira;
- ira disfarçada quando o consorte ou a consorte emite uma opinião;
- saturação dos temas habituais, versados em casa, fugindo para intermináveis leituras de jornais ou inacabáveis novelas de televisão;
- irritabilidade contumaz sempre que se avizinha do lar;
- desinteresse pelos problemas do outro;
- falta de intercâmbio de opiniões; atritos contínuos que ateiam fagulhas de irascibilidade, capazes de provocar incêndios em forma de agressão desta ou daquela maneira ...

1 - O que seria, verdadeiramente, o casamento, segundo a Doutrina Espírita?
União 2 pessoas = parceria > reencontram > se auxiliarem mutuamente > progredir.
Deve e precisa ser baseado no amor, respeito, afinidade, amizade, compromisso, carinho mútuo, concentração do casal para a formação do lar, educação, tolerância, compreensão, pequenos gestos diários de amor > levar uma vida conjunta.
Compromisso de crescimento na espiritualidade (espiritual, moral e intelectual) amparando um ao outro.

2 - Quais os requisitos necessários para que uma relação se configure efetivamente como um casamento?
Compromisso mútuo, envolvimento, objetivos afins de vida.
Respeitar, não só na fidelidade, mas sim os ideais que ambos tenham para o crescimento individual.

3 - Quais as responsabilidades que um casamento implica aos cônjuges, tanto material, quanto moral e espiritualmente?
Equilíbrio – físico, moral, espiritual > mais tranqüilidade nas provações
Fé e equilíbrio espiritual > Vencemos problemas materiais, concertamos erros > Resultado do esquecimento da moral de Jesus.


4 - Qual a finalidade do casamento?
Além da "união dos sexos para operar a renovação dos seres que morrem", é um crescimento a dois, reajustando os erros do passado.
EM TODAS AS RELAÇÕES EXISTEM ERROS DO PASSADO A CORRIGIR?

Segundo Martins Peralva, no livro Estudando a Mediunidade, os casamentos se classificam em:
·        Acidentais: encontro de almas menos elevadas espiritualmente, por efeito de atração momentânea, sem qualquer ascendente espiritual; pessoas se vêem, se conhecem, se aproximam > livre arbítrio; VOCÊ É RESPONSÁVEL PELAS PESSOAS QUE CATIVA.
·        Provacionais: reencontro de almas, para reajuste necessários à evolução de ambos; a maioria dos casamentos obedece a esta classificação. A compreensão evangélica, a boa vontade, a tolerância e a humildade são virtudes que funcionam como amortecedores.
·        Sacrificiais: reencontro de alma iluminada com alma inferiorizada, com o objetivo de redimi-la; pode ser o homem ou a mulher o sacrificado.
·        Afins: reencontro de corações amigos, para consolidação de afetos.
·        Transcendentes: almas engrandecidas no Bem e que se buscam para realizações imortais.

O casamento tem reunido os mais variados tipos evolutivos, demonstrando que a união na Terra, funciona como meio de consolidação de laços de pura afinidade espiritual e, em sua maioria, como instrumento de reajuste.
PREFIRO PENSAR COMO OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO.

Joanna de Angelis, ainda fala em SOS Família:
É natural que ocorram desacertos. Ao invés, porém, de separação, reajustamento. A questão não é de uma nova busca, mas de um redescobrimento do que já possui. Antes da decisão precipitada, ceder cada um no que lhe concerne, em benefício dos dois. Se o companheiro se desloca, lentamente da família, refaça a esposa o lar, tentando nova fórmula de reconquista e tranqüilidade; se a companheira se afasta, afetuosamente, pela irritação ou pelo ciúmes, tolere o esposo, conferindo-lhe confiança e renovação de idéias

Richard Simonetti no livro Pisando na bola:
1- Como ser feliz no casamento?
Sendo feliz antes dele. A felicidade é uma realização pessoal.
            Richard Simonetti ainda falando sobre casamento:
1- Todo Espírito que reencarna obedece a um planejamento espiritual?
Genericamente, sim. Reencarnação > programa de Deus para nossa evolução; Carne > escoadouro de impurezas espirituais; Por que estamos aqui? > Aprimorar virtudes.
2- As particularidades da existência humana profissão, casamento, duração, prole, posição social são programadas?
Sim, geralmente de forma sumária. Planejamento implica em compromisso, algo que somente Espíritos amadurecidos têm condições para assumir e cumprir.
3- Isso significa que podemos, por exemplo, ter casamentos não programados?
Acidentais > Ocorrem com freqüência > obedecem exclusivamente à atração sexual ou ao interesse pecuniário > somos responsáveis pelas mudanças de planos e pelas conseqüências que delas houver.
4- Lares tumultuados, onde há muitas brigas e desentendimentos, são fruto de uniões fortuitas ou resultam do reencontro planejado de inimigos do passado?
São fruto da falta de educação. Em qualquer situação, Espíritos educados respeitam-se, conservando o equilíbrio e a serenidade.
5- Casamentos não programados antes da reencarnação estão destinados ao fracasso?
Fracassam quando cônjuges não cumprem os deveres inerentes à vida em comum.
6- Então, mesmo os casamentos sem ascendentes espirituais podem dar certo?
Evidentemente. Senão, jamais teria êxito um segundo ou terceiro casamento > normalmente ninguém reencarna com programação para mais de uma união.
7- Não seriam os múltiplos casamentos tentativas que o indivíduo faz, à procura do par ideal?
Semelhantes experiências exprimem falta de juízo. Casamento não é sapato que experimentamos até encontrar um que se ajuste ao formato de nosso pé. Segundo Jesus, o fracasso do casamento ocorre pela dureza de nossos corações.

No Evangelho segundo o espiritismo, vemos:
1- Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza?
Não. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização.

            No livro Reencarnação: Tudo o que você precisa Saber
2 – Eventual segundo casamento ou subseqüentes também obedecem a um planejamento?
Quando parceiros se separam de forma irreversível (conflitos insuperáveis), é justo recompor sua vida afetiva. Se há seriedade na intenção os mentores espirituais podem ajudá-los nesse propósito, orientando nova união.
3 – Se ocorre uma seqüência de desacertos haverá sempre novos planejamentos?
Os mentores procuram ajudar-nos, mas não cooperam com desatinos. Sucessão de uniões indica incapacidade de assumir compromissos. Nestes casos, se afastam para aprendermos com os próprios erros.
4 – O ideal, portanto, seria "suportar" o cônjuge para merecer o apoio da espiritualidade?
Grande equívoco. As pessoas "suportam" o cônjuge por amor aos filhos ou respeito à religião, esquecendo-se de que estão juntos para se harmonizarem, aprendendo a conviver fraternalmente.

Estória da senhora que suportava o marido. Após muitos anos de casamento em que o marido vivia aprontando, discutindo, bebendo, a senhora desencarnou. Na pátria espiritual ao encontrar com o seu mentor ele lhe pergunta: Como foi a encarnação? Você não via? diz ela. Ele estava sempre bebendo e eu tendo que suportar as suas ressacas. Muitas vezes saia a noite e eu tinha que suportar a sua infidelidade. Ele era áspero comigo e eu tinha que suportar o seu mau-humor. O mentor ficou ouvindo suas lamentações. Quando ela parou o mentor lhe fez uma pergunta: Minha irmã, Jesus nos disse amai-vos uns aos outros ou suportai-vos uns aos outros? Amai-vos, disse ela. Pois é, como você não aprendeu a amar, precisará de nova encarnação com o nosso irmão para aprender a amá-lo. Se já tivesse feito isto ao invés de apenas suportá-lo por conveniências, não precisaria voltar a esta prova.



O divórcio

O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina na sua origem.

Joanna de Angelis, do livro SOS família, Divaldo P. Franco.
PERÍODOS DIFÍCEIS OCORREM EM TODO E QUALQUER EMPREENDIMENTO HUMANO. Na dissolução dos vínculos matrimoniais, o que padeça a prole, será considerado como responsabilidade dos genitores, que se somassem esforços poderiam ter contribuído com proficiência, através da renuncia pessoal, para a dita dos filhos .
Se te encontra na difícil conjuntura de uma decisão que implique em problema para os teu filhos, pára e medita. Necessitam de ti, mas também do outro membro-base da família. Não te precipites, através de soluções que ás vezes complicam as situações. Dá tempo a que a outra parte desperte, concedendo-lhe ensejo para o reajustamento. De tua parte permanece no posto. Não sejas tu quem tome a decisão. A humildade e a perseverança no dever conseguem modificar comportamentos, reacendendo a chama do entendimento e do amor, momentaneamente apagada. Não te apegues ao outro, porém, até a consumação da desgraça. Se alguém não mais deseja, espontaneamente seguir contigo, não te transformes em algema ou prisão.
Quando se modifica uma circunstancia ou muda uma situação ,não infiras disso que a vida ,a felicidade se acabaram. Prossegue animado de que aquilo que hoje não tens será fortuna amanhã em tua vida . Se estiveres a sós e não dispuseres de forças ,concede-te-te outra oportunidade que enobrecerás pelo amor e pela dedicação . Se te encontrares ao lado de um cônjuge dificil ama-o assim mesmo,sem deserção,fazendo dele a alma amiga com quem estás incurso pelo pretérito,para a construção de um porvir ditoso que a ambos dará a paz ,facultando ,desse modo,a outros espiritos que se revincularão pela carne,a ocasião excelente para a redenção.

No Evangelho seg. o espiritismo, cap. XXII
Na união dos sexos, além da lei material, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua do casal fosse transmitida aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Se nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor não é tida em consideração, a afeição destes dois seres pode ser rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim dos interesses materiais. Quando isto acontece, enquanto é conveniente, os interesse materiais estão satisfeitos, diz-se que os esposos igualmente estão e muito felizes hão de ser. Se a lei do amor não preside à união resulta, freqüentemente, que separa-se por si mesmos os que à força se uniu. Quando Jesus disse: "Não separeis o que Deus uniu", deve-se entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.


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