Estudando o Espiritismo

Observe os links ao lado. Eles podem ter artigos com o mesmo tema que você está pesquisando.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Lei de Reprodução - Afinidade e Sintonia


18 - AFINIDADE E SINTONIA

De referência à problemática das doenças, a questão da sintonia
psíquica é de relevância incontestável.
Fenômeno inconsciente que decorre dos hábitos mentais assumidos pelo
indivíduo deve ser examinado em profundidade, necessitando de acurado
esforço, a fim de que abandone as baixas e densas faixas do abatimento e da
viciação, ascendendo àquelas nas quais se haurem forças e estímulos para os
cometimentos de sucesso.
Acomodado à posição de lamentável rebeldia interior, seja pelo
acumplíciamento com Entidades perniciosas ou mediante a tácita aceitação
dos velhos há bitos do personalismo dissolvente, o homem permanece por
prazer e invigilância em sintonia com o mal.
Difluem dessas situações graves conúbios mentais, em processos de
obsessão por parte de Espíritos ignorantes e pervertidos ou pela satisfação
natural de permanecer em atitude doentia, sem o esforço que deve envidar
para a libertação.
Em toda enfermidade existe sempre uma predisposição orgânica e
psíquica, decorrente do pretérito espiritual ou da vivência atual, em cujo campo
se instalam os fatores predisponentes ou propiciatórios a larga cópia de
doenças, as mais complexas.
Conveniente por isso o cultivo do otimismo e a realização de trabalhos
que desloquem a mente indisciplinada ou mal educada, induzindo-a a novos
exercícios e hábitos de que decorrerão resultados diversos.
Afinas com o que sintonizas. Estás com quem ou com o que preferes.
Cada ser nutre-se nos redutos mentais em que localiza as aspirações.
Em conseqüência, os que aspiram fluidos deletérios da irritação constante, da
sistemática indiferença ou da prevenção contumaz perturbam-se, arrojando-se
ao desequilíbrio ou intoxicam-se interiormente, dando origem e curso a
distonias nervosas que culminam com a loucura ou as aberrações de outra
natureza.
*
Enxameiam por toda parte aqueles que falam sobre o sofrimento e as
doenças, dizendo-se desejosos de superá-los, vencê-los sem que, contudo, se
imponham as condições exigíveis do esforço e da perseverança nos propósitos
salutares que lhes são inusitados.
Preferem o retorno à situação primitiva e a fuga espetacular através da
lamentação, ao combate profícuo, insistente, reagindo às forças infelizes, para
sair das faixas vibratórias em que se detêm, de modo a granjearem os
inapreciados valores da paz, da saúde, da harmonia.
*
Toda ascese decorre em clima de sacrifício.
A renovação exige esforço.
A liberdade propõe disciplina.
A ascenção às vibrações superiores impõe largo estipêndio mental,
36exigindo permanente sintonia com os pensamentos edificantes e as idéias que
fecundam bênçãos.
A doença como a saúde resulta invariavelmente da posição interior de
cada um.
Por essa razão, o Evangelho é constituído de convites imperativos à
elevação íntima, à solidariedade, ao otimismo em cujas paisagens haurirás a
felicidade que todos buscamos.
Afinamo-nos uns com os outros e intercambiamos conforme as
preferências que exteriorizamos, mas que são o resultado do comportamento
íntimo.
Qualquer que seja o preço da responsabilidade, por mais alto o ônus do
sacrifício, estás destinado àfelicidade e por lográ-la terás que investir todos os
esforços, abandonando as faixas do erro e do crime em que te comprazes, a
fim de alcançares os cumes da vitória sobre ti mesmo.

Do livro Leis Morais da Vida - Joanna de Ângellis - psicografia de Divaldo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário