Estudando o Espiritismo

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domingo, 10 de junho de 2012

Sobre sexo dos espiritos

Sobre sexo dos espiritos: 
Observações sobre a leitura do livro:
“DOUTRINAÇÃO E DESOBSESSÃO” de Hermínio C. Miranda.

O Espiritismo ensina que o Espírito não tem sexo, podendo encarnar-se como homem ou como mulher, em diferentes existên¬cias, mas que costuma escolher, preferentemente, um ou outro sexo, renascendo continuamente como homem ou mulher. (Ques¬tões números 200 a 202, de “O Livro dos Espíritos”.) Ao comentar as respostas, Kardec escreveu o seguinte:
“Os Espíritos encarnam como homens ou como mulheres, porque não têm sexo. Visto que lhes cumpre progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes proporciona provações e deveres especiais e, com isso, ensejo de ganharem experiência. Aquele que só como homem encarnasse só saberia o que sabem os homens.”
Dessa forma, não são muito precisas as expressões Espírito feminino e Espírito masculino, que são usadas à falta de outras. A questão é bem
  mais complexa do que parece à superfície.
Certa vez, perguntei a um amigo espiritual por que difere tanto, na sua estrutura psíquica, o Espírito encarnado como homem, da¬quele que se encarna como mulher. O homem é mais agressivo, dado a gestos de coragem física, menos sentimental, ao passo que a mulher inclina-se mais à compassividade, à renúncia, ao recato, sendo, portanto, mais acessível à emoção e aos sentimentos. Por que isso, se, não tendo sexo, os Espíritos deveriam ser asseme¬lhados?
Disse-me ele, coerente com os postulados doutrinários, que, como Espíritos, conservam características em comum, mas, ao se reencarnarem, aceitam condições que lhes facultam desenvolvimen¬to de certas faculdades, em detrimento de outras; ou melhor, optam pelo aprimoramento de alguns aspectos espirituais em que este¬jam particularmente interessados.
Assim é, realmente. Como a perfeição deverá resultar, um dia, do desenvolvimento harmonioso de todas as faculdades
  possíveis ao ser humano, é natural que este tenha que ir por etapas, cultivan¬do-as em buques, até que, alcançando o ponto desejado, possa en-cetar outras realizações.
Tentemos, não obstante, ampliar um pouco mais a questão, na esperança de alcançar uma visão mais clara de suas dificuldades. Ao responderem à pergunta formulada por Kardec (Têm sexos os Espíritos?), os instrutores informaram o seguinte:
“Não como o entendeis, pois que os sexos dependem da orga¬nização. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na con¬cordância dos sentimentos.”
Certamente que sentiram, esses instrutores, que não era tempo, ainda, de aprofundar mais a questão, mas disseram o bastante para compreendermos alguns pontos essenciais. De fato, a Doutrina nos ensina, alhures, que o ser encarnado resulta de um “arranjo” entre três componentes distintos: espírito, perispírito e corpo físico. Ao declararem que o sexo depende da organização, deixaram bem en¬tendid  o que a diferenciação sexual não alcança o núcleo da individualidade, representado pelo Espírito imortal, pois fica contida nos limites extremos da organização perispiritual.
Por outro lado, Emmanuel informa, em resposta à pergunta número 30: “Há órgãos no corpo espiritual?” (1), que sim, pois o corpo físico “e uma exteriorização aproximada do corpo perispiritual”, e prossegue acrescentando que tal exteriorização “subordina (-se) aos imperativos da matéria mais grosseira, no mecanismo das heranças celulares, as quais, por sua vez, se enquadram nas indispen¬sáveis provações ou testemunhos de cada individuo”.
Essa interdependência entre corpo físico e perispírito é acen¬tuada por André Luiz (2) ao declarar que:
“Os cromossomos, estruturados em grânulos infinitesimais de natureza fisiopsicossomática, partilham do corpo físico pelo núcleo da célula em que se mantêm, e do corpo espiritual pelo citoplasma em que se implantam.” (D  estaques meus.) É bastante compreensível, pois, que os seres que trazem o perispírito ainda espesso, regressem ao mundo póstumo, pela desen¬carnação, com uma pesada carga fluídica, profundamente impreg¬nada de materialidade e, por conseguinte, de sensações e necessi-dades bem semelhantes às que experimentava na carne.
JOAO CARLOS MARCUSCHI

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