Estudando o Espiritismo

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Práticas – Sobre o Ego


Práticas – Sobre o Ego

15082010
(Referente à 8ª palestra)
(Faça os exercícios sempre que possível por escrito em um caderno dedicado a esse fim)
É necessário desenvolvermos um ego forte para estarmos em condição de uma entrega espiritual à vontade de Deus.
Desenvolver o ego para então abrir mão dele. Abrir mão da nossa identificação com essa parte do nosso ser.
O espírito tem que ser senhor do ego e este tem que estar a seu serviço.
1 – Em que áreas de sua vida predominam o ego excessivo, o ego  enfraquecido e o ego saudável?  Divida por áreas da vida:
  1. Parceria – Relacionamento afetivo
  2. Família
  3. Social – Relações interpessoais
  4. Profissional- Carreira
  5. Trabalho
  6. Financeiro
  7. Espirituais- práticas
  8. Cuidados de pessoais (Aparência e Saúde)
Ego enfraquecido – Área em que frequentemente abre mão do que deseja, que deixa de lado e não se empenha,  que não persiste, que deixa para ultima hora ou para depois , que desiste e não luta, que não elabora metas e se o faz, não luta por elas.
Ego excessivo – Área que atua frequentemente de forma  obstinada, exagerada,   gera tensão e estresse,  busca um controle excessivo que tende a ser competitivo,  disputa  poder, com frequência entra em  conflitos.
Ego saudável – Área que flue bem na vida,  não gera sofrimento para nós em nem para os outros e via de regra, não costuma gerar prejuízos. É uma área funcional.
2 – Levando em consideração que o ego excessivo e o ego enfraquecido são expressões e compensações do subdesenvolvimento do ego e que no lugar em que estes aspectos atuam há um lado que não quer crescer, responda:
O que você não quer abrir mão? Perfeição, poder ou prazer absoluto?
O que eu aparentemente ganho em ficar nesse lugar que não quer crescer?
3 – Pergunte-se e liste  no caderno.
Que partes minhas  não querem crescer?
Em que áreas não quero fazer esforços e não quero pagar o preço?
Quais áreas que quero que todos meus direitos sejam satisfeitos sem cumprir meus deveres?
Quais  os prejuízos que tenho por  não desenvolver esses aspectos?
Quais são as minhas perdas?
Qual dano que provoco em mim e para as pessoas que amo?
4 – Em relação ao uso excessivo do ego  e sua identificação com ele, perceba  qual desses aspectos são comuns em você: controle, competitividade, disputa de poder, obstinação, conflitos, tensão, estresse, divisão, necessidade de estar certo, com razão, ganhar, ter vantagem, estar na frente, ser o melhor.
Perceba os ganhos que tem com as atividades de seu ego, perceba as conquistas e realizações que teve na vida a partir de sua atuação na vida, quer na vida prática, na vida social, na vida profissional, na vida religiosa, liste todas no caderno.
Depois disso se dê conta de todos os prejuízos que teve em sua vida pelo seu excesso de atuação do ego. Todas as dores que gerou em você e nas pessoas que ama, liste todas no caderno.
5 – Observe suas relações nas várias áreas de sua vida, principalmente (parceria, familiares, no trabalho e social). Perceba sua competitividade, quer material, social e financeira e principalmente a de pensamentos. Observe como  defende suas idéias, pensamentos, atitudes e comportamentos, como deseja que sua opinião prevaleça. Com quem você mais compete? Se dê conta de como isto traz tensão e desgaste pessoal e da relação.
6 – Busque o que é mais importante para você na vida. Com o que mais se identifica. Uma vez encontrado, entenda que apesar de se tratar de algo tão significativo, você criou um apego a este aspecto, a tal ponto que se tornou uma segunda natureza  e algo que lhe dá sentido de vida. É onde você apóia a identidade do seu ego; este mesmo local que nos dá sustentação e segurança, também impede nosso livre fluir da vida e o contato autêntico com nosso eu verdadeiro e tudo que ele pode nos proporcionar: felicidade, bem aventurança, liberdade ilimitada, plenitude e realização infinita de potenciais internos. Somos muito mais que todo as  coisas que conquistamos. Procure imaginar como seria se deslocássemos nosso centro desse ponto de apego. Como seria nossa vida? Será que não há inúmeras outras áreas na vida para ser desenvolvidas? Se toda nossa vida ficar restrita a um só ponto, o que aconteceria se nós o perdêssemos? Ex. Saída dos filhos de casa, aposentadoria, perda do emprego, de um ente querido, alterações de peso, doenças, velhice, rompimento afetivo, gravidez de uma filha adolescente, drogadição e alcoolismo, perdas matérias e muitas outras situações desafiadoras.
7 – Qual é a relação de seu ego com o outro, com a espiritualidade e com Deus?
Onipotência – Não aceita ajuda, confunde auto-suficiência com independência, tem que dar conta de tudo, só confia em si mesmo, é centralizador, pede ajuda não esperando a resposta, tem a sensação que só pode contar consigo mesmo.
Dependência – Quer sempre ajuda,  que as pessoas façam para ele(a), usa as pessoas como escudo para não ter que enfrentar as situações da vida, tendem a achar que não vão dar conta, não confiam em si mesmo(a)
8 – Faça uma prece, entre em estado de relaxamento ou meditativo e afirme para si mesmo:
“Eu sou senhor do meu ego, ele está ao meu serviço. Sou um ser espiritual”.
“Eu me entrego a vontade divina e deixo a minha vida fluir”

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