Estudando o Espiritismo

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domingo, 10 de junho de 2012

Os Espíritos tem orgãos sexuais? por Djalma Argollo.

Os Espíritos tem orgãos sexuais? por Djalma Argollo.


Os Espíritos têm sexos?

Não como vos o entendeis, porque os sexos dependem da organização. Existe entre eles amor e simpatia, porém fundados sobre a similitude dos sentimentos (Pergunta 200 de "O Livro dos Espíritos")


Em francês, o termo "organisation" ao tempo de Kardec, tinha o mesmo significado que em português e, também, de "organismo", sendo que, hoje em dia, neste sentido, é empregado, como em nossa língua, com um complemento aclamatório: "organização física, corporal, orgânica" etc.
Segundo a resposta, os Espíritos estão destituídos de sexo, no sentido biológico, isto é, não possuem aparelho reprodutor, logo, também não têm hormônios sexuais em sua estrutura. E é claro que não poderiam tê-los, pois não se reproduzem. Ainda, segundo a resposta, eles se vinculam por "sentimento", por afinidade eletiva.

Fica, contudo, uma pergunta: Sendo o corpo e estruturado e mantido pela organização perispiritual, de onde vem o impulso que fixa, durante a embriogenese, a definição sexual?

Freud concebeu o sexo, em última análise, como uma forma de energia, a libido. Os teosofistas e hinduístas também se referem a uma energia sexual, própria da alma que, a semelhança da libido, pode ser "sublimada", ou seja, transferida para outro tipo de atividade do individuo. André Luiz descreve o sexo como uma manifestação de uma energia, o amor, pelo qual os seres se alimentam uns aos outros.

Então, deveremos entender que os Espíritos, na Codificação, ao falar de "amor e simpatia", estavam falando de uma energia sexual da alma? Uma espécie de "libido"? Mas, permanece a questão, o que é o sexo? Como ele se diferencia, quando a alma encarna?

Creio que este é o melhor caminho para podermos, a partir de princípios solidamente estabelecidos, discutirmos, não só o homossexualismo, mas todas as formas de manifestação da sexualidade. Inclusive a mais grave: a pratica sexual de forma geral. Porque, senão, estaremos a dividir o mundo entre os certos (os heterossexuais) e os errados (os homossexuais).

E será que nós, os heterossexuais, estamos corretos pelo simples fato de o sermos? E não falamos apenas de perversões ou sexolatria, mas sim da "normalidade" da prática sexual. O que é o "normal", neste lado? Existirá um "check list" de atos, atitudes, palavras e pensamentos que podem, ou não, serem realizados durante o ato sexual?

O ato sexual entre parceiros sem compromisso matrimonial é certo ou não? Isto sem referência ao adultério, que eticamente é incorreto. Voltamos a frisar que nos referimos a sexualidade hetero.

Ora, com tantas coisas a resolvermos, que dizem respeito a nossa vivência sexual, esperamos que os que vivem a "ditar cátedra" quanto a homossexualidade, já tenham resolvido estas "simples" questões em suas vidas.

De minha parte, posso dizer que ainda estou meditando sobre elas, e buscando respostas, mesmo aos 57 anos de idade, uma viuvez e dois casamentos, isto sem enfrentar a angustiante problemática da homossexualidade.

(Djalma Argollo; Boletim GEAE Número 272 de 23 de dezembro de 1997)

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