Estudando o Espiritismo

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domingo, 4 de setembro de 2011

Como surgiu a ilusão?

Olá,

Boa questão não acham?? 
 

Vivekananda: “Mas como se explica que o que é infinito, sempre perfeito, sempre abençoado, Existência-Conhecimento-Bem-aventurança Absoluta, viesse a ficar sob tais ilusões? É a mesma pergunta que tem sido feita em todo o recanto do mundo". 

Na forma vulgar a questão é assim proposta: "Como veio ter ao mundo o pecado?"


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Em outras palavras, como surgiu o “mal” no mundo?? Como o que é perfeito pode ter criado o imperfeito?? Como o que é real produziu a ilusão?? 

No dualismo encontramos várias respostas, uma delas é a visão ubaldiana de “queda e salvação”, como explicita Gilson Freire nesse artigo: 

 http://www.freire.med.br/default.asp?id=18&ACT=5&content=52&mnu=18


Na visão espírita, o livre-arbítrio do Espírito teria criado o “mal” no mundo. Será?? 

E temos os mitos, como os de Adão e Eva, o de Prometeus e a caixa de Pandora etc.
 

Swami (mestre) Vivekananda aborda a questão da seguinte maneira:

 Pode qualquer realidade produzir ilusão? Certamente não. Vemos que uma ilusão produz outra, e assim por diante. É sempre a ilusão que produz ilusão. É a doença que produz doença e não a saúde que produz doença. A onda é a mesma coisa que a água; o efeito é a causa sob outra forma. O efeito é ilusão, portanto, a causa deve ser ilusão. Que produziu essa ilusão? Outra ilusão. E assim vai, sem princípio. A única pergunta que vos resta fazer, é: "Não rompe nosso monismo o fato de termos duas existências no universo - uma o Eu, e a outra a ilusão?" A resposta é: "A ilusão não- pode ser chamada uma existência. Milhares de sonhos entram em vossa vida, mas não formam qualquer parte de vossa vida. Os sonhos vêm e vão: não têm existência. Chamar existência à ilusão seria sofisma. Há, portanto, apenas uma Existência indivisível no universo, sempre livre e sempre abençoada, e é isso que sois". É essa a última conclusão a que chegaram os advaitistas.

 Acabamos de ver que o Eu não pode ver a si próprio. Nosso conhecimento está dentro de uma teia de maya, de irrealidade, e além disso fica a libertação. Dentro da teia há escravidão e tudo está sob a lei. Para além não há lei. No que se refere ao universo, a existência é governada pela lei, e para além dele fica a liberdade. Enquanto estiverdes na teia do tempo, do espaço, da causalidade, dizer que sois livres é tolice, porque essa teia está sob lei rigorosa. Todos os pensamentos que tendes são causados, todos os sentimentos são causados, e dizer que a vontade é livre não passa de mera tolice. Só quando a Existência infinita vem, por assim dizer, para essa teia de maya, é que ela toma a forma de vontade. Vontade é uma porção daquele Ser, apanhada nas teias da maya; portanto, a vontade é um nome falso, uma denominação imprópria. Nada significa - simples tolice. Assim é todo esse falatório com respeito a liberdade. Não há liberdade em maya. Não há liberdade enquanto não fordes além de maya. Essa é a verdadeira liberdade da alma.”

E então, como surgiu a ilusão

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