Estudando o Espiritismo

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quinta-feira, 17 de março de 2011

Atributos da Divindade


AUTOR: Emmanuel José
 
ATRIBUTOS DA DIVINDADE

As religiões tradicionais, ainda hoje, trazem como heranças, algumas idéias errôneas que estão momentâneamente distante do senso racional a respeito de Deus. Esta idéia até hoje influencia consciências e comportamentos de boa parte da sociedade. Este Deus que é preconizado está cada vez mais distante de seus filhos, Ele é vingativo e acima de tudo injusto e mau, por escolher sem nenhum critério aqueles dentre muitos a viverem na Terra uma vida miserável, sem que os mesmos tenham nenhuma culpa aparente que justificasse a punição. Estamos falando aqui da negação da reencarnação. O Espiritismo por sua vez, traz em sua rica literatura, ensinamentos espirituais, pautados na razão, que nos revela, que falta ao homem um sentido para compreender a natureza íntima de Deus, mas quando seu Espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e próximo da perfeição moral, verá e compreenderá, no entanto, sempre incompleto.
Os atributos da divindade que iremos agora abordar estão elaborado n’”O Livro dos Espíritos”, é uma idéia muito vaga das perfeições divinas, por motivos já mencionados que tornamos a lembrar que ainda nos faltam condições apropriadas intelectual, lingüísticas e acima de tudo morais. De certo que as perfeições divinas são em graus de infinidades. Aproveitamos no decorrer de cada atributo abordado, compará-los aos atributos humanos a serem percebidos e aperfeiçoados, aguardando, é lógico, as infinitas diferenças de par-ticularidades e proporções.
Deus é eterno. Se Ele tivesse tido um começo, teria saído do nada, ou então, teria sido criado por um ser anterior. O ser humano também é eterno, mas só no sentido de imor-talidade da alma; no outro sentido, deferimos de Deus, por que fomos um dia criado.
Deus é imutável. Se Ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade. O desenvolvimento moral nos levará um dia a uma estabilidade emocional, ao o contrário de que vivemos como “folhas ao vento”.
Deus é imaterial. Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma Ele não seria imutável. Nossa natureza também difere da matéria, embora também difere por total da divindade. Somos seres espirituais vivenciando experiências na matéria; é por isso que devemos empreender esforços no desapego aos bens terrenos, a fim de gozarmos da felicidade propiciada pela li-berdade.
Deus é único. Se houvesse muitos deuses, não ha-veria unidade de vistas, nem de poder na organização do Universo. Como inteligência individualizada, somos únicos, ou seja, não há no universo infinito dois ou mais Espíritos iguais.
Deus é Todopoderoso. Por que é único. Se não tivesse o poder supremo, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto Ele, como por exemplo, a idéia fantasiosa do diabo de algumas grandes religiões. Temos também o poder supremo, mas sobre nós próprios, para domarmos as más tendências e enobrecer os sentimentos.
Deus é soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua Justiça, nem da sua Bondade.
Quando aplicarmos a lei do amor nos relacionamentos com o próximo, conseqüentemente, seremos justo e bom, estaremos aplicando a máxima: “Não se pode amar a Deus, sem amar o próximo”. ▲

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