Estudando o Espiritismo

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domingo, 22 de agosto de 2010

A História de Swedenborg

DOYLE, Arthur Conan – História do Espiritismo 

É impossível fixar uma data para as primeiras aparições de uma força inteligente exterior, de maior ou menor elevação, influindo nas relações humanas.
Os espíritas tornaram oficialmente a data de 31 de março de 1848 como o começo das coisas psíquicas, porque o movimento foi iniciado naquela data. Entretanto, não há época na história do mundo em que não se encontrem traços de interferências preternaturais e o seu tardio reconhecimento pela humanidade.  A única diferença entre esses episódios e o moderno movimento é que aqueles podem ser apresentados como casos esporádicos de extraviados de uma esfera qualquer, enquanto os últimos têm as características de uma invasão organizada.  Como, porém, uma invasão poderia ser precedida por pioneiros em busca da Terra, também o influxo espírita dos últimos anos poderia ser anunciado por certo número de incidentes, susceptíveis de verificação desde a Idade Média e até mais para trás.
Uma data deve ser fixada para o início da narrativa e, talvez, nenhuma melhor que a da história do grande vidente sueco Emmanuel Swedenborg, que possui bons títulos para ser considerado o pai do nosso novo conhecimento  dos fenômenos supra-normais.
Quando os primeiros raios do sol nascente do conhecimento espiritual caíram sobre a Terra, iluminaram a maior e a mais alta inteligência humana, antes que a sua luz atingisse homens inferiores.  O cume da mentalidade foi o grande reformador e médium clarividente, tão pouco conhecido por seus prosélitos, qual foi o Cristo.
Para compreender completamente um Swedenborg é preciso possuir-se um cérebro de Swedenborg; e isto não se encontra em cada século.  E ainda, pela nossa força de comparação e por nossa experiência dos fatos desconhecidos para Swedenborg, podemos compreender, mais claramente do que ele, certas passagens de sua vida.  O objeto do presente estudo não é tratar o homem, como um todo, mas procurar situa-lo no esquema geral do desdobramento psíquico aqui abordado, do qual a sua própria Igreja, na sua estreiteza, o impediria.
Swedenborg era, sob certos aspectos, uma viva contradição para as nossas generalizações psíquicas, porque se costuma dizer que as grandes inteligências esbarram no caminho da experiência psíquica pessoal.  Uma lousa limpa é, por certo, mais apta para nela escrever-se uma mensagem.  O cérebro de Swedenborg não era uma lousa limpa, mas um emaranhado de conhecimentos exatos de susceptível aquisição naquele tempo.  Nunca se viu tamanho amontoado de conhecimentos.  Ele era, antes de mais nada, um grande engenheiro de minas e uma autoridade em metalurgia.  Foi o engenheiro militar que mudou a sorte de uma das muitas campanhas de Carlos XII, da Suécia.  Era uma grande autoridade em Física e em Astronomia, autor de importantes trabalhos sobre as marés e sobre a determinação das latitudes. Era zoologista e anatomista.  Financista e político, antecipou-se às conclusões de Adam Smith.  Finalmente, era um profundo estudioso da Bíblia, que se alimentou de teologia com o leite materno e viveu na austera atmosfera evangélica alguns anos de vida.  Seu desenvolvimento psíquico, ocorrido aos vinte e cinco anos, não influiu sobre a sua atividade mental e muitos de seus trabalhos científicos foram publicados após esta data. 
Com uma tal mentalidade, é muito natural que fosse chocado pela evidência das forças supranormais, que surgem no caminho de todo pensador, mas o que não é natural é que devesse ele ser o médium para tais forças.  Em certo sentido a sua mentalidade lhe foi prejudicial e lhe adulterou os resultados, posto que, de outro lado, lhe tivesse sido de grande utilidade.  Para o demonstrar basta considerar os dois aspectos sob os quais o seu trabalho pode ser encarado.
O primeiro é o teológico.  À maioria das pessoas que não pertencem ao rebanho escolhido, afigura-se o lado inútil e perigoso de seu trabalho.  Por um lado, aceita a Bíblia como sendo, de modo muito particular, uma obra de Deus;  por outro lado, sustenta que a sua verdadeira significação é inteiramente diferente de seu óbvio sentido e que ele – e só ele- ajudado pelos anjos, é capaz de transmitir aquele verdadeiro sentido.  Essa pretensão é intolerável.  A infalibilidade do Papa seria uma insignificância comparada com a infalibilidade de Swedenborg, se tal fosse admitido.  Pelo menos o Papa é infalível quando profere um veredito em matéria de doutrina ex-cátedra, acolitado por seus cardeais.  A infalibilidade de Swedenborg seria universal e irrestrita.  Além disso, suas explicações nem ao menos se acomodam à razão. Quando, visando apreender o verdadeiro sentido de uma mensagem de Deus, temos que admitir que um cavalo simboliza  uma verdade intelectual, que um burro significa uma verdade científica, uma chama quer dizer melhoramento, e assim por diante com uma infinidade de símbolos, parece que nos encontramos no reino da imaginação, que apenas pode ser comparado com as cifras que alguns críticos engenhosos pretendem ter descoberto nas peças de Shakespeare.  Não é assim que Deus manda a Sua Verdade a este mundo.  Se tal ponto de vista fosse aceito, o credo de Swedenborg seria apenas a matriz de mil heresias; redigiríamos e iríamos encontrar-nos novamente entre as discussões e os silogismos dos escolásticos medievais.  As coisas grandes e verdadeiras são simples e compreensíveis.  A teologia de Swedenborg nem é simples nem inteligível.  E isto representa a sua condenação.
Entretanto, quando entramos na sua fatigante exegese das Escrituras, onde cada coisa significa algo diferente daquilo que obviamente significa, e quando chegamos a alguns dos resultados gerais de seu ensino, eles não se acham em desarmonia com o moderno pensamento liberal nem com o ensino recebido do “Outro Lado”, desde que se iniciaram as comunicações.  Assim, a proposição geral de que este mundo é um laboratório de almas, um campo de experiências, no qual o material refina o espiritual, não sofre contestação.  Ele repete a Trindade no seu sentido comum, mas a reconstitui de maneira extraordinária, que também seria impugnada por um Unitário.  Admite que cada sistema tem a sua finalidade e que a virtude não é privativa do Cristianismo.  Concorda com o ensino espírita em procurar o verdadeiro sentido da vida de Jesus Cristo no seu poder como exemplo e repele a expiação e o pecado original.  Vê no egoísmo a raiz de todo o mal e admite como essencial um egoísmo sadio, na expressão de Hegel.  Quanto aos problemas sexuais, suas idéias são liberais até o relaxamento.  Considera a Igreja de absoluta necessidade, sem o que ninguém se entenderia com o Criador.  Em tamanha confusão de idéias, espalhadas a torto e à direito em grandes volumes escritos num latim obscuro, cada intérprete independente seria capaz de encontrar sua nova religião particular.  Mas não é aí que reside o mérito de Swedenborg. Esse mérito realmente seria encontrado em suas forças psíquicas e nas suas informações psíquicas, que teriam sido muito valiosas se jamais de sua pena houvesse brotado uma palavra sobre Teologia. É para essas forças e para essas informações que nos voltamos agora.
Ainda menino, Swedenborg teve as suas visões.  Mas esse delicado aspecto de sua natureza foi abafado pela extraordinariamente prática e enérgica idade viril.  Entretanto, por vezes veio ele à tona, em toda a sua vida e muitos exemplos foram registrados, para mostrar que possuía poderes geralmente chamados “vidência à distância”, no qual parece que a alma deixa o corpo e vai buscar uma informação à distância, voltando com notícias do que se passa alhures. Não é uma peculiaridade rara nos médiuns e pode ser comprovada por milhares de exemplos entre os sensitivos espíritas;  mas é rara nos intelectuais e também rara quando acompanhada por um estado aparentemente normal do corpo quando ocorre o fenômeno.  Assim, no conhecidíssimo caso de Gothenburg, onde o vidente observou e descreveu um incêndio em Estocolmo, a trezentas milhas de distância, com perfeita exatidão, estava ele num jantar com dezesseis convidados, o que é um valioso testemunho.  O caso foi investigado nada menos que pelo filósofo Kant, que era seu contemporâneo. 
Não obstante, esses episódios ocasionais eram meros indícios de forças latentes, que desabrocharam subitamente em Londres, em abril de 1744.  É de notar-se que, conquanto o vidente fosse de boa família sueca e educado entre a nobreza sueca, foi nada menos que em Londres que os seus melhores livros foram publicados, que a sua iluminação se iniciou e, finalmente, que morreu e foi sepultado.  Desde o dia de sua primeira visão até a sua morte, vinte e sete anos depois, esteve ele em contínuo contato com o outro mundo.  “Na mesma noite – diz ele – o mundo dos Espíritos, do céu e do inferno, abriu-se convincentemente para mim, e aí encontrei muitas pessoas de meu conhecimento e de todas as condições.  Desde então o Senhor abria os olhos de meu Espírito para ver, perfeitamente desperto, o que se passava no outro mundo e para conversar, em plena consciência, com anjos e Espíritos”.
Em sua primeira visão, Swedenborg fala de “uma espécie de vapor que se exalava dos poros de meu corpo.  Era um vapor aquoso muito visível e caía no chão, sobre o tapete”.
É uma perfeita descrição daqueles ectoplasmas que consideramos a base dos fenômenos físicos.  A substância foi chamada também, ideoplasma, porque instantaneamente toma a forma que lhe dá o Espírito.  No seu caso, conforme a sua descrição, ela se transformava em vermes, o que representava um sinal de que os seus Guias lhe desaprovavam o regime alimentar e era acompanhada por um aviso pela clarividência, de que devia ser mais cuidadoso a esse respeito.
Que é que pode fazer o mundo com essa narrativa?  Dizer que tal homem era um louco; mas, nos anos que se seguiram, sua vida não deu sinais de fraqueza mental.  Ou podiam dizer que ele mentia.  Mas este era famoso por sua estrita vivacidade.  Seu amigo Cuno, banqueiro em Amsterdã, assim dizia dele: “Quando me olhava, com os sorridentes olhos azuis, era como se eles estivessem falando a própria verdade”.  Seria então auto-sugestionado e honestamente enganado?  Temos que enfrentar a circunstância de que, em geral, as observações que fazia eram confirmadas desde então por numerosos observadores dos fenômenos psíquicos.  A verdade é que foi o primeiro e, sob vários aspectos, o maior médium, de um modo geral; que estava sujeito a erros tanto quanto aos privilégios decorrentes da mediunidade; que só pelo estudo da mediunidade seus poderes serão compreendidos e que, no esforço de o separar do Espiritismo, a sua Nova Igreja mostrou absoluta incompreensão de seus dons e da posição que a ele cabia no esquema geral da Natureza.  Como um grande pioneiro do movimento espírita, sua posição tanto é compreensível, não há lugar para ele em qualquer esquema do pensamento religioso, por mais largamente compreensivo que seja.
É interessante notar que ele considerava os seus poderes intimamente relacionados com o sistema respiratório.  Como o ar e o éter nos envolvem, é possível que alguns respirem mais éter do que ar e, assim, alcancem um estado mais etéreo.  Sem a menor dúvida é esta uma maneira elementar e grosseira de considerar as coisas.  Mas essa idéia se derrama no trabalho de muitas escolas de psiquismo.  Lourence Oliphant, que aliás não tinha ligação com Swedenborg, escreveu o livro Sympneumata, para o provar. O sistema indiano de Ioga, repousa sobre a mesma idéia.  Entretanto, quem quer que tenha visto um médium cair em transe deve ter notado a característica inspiração de ar com que se inicia o processo e as profundas expirações com que termina.  Para a Ciência do futuro aqui está um promissor campo de estudos.  Nisto, como em qualquer outro assunto psíquico é necessário cautela.  O autor conheceu muitos casos em que ocorreram lamentáveis resultados que foram a conseqüência de um desavisado emprego da respiração profunda nos exercícios psíquicos.  Como a força elétrica, os poderes espirituais têm um emprego variado, mas o seu manejo requer conhecimentos e precauções.
Swedenborg resume o assunto dizendo que quando se comunicava com os Espíritos, durante uma hora respirava profundamente, “tomando apenas a quantidade de ar necessária para alimentar os seus pensamentos”.  De lado essa peculiaridade, Swedenborg era normal durante suas visões, conquanto preferisse, na ocasião, estar só.  Parece que teve o privilégio de examinar várias esferas do outro mundo e, conquanto as suas idéias sobre teologia tivessem marcado as suas descrições, por outro lado a sua imensa cultura lhe permitiu excepcional poder de observação e de comparação.  Vejamos quais os principais fatos que suas jornadas nos trouxeram e até onde eles coincidem com os que, desde então, têm sido obtidos pelos métodos psíquicos.
Verificou que o outro mundo, para onde vamos após a morte, consiste de várias esferas, representando outros tantos graus de luminosidade e de felicidade;  cada um de nós irá para aquela a que se adapta a nossa condição espiritual.  Somos julgados automaticamente, por uma lei espiritual das similitudes;  o resultado é determinado pelo resultado global de nossa
vida, de modo que a absolvição ou o arrependimento no leito de morte tem pouco proveito.
Nessas esferas verificou que o cenário e as condições deste mundo eram reproduzidas fielmente, do mesmo modo que a estrutura da sociedade.  Viu casas onde viviam famílias, templos onde praticavam o culto, auditórios onde se reuniam para fins sociais, palácios onde deviam morar os chefes.
A morte era suave, dada a presença de seres celestiais que ajudavam os recém-chegados na sua nova existência.  Esses recém-vindos passavam imediatamente por um período de absoluto repouso.  Reconquistavam a consciência em poucos dias, segundo a nossa contagem.
Havia anjos e demônios, mas não eram de ordem diversa da nossa:  eram seres humanos, que tinham vivido na Terra e que ou eram almas retardatárias, como demônios ou altamente desenvolvidas, como os anjos.
De modo algum mudamos com a morte.  O homem nada perde pela morte: sob todos os pontos de vista é ainda um homem, conquanto mais perfeito do que quando na matéria.  Levou consigo não só as suas forças, mas os seus hábitos mentais adquiridos, as suas preocupações, os seus preconceitos.
Todas as crianças eram recebidas igualmente, fossem ou não batizadas. Cresciam no outro mundo;  jovens lhes serviam de mães, até que chegassem as mães verdadeiras.
Não havia penas eternas.  Os que se achavam nos infernos podiam trabalhar para a sua saída, desde que sentissem vontade.  Os que se achavam no céu não tinham lugar permanente:  trabalhavam por uma posição mais elevada.
Havia o casamento sob a forma de união espiritual no mundo próximo, onde um homem e uma mulher constituíam uma unidade completa.  É de notar-se que Swedenborg jamais se casou.
Não havia detalhes insignificantes  para a sua observação no mundo espiritual.  Fala de arquitetura, do artesanato, das flores, dos frutos, dos bordados, da arte, da música, da literatura, da ciência, das escolas, dos museus, das academias, das bibliotecas e dos esportes.  Tudo isso pode chocar as inteligências convencionais, conquanto se possa perguntar por que toleramos coroas e tronos e negamos outras coisas menos materiais.
Os que saíram deste mundo, velhos, decrépitos, doentes ou deformados, recuperavam a mocidade e, gradativamente, o completo vigor.  Os casais continuavam juntos, se os seus sentimentos recíprocos os atraíam.  Caso contrário, era desfeita a união.  “Dois amantes verdadeiros não são separados pela morte, de vez que o Espírito do morto habita com o do sobrevivente, até a morte deste último, quando se encontram e se unem, amando-se mais ternamente do que antes”.
Eis algumas amostras tiradas da massa enorme de informações mandadas por Deus através de Swedenborg.  Elas têm sido reiteradas pela boca e pela pena dos nossos iluminados espíritas.  O mundo as desprezou, taxando-as de concepções insensatas.  Contudo, estes novos conhecimentos vão abrindo caminho; quando forem aceitos inteiramente, a verdadeira grandeza da missão de Swedenborg será conhecida desde que se ponha de lado a sua exegese bíblica.
A Nova Igreja, fundada para divulgar os ensinos do mestre sueco, converteu-se em elemento negativo, em vez de ocupar o seu verdadeiro lugar, como fonte e origem do conhecimento psíquico.  Quando, em 1848, desabrochou o movimento espírita;  quando homens como Andrew Jackson Davis o sustentavam através de escritos filosóficos e de poderes psíquicos, que dificilmente se distinguem dos de Swedenborg,  a Nova Igreja teria feito bem em saudar esse desenvolvimento, que coincidia com as indicações de seu chefe.  Em vez disso preferiram, por motivos difíceis de compreender, exagerar cada ponto divergente e desconhecer todos os pontos coincidentes, até que os dois corpos fossem impelidos para o franco antagonismo.  Na verdade, todos os espíritas deveriam homenagear Swedenborg, cujo busto era para encontrar-se em cada templo espírita, por ser o primeiro e o maior dos modernos médiuns.  Por outro lado, a Nova Igreja deveria afogar as pequenas diferenças e integrar-se de coração no novo movimento, contribuindo as suas igrejas e as suas organizações para a causa comum.
Algumas informações pessoais sobre Swedenborg cabem como termo a este ligeiro relato de suas doutrinas.  Visa-se, assim, antes de mais nada, indicar a sua posição no esquema geral.  Deve ele ter sido muito frugal, prático e trabalhador;  um rapaz enérgico e um velho muito amável.  Parece que a vida o converteu numa criatura muito bondosa e venerável. Era plácido, sereno e sempre disposto à conversação, que não descambava para o psiquismo senão quando queria o seu interlocutor.  O tema dessas conversas era sempre notável, mas ele se afligia com a gagueira espiritual. 
Sustentava Swedenborg que uma densa nuvem se havia formado em redor da Terra, devido à grosseria psíquica da humanidade e que de tempos em tempos havia um julgamento e uma limpeza, assim como a trovoada aclara a atmosfera material.  Via que o mundo, já em seus dias, entrava numa situação perigosa, devido à sem-razão das igrejas, por um lado, e a reação contra a absoluta falta de religião, causada por isto. As modernas autoridades em psiquismo, especialmente Vale Owen, falaram dessa nuvem crescente e há uma sensação geral de que o necessário processo de limpeza geral não tardará.
Uma notícia sobre Swedenborg, do ponto de vista espírita, não pode ser melhor conduzida do que por estas palavras, extraídas de seu diário:  “Todas as afirmações em matéria de teologia são, como sempre foram, arraigadas no cérebro e dificilmente podem ser removidas;  e enquanto aí estiverem, a verdade genuína não encontrará lugar”.  Era ele um grande vidente, um grande pioneiro do conhecimento psíquico e sua fraqueza reside naquelas mesmas palavras que escreveu.
A generalidade dos leitores que quiserem ir mais adiante encontrará os mais característicos ensinos de Swedenborg em suas obras:  “O Céu e Inferno”, “A Nova Jerusalém” e “Arcana Coelestia”.  Sua vida foi admiravelmente descrita por GarthWilkinson, Trobridge e Brayley Hodgetts, presidente da Sociedade Inglesa Swedenborg.  À despeito de todo o seu simbolismo teológico, seu nome deve viver eternamente como o primeiro de todos os homens modernos que descreveram o processo da morte e o mundo do além, o que não se baseia no vago extático e nas visões impossíveis das velhas igrejas, mas corresponde atualmente às descrições que nós mesmos obtemos daqueles que se esforçam por nos trazer uma idéia clara de sua nova existência.

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